O assassinato cometido por Getúlio Vargas e seus irmãos em Minas Gerais
7 de junho de 1897, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Um processo escrito com caneta tinteiro revela um assassinato cometido por Getúlio Vargas e seus irmãos, Viriato e Protásio, desconhecido pela maioria dos brasileiros.
O crime, que envolveu figuras da política brasileira, como Antônio Augusto de Lima (ex-governador de Minas), Júlio Castilho (ex- governador do Rio Grande do Sul) e Walfrido dos Mares Guia (avô do ex-ministro), ocorreu em 7 de junho de 1897, em plena transição da capital de Ouro Preto para Belo Horizonte.
Com 14 anos de idade, Getúlio Vargas, que foi presidente do Brasil por 15 anos, e seus irmãos mais velhos vieram estudar no Gymnasio Mineiro.
Getúlio era recém-chegado quando os Vargas provocaram uma briga entre gaúchos e paulistas que resultou na morte, com dois tiros, do estudante de direito Carlos Almeida Prado Júnior, descendente de uma poderosa família de São Paulo.
Tiroteio na rua
Toda a confusão começou na Rua do Rosário: os Vargas foram ridicularizados pelo grupo paulista. O segundo confronto ocorreu na noite do mesmo dia. Depois de muitos pescoções, começaram o tiroteio.
Carlos de Almeida Prado foi atingido com dois tiros no peito, morrendo três dias depois. Na confusão, o irmão mais velho do ex-presidente, Viriato, também foi atingido no braço.
Sem julgamento
Protásio foi preso, mas solto um tempo depois por decisão do juiz Antônio Augusto de Lima, já que inúmeras testemunhas não o reconheceram. Pelo mesmo motivo, ele sequer chegou a ir a julgamento. Já Getúlio e Viriato Vargas fugiram e se esconderam.
A testemunha
O estudante de direito Walfrido Mares Guia foi testemunha de acusação. Em depoimento, relatou que o autor dos disparos teria sido Getúlio, irmão menor de Viriato: “No dia do conflito, estava presente Viriato e seu irmão menor que efetuou os disparos”, disse.
Pressão do general
O processo instaurado pelo juiz substituto Alfredo da Costa Guimarães, que decretou a prisão dos irmãos Vargas, foi transferido para o titular, que era Augusto de Lima.
Após receber a visita do pai dos acusados, o general Manoel Nascimento Vargas e de Júlio Castilho, ex- governador do Rio Grande Sul, o processo tomou outro rumo. Augusto de Lima encerrou a ação sem o julgamento dos réus.
Indignação
O sobrinho de Carlos Almeida Prado Júnior, o advogado Fausto de Almeida Prado Penteado, escreveu uma carta em 15 de janeiro de 1930, descrevendo o crime e manifestando a indignação de sua família com a possibilidade de Getúlio Vargas ser empossado Chefe do Governo Provisório.
“Os parentes de Carlos Almeida não darão votos e apoio a um dos homicidas de meu saudoso tio”, acusa o advogado.
Favorecimento
Fausto relata detalhes do homicídio e alega que o fato foi deturpado por vários anos para favorecer os Vargas. “A fim de que seja melhor esclarecido um crime de homicídio, acobertado até hoje por elementos influentes na política de Minas Gerais e do Brasil”, justifica.
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