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Autor de triplo homicídio emprestou R$ 5 mil dois dias após o crime
    11 de junho de 2019, terça-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Após assassinar a tiros o genro Rafael Miguel e seus pais,João Alcisio Miguel, 52 anos, e Miriam Selma de 50 anos no dia 9 de junho de 2019, Paulo Cupertino passou por diversas cidades durante a fuga.

Para escapar da policia, Paulo Cupertino não agiu sozinho. O inquérito traz dois nomes importantes nessa história: Eduardo José Machado e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora.

Eduardo José Machado, o ‘Eduardo da Pizzaria’, é amigo antigo de Cupertino e dono de uma pizzaria, na mesma região onde ele vivia, na Zona Sul de são Paulo. Já Wanderley Antunes Ribeiro Senhora mora em Sorocaba.

Há 16 anos, Eduardo da Pizzaria apresentou Cupertino a Wanderley. Segundo as investigações, logo depois de ter matado Rafael e os pais, Cupertino pediu ajuda para Eduardo da Pizzaria.

A polícia periciou o celular de Eduardo e identificou a troca de mensagens entre eles. O outro amigo Wanderley, que vive em Sorocaba, também participou dessa troca de mensagens. O assunto era: como ajudar o amigo a fugir e quanto ele precisava de dinheiro?

Eduardo da Pizzaria prestou depoimento no dia 18 de junho de 2019, nove dias apos o crime cometido por Cupertino. Ele declarou que recebeu uma ligação do amigo dizendo: "Fiz merda, arruma um advogado pra mim".

Mais tarde, Cupertino voltou a ligar perguntando: "Você já arrumou um advogado? Eu matei três pessoas".

No depoimento na delegacia, Eduardo ainda falou sobre a picape que Cupertino usou durante a fuga. A polícia queria saber por que o carro estava no nome do Eduardo, se quem estava dirigindo era o Cupertino.

Eduardo alegou que vendeu o carro ao amigo oito meses antes do crime e que recebeu a última parcela do pagamento em maio de 2019, mas que não havia feito a transferência ainda.

Três dias depois do assassinato, Cupertino voltou a procurar o Eduardo da Pizzaria. Desta vez, de um número desconhecido e pedindo mais coisas.

Cupertino mais uma vez implorou para Eduardo arranjar um advogado e pediu para o amigo a quantia de R$ 5 mil. Eduardo se defende e afirma que desligou o telefone e não mandou o dinheiro ao amigo.

Fuga para Sorocaba

É aí que entra o segundo amigo de Cupertino, o Wanderley. Porque logo depois do assassinato, no mesmo dia, Cupertino foi ao encontro de Wanderley em Sorocaba.

Momentos após o crime, a mulher de Eduardo telefonou para Wanderley e disse que o amigo Paulo Cupertino estava na Rodoviária de Sorocaba.

Ela não deu muitos detalhes, pela ligação, mas disse que Paulo Cupertino tinha feito algo errado em São Paulo e por isso foi para Sorocaba, e que era para Wanderley buscá-lo na rodoviária da cidade. Imediatamente, Wanderley chegou ao local.

Os dois amigos se encontraram. Paulo Cupertino também não deu muitos detalhes do que tinha cometido na capital paulista. Mas disse que tinha dado alguns tiros.

Wanderley então seguiu com o amigo no carro até a casa dele. Na casa de Wanderley, distante aproximadamente 20 minutos da rodoviária, o amigo entregou a Paulo Cupertino o telefone da própria mãe.

Cupertino queria se comunicar com alguém. Fez a ligação, depois tomou um banho, e Wanderley entregou a ele uma camiseta, um moletom e uma mochila.

Por volta das 21h, Paulo Cupertino disse que queria se abrigar na casa de uma amiga na cidade de Águas de São Pedro, a cerca de 130 km.

Um ano após ter ajudado Cupertino, Wanderley não mora mais em Sorocaba. A casa onde ele morava está para alugar e, segundo informações, Wanderley estaria morando em São Paulo e trabalhando como motorista de aplicativo.

Águas de São Pedro

Ainda no dia 9 de junho, no final da noite, Wanderley e Cupertino chegaram na cidade de Águas de São Pedro.

Paulo Cupertino foi até o município procurar por uma amiga, uma líder espiritual, ele veio pedir abrigo a esta mulher, mas segundo o relato de Wanderley no depoimento, ela teria negado abrigo a Cupertino, inclusive deu uma bronca nele e disse que Paulo deveria se entregar a policia.

Em entrevista à Record TV, a mulher negou ter recebido Paulo Cupertino. "Nem pensar que eu recebi o Paulo aqui”, afirmou.

“Tanto que no dia que eu soube fiquei mesmo chocada, porque a gente se conhecia lá em são Paulo. E meu irmão veio aqui e tudo, eu falei não vou receber, e ele nem apareceu aqui." Ela confirmou que conheceu Wanderley.

Pernoite em hotel

Wanderley disse ainda que no dia 9 os dois saíram de Águas de São Pedro e seguiram por aproximadamente 200 km ate uma outra cidade que Wanderley não lembra o nome.

Ele diz que se esqueceu. O plano era pedir ajuda para um outro amigo que também negou ajuda. Cupertino precisou dormir neste dia num hotel.

No dia seguinte, 10 de junho, com o celular emprestado da mãe de Wanderley, Cupertino teria mandado a mensagem para o amigo Eduardo, em São Paulo, pedindo os R$ 5 mil.

Já no dia 11 de junho, Wanderley afirma ter ido pessoalmente até a casa de Eduardo, em São Paulo, para pegar os R$ 5 mil, e retornado no mesmo dia para Sorocaba.

É importante lembrar que, também no dia 11, um depósito de outros R$ 5 mil foi feito por Eduardo na conta de Wanderley, segundo as investigações da polícia, dinheiro que Wanderley alega não ter relação com a fuga de Cupertino, e sim, tratar-se de "um negócio de um carro com Eduardo".

Campinas

No dia 12 de junho, três dias após o crime, Wanderley conta que Paulo Cupertino ligou avisando que estava em Campinas, cidade a apenas uma hora da capital paulista.

Wanderley foi então de carro ao encontro do amigo, segundo ele em frente a um mercado, que também alega não lembrar o nome. De lá, os dois seguiram juntos até rodoviária da cidade.

Na rodoviária de Campinas, Wanderley afirma que Cupertino ficou sentado na plataforma enquanto ele comprava uma passagem de ônibus utilizando o próprio nome para a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso, já perto da divisa com o Paraguai, e entregue a Cupertino.

Segundo ele, o amigo Paulo seguiu no ônibus de viagem, o qual ele informou não se lembrar a que empresa pertencia, sozinho, levando inclusive a carteira de habilitação de Wanderley.

Antes, Cupertino teria retirado o chip do celular emprestado da mãe de Wanderley, o destruído e devolvido o aparelho para o amigo. Wanderley quebrou o aparelho, e em seguida, o jogou fora na rodoviária.

Este teria sido o ultimo contato que teve com Paulo Cupertino. Wanderley disse também que os contatos com Eduardo da Pizzaria continuaram porque são amigos.

Ele ainda falou que durante todo o tempo em que esteve com Cupertino, foi ameaçado. Segundo Wanderley, Cupertino estava sempre armado.





Dandara*
Data: 01/01/1694
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(m)(ez)


ID: 6288


  


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