Mário Kozel Filho, o soldado morto por um atentado terrorista
26 de junho de 1968, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Imagens (1)
•
•
Durante a ditadura militar, a organização política realizou um ataque ao Quartel General do II Exército, que resultou na morte do militar de 18 anos
Na madrugada do dia 26 de junho de 1968, uma grande explosão foi escutada no bairro do Ibirapuera, em São Paulo. Uma caminhonete havia sido arremessada no Quartel General do II Exército, batendo em um poste e explodindo os 20 quilos de dinamite em seu interior. Tratava-se de um ato terrorista.
O ataque foi planejado por militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organização de esquerda que resistia à ditadura militar de maneira radical. Acelerando o carro, o motorista se jogou para fora antes de colidir na entrada do quartel, fugindo para longe em um dos três fuscas que participavam da ação.
O jovem
Naquela noite, quem estava de guarda no quartel era o soldado nº 1803 do 4° Regimento de Infantaria, Mário Kozel Filho. Prestes a completar 19 anos, Mário cumpria o serviço militar obrigatório desde janeiro, planejando deixar o serviço no final do ano. Seu plano era voltar a trabalhar na Fiação Campo Belo, indústria da qual seu pai era gerente.
O jovem ocupava outro posto naquela noite, na Rua Abílio Soares. Mas, devido ao frio, ele pediu para trocar de lugar com o soldado José Relva Júnior alguns minutos antes do ataque, que começou às 4h30 do dia 26 de junho. Na Avenida Marechal Estênio Albuquerque, um veículo acelerava em direção aos fundos do Quartel-General do II Exército.
Foi Relva Júnior quem primeiro identificou movimentações suspeitas na caminhonete, atirando nos pneus para que ela parasse. Conforme conta o site do Comando Militar do Sudeste (CMSE), após seis tiros, o carro bateu em um poste, o que fez com que ele capotasse ao menos duas vezes. Isso fez com que o motorista saltasse do veículo antes da hora, impedindo que ele entrasse diretamente no quartel.
O homem, que estava dentro do veículo, o abandonou em movimento e correu em direção a outro carro da organização, que o aguardava. Como consequência, o carro-bomba, lançado por Diógenes José Carvalho de Oliveira, Pedro Lobo de Oliveira e José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, atingiu a parede do quartel.
Kozel Filho se aproximou do local do choque, com o objetivo de socorrer uma possível vítima. Foi quando o carro explodiu, atingindo uma área de 300 metros — e deixando o soldado em pedaços. Além dele, outros seis militares se feriram gravemente durante o atentado.
Depois da ação
O ato que causou a morte do jovem militar, o ferimento de mais seis e os danos Quartel-General do II Exército foi posteriormente atribuído à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Os motivos para o atentado foram explicados trinta anos depois pela ex-integrante do VPR, Renata Ferraz.
Segundo ela, alguns dias antes da ação tomar forma, o grupo tinha roubado armas de um hospital militar, o que levou o comandante do II Exército, general Manoel Rodrigues Carvalho de Lisboa, a desafiar os guerrilheiros a entrar nos quartéis dele.
Aceitando a provocação, o grupo resolveu lançar um carro-bomba no quartel. De acordo com Renata, os integrantes se penitenciaram por aceitarem a provocação do general.
Uma informação importante sobre o evento é que a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, não teve participação no atentado. No ano passado, o Estadão verificou a informação após notícias falsas circularem no Facebook em redes bolsonaristas alegando que a política estava envolvida no atentado.
O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC ), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), descreve que Rousseff integrava, na verdade, o Comando de Libertação Nacional (Colina), grupo guerrilheiro que passou a agir junto com a VPR apenas um ano depois da ação, em 1969.
O Estadão também confirmou que não existem evidências de que a ex-presidente tenha atuado em ações armadas de maneira geral durante a ditadura militar.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.