Este modelo dominante é impregnado pela economia clássica, com uma visãoliberal do capitalismo, cujo marco maior é a obra de Smith (1983) publicadaoriginalmente em Londres em março de 1776. Nela Smith explana sobre a riquezadas nações como sendo originada do aumento da produtividade da mão de obra, ouseja, o trabalhador produzindo mais em um determinado período de tempo, colocandoo clássico exemplo a fábrica de alfinetes. A maior conquista de mercados por umanação irá resultar em maior especialização da mão de obra, o que irá resultar em umanação mais rica, em contraponto ao modelo mercantilista, trazendo um pensamentomais sistemático para a economia, com efeitos nas estruturas organizacionais, estasresponsáveis pela efetiva transformação do meio e dos recursos naturais.O capitalismo não é, evidentemente, a solução definitiva para todos osproblemas econômicos. Ao aliar-se ao ideal do livre mercado, o capitalismo ensejauma série de debates sobre a efetiva liberdade do mercado que marcam, inclusive, asdiscussões contemporâneas. Como aponto Polanyi (2012, p. 282):