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Falecimento de Inezita Barroso
    8 de março de 2015, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Cornélio Pires, de Tietê, foi o primeiro homem a gravar modas de viola. Vinte e três anos depois, em 1951, a paulista Inezita Barroso seria a primeira mulher a emprestar sua voz, afinada e potente, à música caipira. Mas não é apenas por causa desse feito que a artista paulistana se tornaria uma das principais referências da cultura popular brasileira.Cantora, instrumentista, atriz, folclorista e apresentadora de televisão, Inezita Barroso morreu na noite de domingo aos 90 anos, em virtude de insuficiência respiratória aguda. Ela estava internada desde o dia 19 de fevereiro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O corpo da artista foi velado ontem, durante todo o dia, na Assembleia Legislativa de São Paulo, e o sepultamento ocorreu no final da tarde, no Cemitério Gethsêmani, na capital.Sem nunca ter feito concessões à sua postura artística, ela lançou 80 discos, nove filmes e durante 35 anos foi apresentadora do programa Viola, minha viola, da TV Cultura.O compositor e pesquisador da cultura popular Valter Silva lamenta a "perda física" da artista, com quem teve a oportunidade de dividir os palcos nos anos de 2012 e 2013. "A gente lamenta a saudade que ela vai nos deixar, mas a arte, a música e a alegria dela fica na gente e vai se perpetuar para as próximas gerações", afirma.Fundador da companhia Tempo de Brincar, formado em parceria com a esposa Elaine Buzato, Silva lembra que o último show de Inezita Barroso em Sorocaba ocorreu em 12 de outubro de 2012, na condição de convidada do projeto Ô de casa, do Sesc. "E foi um show muito especial para nós e para ela", comenta, detalhando que a filha única da artista, Marta Barroso, médica e moradora de Sorocaba, estava na plateia junto de vários netos e bisnetos da cantora.Silva acrescenta que durante toda a turnê Canções de acordar raízes, que circulou até o fim de 2013, Inezita esbanjava bom humor e manifestava o desejo de desenvolver novos projetos - sempre em defesa da cultura caipira. "Ela tinha uma energia muito forte e sempre falava dos sonhos e dos planos", acrescenta.À frente do mais antigo programa de música da televisão brasileira, o Viola, minha viola, da TV Cultura, Inezita Barroso gravou mais de 1.500 edições, sempre com o intuito de manter viva a música de raiz, as lendas e danças folclóricas. A apresentadora se opunha à presença de guitarras elétricas e teclados em seu programa, além de alfinetar os conglomerados culturais. "É ridículo ver um personagem do campo falando com sotaque carioca", ela disse, há 5 anos.Como cantora, os dois maiores sucessos de Inezita, Moda da pinga, de Cunha Jr, e o Ronda, de Paulo Vanzolini, compõem o segundo disco, gravado em 1953. Em 1958 gravou outra canção que ficaria presente no imaginário popular brasileiro de várias gerações: Lampião de gás.Defensora do tropeirismoO historiador sorocabano José Rubens Incao também lamenta a morte da artista que, segundo ele, dedicou sua vida na defesa e na divulgação da cultura oriunda do interior paulista. Prova disso, assinala ele, é que Inezita participou de diversas edições da tradicional Semana do Tropeiro de Sorocaba. "A presença dela em Sorocaba era constante, tanto para se apresentar como para pesquisar", afirma.Responsável pela criação da Semana do Tropeiro, a professora e historiadora Vera Ravagnani Job detalha que Inezita participou da primeira edição, realizada há 48 anos. "A primeira vez ela veio para assistir à festa. Depois, por várias vezes, ela voltou para fazer shows", lembra.A última vez que Inezita Barroso se apresentou na programação da Semana do Tropeiro de Sorocaba foi em 2006. Em consulta ao acervo fotográfico do Museu Histórico Sorocabano, os registros mais antigos da artista são datados de 1971, em visita ao Casarão de Brigadeiro Tobias e em show, realizado na Praça dos Tropeiros na avenida São Paulo. Entretanto, José Rubens Incao acredita que Inezita tenha visitado Sorocaba anteriormente, já na condição de pesquisadora do folclore e da cultura popular, possivelmente entre as décadas de 1950 e 1960. "Um dos grandes folcloristas daquela época era Rossini Tavares de Lima, que era de Itapetininga mas dava aulas em Sorocaba. Muitos pesquisadores da capital vinham atrás dele, por isso acredito que a Inezita também tenha conhecido Sorocaba já nessa época", defende.Em Inezita Barroso Rainha da música caipira, biografia escrita por depoimento ao jornalista Carlos Eduardo Oliveira e publicada no ano passado, Inezita conta que decidiu pela vida artística após assistir a um show de Carmem Miranda, mas teve de enfrentar a resistência dos pais conservadores. Vinda da classe média alta paulistana, ela detalha que começou a descobrir os ritmos (catira, cateretê, chamamé) e as canções do universo caipira enquanto passava férias no interior paulista, em uma fazenda pertencente aos seus avós. (Com Estadão Conteúdo)



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.