“LUIS MATHEUS MAYLASKY, VISCONDE DE SAPUCAHY”, vol. 1.º, de Antonio Francisco Gaspar e Aluísio de Almeida - Jornal Correio Paulistano
Jornal O Estado de S. Paulo
30 de Agosto de 1970, domingo
Recusa fez surgir Sorocaba - O Estado de São Paulo. São Paulo Pelo que afirmou Sérgio Coelho num artigo escrito para O Estado de São Paulo, e publicado em 1970, chegou aqui em 1865 acompanhando um amigo seu, Luís Mateus Maylasky, húngaro, que por sua vez imigrou quase banido “após bater-se em duelo fatal com um nobre da côrte”, o que nos faz supor que ambos tenham deixado a Europa por uma razão comum, envolvendo política e violência. Por terem sido recomendados ao superior da Ordem de São Bento, dirigiram-se à Sorocaba, onde esse monge estava residindo. Originário de uma antiga família aristocrática pomerana, em que há um ramo detentor do título de conde e outro do de barão, Puttkammer tinha uma parente casada com Príncipe de Bismarck (1815-1898). Uma prima sua, Johanna (1824-1894), irmã do homem de estado Robert Viktor von Puttkamer (1828-1900), ministro da Instrução Pública da Prússia (1879). Segundo a neta, Hermann falava sete línguas, entre elas russo, inglês e francês.
Trouxe com ele para o Brasil quatro filhos do seu primeiro casamento: Carlos, Luís (?-1963), Jorge e Carlota (?-1950). Aqui se casou novamente com Agnes, de Berlim, que lhe deu mais dois filhos, um dos quais Wolfgang, pai de D. Helena. Os filhos do primeiro casamento não se davam com os meios-irmãos, pois “tinham o nariz empinado”. De sua vida profissional pouco se sabe: < com Maylasky, construiu a estrada de ferro Sorocabana, entre 1870 e 1875, e seu prolongamento, em 1899; projetou para um negociante suíço-alemão estabelecido na Corte, Frederico Glette, o Grande Hotel, de São Paulo (1876-1878); para esse mesmo cliente arruou os Campos Elísios(1879); pertenceu ao corpo técnico da ferrovia Rio-Clarense; em 1892 era vereador em São Carlos do Pinhal e finalizou a construção do palacete de Elias Chaves (1893-1899), nos Campos Elísios.Faleceu em Ribeirão Preto em 1917.
Adalberto Coutinho de Araújo Neto
2006
Entre a revolução e o corporativismo: A experiência sindical dos ferroviários da E. F. Sorocabana nos anos 1930
Arquivo Histórico Municipal (SP)
30 de Junho de 2009, domingo
O antigo Beco da Lapa e o Grande Hotel - Informativo do Arquivo Histórico Municipal - Ano 4 N.24* Para se responsabilizar pelo projeto e construção do Grande Hotel, foi escolhido um engenheiro de nacionalidade alemã chamado Hermann von Puttkammer (1842-1917). Conforme as informações de familiares obtidas no já recuado ano de 1993, Puttkammer fora um estudante de escola militar, tendo vindo para o Brasil fugido de seu país por razões mal esclarecidas. Consta que Puttkammer apresentava marcas pelo corpo, motivadas talvez “por algum castigo recebido por ter tomado parte num levante de estudantes”. Pelo que afirma Sérgio Coelho num artigo escrito para O Estado de São Paulo, conservado no arquivo do Instituto Martius-Staden, Puttkammer chegou aqui em 1865 acompanhando um amigo seu, Luís Mateus Maylasky (1838-1906), depois Visconde de Sapucaí (título nobiliárquico concedido por monarca português). Húngaro de origem judaica, Maylasky, por sua vez, imigrou quase banido “após bater-se em duelo fatal”, o que nos faz supor que ambos tenham deixado a Europa por uma razão comum.
Por terem sido recomendados ao superior da Ordem de São Bento, dirigiram-se à Sorocaba, cidade onde esse monge residia. Originário de uma antiga família aristocrática pomerana, detentora de título de barão, Puttkammer era primo por afinidade do Príncipe de Bismarck (uma prima sua, Johanna, irmã do homem de estado Robert von Puttkammer, era esposa do chanceler alemão). De acordo com sua neta, D. Helena Xavier, falava sete línguas, entre elas russo, inglês e francês. Trouxe com ele para o Brasil quatro filhos do seu primeiro casamento, de três dos quais conhecemos o nome: Carlos, Luís e Jorge. Aqui casou-se novamente com Agnes, de Berlim, que lhe deu mais dois filhos, um dos quais, Wolfgang, pai de D. Helena. Na verdade, os filhos do primeiro casamento não se davam com os meios-irmãos, pois “tinham o nariz empinado”, contou-nos D. Helena.
Capital Aberto
2021
100 Personalidades Da História Do Mercado De Capitais Brasil O húngaro Luiz Matheus Maylasky emigrou para São Paulo em 1865 com a roupa do corpo. Do Mosteiro de São Bento, seu primeiro abrigo, seguiu para Sorocaba, onde se dedicou ao comércio de algodão. Lá, fundou e dirigiu por dez anos a Estrada de Ferro Sorocabana.Durante o encilhamento, já no Rio de Janeiro, Maylasky especializou-se no lançamento de ações de ferrovias. Foi fundador da Estrada de Ferro Montes Claros; incorporador da Ferrovia da Vitória; diretor da Estrada de Ferro Sul Paulista; e gestor da Viação Férrea Sapucahy, que pretendia ligar o bairro bairro de Botafogo a Angra dos Reis pela costa. [p. 33]
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.