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    12 de março de 1997, quarta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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São Paulo, quarta, 12 de março de 1997.Texto Anterior | Próximo Texto | ÍndicePainel ruralSaúde ruralA CPMF acabou fortalecendo indiretamente a estrutura de apoio à comercialização da safra agrícola, segundo o Banco do Brasil, que dispõe este mês de R$ 600 milhões para o crédito rural.Apoio ao milhoA área de crédito rural do Banco do Brasil pretende apoiar principalmente a comercialização de milho nesta safra.Preço baixoA CNA está monitorando os preços pagos aos produtores de milho para encaminhar ao governo levantamento dos locais onde a comercialização não está atendendo aos preços mínimos oficiais.Colheita adiantadaA colheita de soja começou adiantada no Brasil, segundo a Safras & Mercado.Até o final do mês passado, os produtores haviam colhido 8% da safra estimada, índice recorde. No mesmo período de 1996, apenas 4% da safra havia sido colhida.Um ano sem aftosaSão Paulo está comemorando um ano sem registrar focos de febre aftosa. Desde 71, quando começou a ser feito o mapeamento, o Estado não passava um ano sem registrar a doença. O rebanho paulista tem 12,7 milhões de cabeças.Terminal privativoA Ceval está operando o primeiro terminal privativo para a exportação de carnes do país, em Itajaí, Santa Catarina.ExportaçõesForam investidos US$ 15 milhões.O primeiro embarque foi realizado na semana passada para a Rússia, num carregamento de 1.000 t de carne de frango.Leite de arrozEmerson Fittipaldi e Gary Smith, nutricionista criador do programa de reeducação alimentar 7 Day Diet, lançaram no Brasil esta semana o Rice Milk, leite de cereal.Pinto de corteProdutores de pintos de corte iniciaram o ano produzindo 226,3 milhões de cabeças em janeiro último, volume 1,97% superior ao registrado em dezembro de 96.Os números correspondem a frangos que foram abatidos entre a segunda quinzena de fevereiro e a primeira quinzena de março.Caravana da laranjaUma caravana de citricultores de São Paulo sairá no mês que vem para avaliar a extensão dos prejuízos causados pelas geadas à produção de laranja na Flórida (EUA). Informações pelo telefone (019) 561-3244.Texto Anterior | Próximo Texto | ÍndiceCopyright 1997 Empresa Folha da ManhãGo Where – Lifestyle e GastronomiaJoão Appolinário e o império chamado PolishopRedação Redação6 anos atrás

A Polishop começou com a venda de uma dieta pela TV e se tornou uma gigante do mercado de infocomerciais – com mais de 600 produtos à venda pela TV, web, telefone e até em mais de 200 lojas em shoppings, com planos de abrir uma loja por semana até o fim do ano. Seu idealizador, João Appolinário, entra na linha para explicar o fenômeno

Por Leonardo MillenFotos Wellington Nemeth

Quem gosta de zapear pelos canais de TV ou passear pelos shopping centers da vida certamente conhece a marca Polishop – a loja que oferece “produtos revolucionários, inovadores”, que sepropõem a facilitar ou transformar sua vida.

São equipamentos de ginástica domésticos que fazem você perder dezenas de quilos com pouco esforço, fritadeiras que não usam óleo, grills elétricos que fazem cortes de churrascaria, ferros de passar que não queimam a roupa e por aí vai.

Longe de ser um “1406” – aqueles Infocomerciais de TV na década de 1990 que durante cinco minutos vendiam um produto meio maluco, como meias que não desfiavam ou facas que cortavam até latas de cerveja –, a Polishop conseguiu aperfeiçoar o formato e hoje é um verdadeiro case de marketing brasileiro, que deveria ser estudado por PhDs ao redor do mundo.

Fundada em 1991, atualmente a empresa vende 600 produtos, 90% deles exclusivos. Mantém 3 mil funcionários que põem para funcionar desde seu moderno Call Center – que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana – até estúdios de TV próprios, onde são produzidos filmes e programas com qualidade digital, alta definição e até em tecnologia 3D.

A Polishop é a maior anunciante da TV brasileira, com mais de 150 horas diárias de infocomerciais.

Fora isso, a empresa produz mensalmente mais de 1,5 milhão de revistas que funcionam como um catálogo dos produtos oferecidos, além de manter uma rede com 211 lojas (próprias) e 10 quiosques espalhados pelos principais shopping centers do Brasil.

E está em curso a meta de abrir 50 lojas até o fim do ano, ou seja, quase uma por semana. Isso sem falar de uma eficiente estrutura de logística para atender pedidos de qualquer domicílio brasileiro ao alcance das lojas.

No comando desse império está não um grupo e sim um único empresário: João Appolinário, um paulista de 55 anos, falante, simpático, inteligente e muito seguro. Qualidades que o fizeram chegar onde chegou.

O começo

Todo empresário de sucesso tem em sua história um momento em que apostou, tomou uma decisão ousada que mudou totalmente a sua vida. João Appolinário não foge à regra.

Sua escola no mundo dos negócios foram as concessionárias de veículos Ford e Honda da família, no ABC paulista.

“Lá aprendi, sem me dar conta, o conceito de multicanal. Uma concessionária oferece produtos novos a cada ano, além de acessórios, serviços, oficina, seguros, enfim, atende a diversas demandas dos clientes”, afirma João Appolinário, no começo do bate-papo na sede da empresa, em São Paulo.

Ele poderia ter seguido a carreira nas empresas da família, mas, inquieto, aventurou-se em voos solos. Tentou o ramo de confecção, depois uma rede de fast-food chinesa até que emplacou uma sociedade de sucesso na rede de academias de ginástica Runner.

Tudo estava indo bem até que, em 1994, o amigo Gugu da Cruz, genro de Emerson Fittipaldi, convidou João Appolinário para trazer ao Brasil um produto que fazia o maior sucesso nos Estados Unidos: o Seven Day Diet, revolucionária dieta sob a forma de shake criada pelo nutricionista Gary Smith.

Fittipaldi topou entrar de sócio, só emprestando sua imagem, sem colocar um tostão. Capital inicial previsto: US$ 1 milhão. João Appolinário enxergou a oportunidade.

Vendeu sua participação na Runner para o sócio e entrou no negócio que se transformaria na Polishop.

A operação começou em 1999 e, em apenas seis meses, com estratégia maciça de anúncios na TV e em revistas, suportadas por um call center 24h, recuperou o investimento com um lucro tão absurdo que a empresa só tinha um caminho: trazer novos produtos com o mesmo perfil.

“Todo bom negócio tem que dar certo no primeiro dia. E o que dá resultado não falta capital para se investir”, diz.

Produtos de sucesso

A receita do “Seven Day Diet” foi emblemática. Os produtos exclusivos que a Polishop vende desde então precisam “agregar valor”, serem absolutamente “revolucionários” e trazerem melhoria para a vida de seus consumidores.

Se eles enxergam esses benefícios no produto, dispõem-se a pagar por ele muito mais do que os similares do mercado.

Outra característica Polishop são produtos inovadores, muitos deles desenvolvidos por marcas famosas e tradicionais da indústria que enxergam na empresa o canal perfeito para lançarem suas novidades.

Antes de chegar às telas de TV, às lojas e revistas, cada produto Polishop é avaliado em seu potencial de consumo e seus diferenciais.

Um comitê da empresa testa vários deles e seleciona alguns que são testados pelo próprio Appolinário, uma vez que são lançados de dois a três novos produtos a cada semana. “Os que emplacam ou mostram aceitação permanecem, os demais são descartados.

Mantemos uma média de 600 produtos no nosso portfólio de vendas. A ideia é trazer sempre inovações e novidades para os nossos consumidores”, explica Appolinário.

Ele adora bater na tecla de que seu negócio é lançar tendências, soluções para se viver melhor. Por isso, além da criteriosa escolha dos produtos, ele promove e incentiva que os consumidores os experimentem nas lojas.

“As pessoas não sabem se o produto funciona ou não. A gente precisa demonstrar o produto. Muitas vezes elas nem se davam conta de que tinham um problema até que a gente mostra a solução”, explica.

Como explicar que um produto Polishop pode custar até cinco vezes mais que um produto similar? Exemplo? Um ferro de passar Philips/Walita comum custa R$ 265. O modelo da Polishop, R$ 1.200.

“O benefício tem valor. Facilitamos em dez vezes no cartão porque o benefício tem de caber no bolso”, explica Appolinário, com outra de suas frases de efeito.

Apesar de mais cara, os números mostram que o consumidor aprova a marca. O Grill George Foreman estreou no Brasil via Polishop em 2004. Dois anos depois, a empresa vendia um milhão de unidades do grill por ano.

“Hoje, grill virou uma categoria de produto nas lojas”, comemora Appolinário. Segundo ele, o juicer foi pelo mesmo caminho, com vendas de um milhão de unidades/ano.

Mas, atualmente, o campeão é a fritadeira Air Frier, que dispensa óleo, com vendas de dois milhões de exemplares por ano. O sucesso é tamanho que fabricantes de outras marcas estão produzindo versões. Vai virar categoria.

“A Polishop é uma grande aliada da indústria porque lançamos inovação. Por isso temos parceiros como a Philips Walita. Se a concorrência fabrica uma cópia, e quebra a patente, o problema não é nosso, mas da indústria fabricante”, ressalta.

Nada de franquia

Appolinário é um empresário diferente. Para conseguir gerir o império que criou, trabalha 12 horas por dia. E se arrepia só de ouvir falar em franquias.

Segundo ele, o modelo de negócios da Polishop só é o que é pela integração dos diversos canais geridos de maneira exclusiva. E exemplifica: “Digamos que o cliente viu o produto na TV e se encantou.

Pode ligar e comprar na hora. Mas se ele ficou meio indeciso, pode ir ao shopping assistir a uma demonstração e experimentar. Se ele não quiser comprar ali, pode levar a revista para casa e ficar namorando o produto.

Até que ele liga para o Call Center para comprar. Ele pode esperar a entrega ou, se desejar, retirar o produto na loja mais próxima.

É tudo integrado. Como é que eu faria isso em um modelo de franquias? Não poderíamos concorrer com os nossos próprios franqueados. Não tenho nada contra as franquias, mas para nós não daria certo”, explica Appolinário.

Ele destaca o pioneirismo da Polishop em atender o perfil do cliente moderno. “Somos uma empresa omini channel.

Ou seja, atendemos o cliente do jeito que ele quiser, quando ele quiser, a hora que ele quiser, através de todos os pontos de contato: site próprio, loja física, aplicativos para celulares e rede social, call center e representantes de vendas 24 horas por dia sete dias por semana. É o cliente quem decide.

O modelo do comerciante linear que fica esperando o cliente entrar na loja está com os dias contados”, defende.

O modelo implantado nas lojas de shopping também merece destaque. O cliente pode experimentar tudo, sentar na cadeira, andar na esteira, frisar o cabelo sem o compromisso de comprar. “Eu quero que o nosso cliente se sinta em casa, num ambiente gostoso.

Certa vez, uma cliente entrou na loja e perguntou se podia experimentar a fritadeira Airfryer, que não usa óleo. Ela abriu a bolsa, tirou um saco plástico cheio de camarão temperado e colocou para fritar.

Resultado: comprou duas, uma para ela e outra para a filha fritar camarão sem que a casa ficasse cheirando”, conta, orgulhoso.

É por essas e outras que a Polishop também comemora outro feito: tem clientes fiéis. “Depois que eles entendem o nosso conceito e o tipo de produto que oferecemos, eles não vão embora”, comemora João Appolinário.

A combinação entre uma boa carteira de clientes e as vendas de impulso fazem a Polishop crescer dois dígitos por ano, mesmo em anos difíceis.

Appolinário considera que seu modelo omini channel é o que mais se aproxima do consumidor de hoje e do futuro.

Em vista disso, a Polishop está lançando um aplicativo para celular para que o cliente possa captar o key code do produto anunciado na TV ou na revista e comprar pelo celular. “Eu gosto de inovar.

Por outro lado, também adoro ficar do lado de fora de uma loja vendo os clientes experimentarem os produtos.Me sinto feliz porque gosto do que faço”.

Categorias: Sem categoriaTags: Edição 13, Franquia, João Appolinário, Lojas, Polishop, Produtos, tvDeixar um comentárioGo Where – Lifestyle e GastronomiaIr para o topo



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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.