28 de outubro de 1968, segunda-feira Atualizado em 28/10/2025 14:47:24
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A história da saudosa Honda CB 750 tem início nos anos de 1960, mesclando o furor do mercado por máquinas de grande cilindrada com as experiências da Honda nas pistas de corrida não só de motocicletas, mas da fórmula 1 também.
Já faziam muito sucesso as americanas Harley Davidson com seus motores V Twin de 1.300 cilindradas e as inglesas Triumph com seus motores de dois cilindros paralelos de 750 cilindradas.
A Honda já disponibilizava no mercado a CB 450 bicilíndrica com duplo comando de válvulas e que era capaz de atingir quase 180 km/h, mas só a alta velocidade não encantava os americanos, que era o principal e mais forte marcado da época, mas que exigia motocicletas grandes e com motores de grande capacidade cúbica.
Intrigado com a situação o próprio fundador e dono da marca da asa, Soichiro Honda, viajou até a Suíça em busca de respostas.
Daí surgiu a ideia de um novo projeto, à princípio de um bicilíndrico, mas entra em cena o gerente de serviços da Honda nos Estados Unidos, Bob Hansen, e então ele trouxe toda sua experiência e insistiu com o Sr. Honda que uma motocicleta com motor de quatro cilindros deveria ser a prioridade do projeto, pois ele já sabia de um projeto de motor de três cilindros dos ingleses da Triumph, a futura Trident 750. Então Hansen insistiu que uma motocicleta maior causaria mais impacto ainda.
Assim, em fevereiro de 1968, uma equipe foi montada para projetar a nova motocicleta de quatro cilindros com mais cavalaria que as Harley Davidson da época, que dispunham de 67 cavalos de potência.
Foi desenvolvido em seis meses um motor de quatro cilindros em linha com 736 cilindradas e comando único com acionamento central por corrente para abrir as oito válvulas do cabeçote. O virabrequim era lubrificado sob pressão, com cárter seco, daí o famoso reservatório de óleo na lateral.
Inicialmente o motor de funcionamento suave e cheio de potência foi testado no Japão e no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, em um chassis de CB 450, mas ele se mostrou limitado e instável, mas principalmente os freios a tambor eram muito ineficientes. Foi quando surgiram os primeiros freios a disco em motos de rua.
Também foram feitos testes junto com as melhores motos da época como Harley FL, Norton Commando e Triumph Trident e todas ficaram para trás, não só em velocidade final, como também em desempenho em curvas.
Em 28 de outubro de 1968 a Honda CB 750 Four é apresentada no Salão de Tóquio e em 15 de março de 1969 ela é lançada oficialmente ao público custando US$ 1.295 dólares, quase mil dólares mais barata que as principais rivais.
Para se ter uma ideia da loucura que foi o lançamento da CB 750 Four em 1969 (a única motocicleta de rua capaz de alcançar a marca dos 200 km/h reais), a projeção de 1.500 motocicletas anuais foi revista para 3.000 unidades mensais e então, numa ação para tentar conter a demanda, o valor foi aumentado para US$ 1.495 dólares.
A Honda espalhou muito rápido a novidade pelo mundo e atacou primeiramente o mercado japonês, americano e europeu.
No Brasil, as primeiras versões de 1969 e 1970 denominadas K0, desembarcaram em setembro de 1969 e depois apenas as K1 de 1970 e 71 e as K2 de 1972 que foram oferecidas até 75, foram comercializadas. As K3, K4 e K5 não vieram e depois, a K6 retornou pouco antes do governo Geisel acabar com as importações.
Ainda com a proibição das importações chegou no mercado brasileiro a CBX 750 F em 1986, uma versão toda em preto e muito famosa pelo aro dianteiro de dezesseis polegadas e pelas ponteiras de escapamento em cromo preto.
Como inovação ela trazia suspensão traseira monoamortecida Pro-Link e semicarenagem e semiguidões e era capaz de ultrapassar a barreira dos 200 km/h. Competia na época com a famosa RD 350 LC que também acabava de aportar no Brasil em meados de 1986.
De 1988 até 1990 a CBX 759F foi nacionalizada e produzida na zona franca de Manaus nas famosas e belas versões vermelha, conhecida como Hollywood e azul, apelidada de Rothmans.
Em 1990 chegou a CBX 750 Indy com carenagem integral, que permaneceu no mercado brasileiro até 1994, com pouco mais de 11.300 unidades vendidas. Um sucesso para o, até então inovador, segmento das motos de grande cilindrada no Brasil.
Em 1975 surgiu uma versão F (em alusão a four de quatro cilindros ou a fun de diversão?) com tanque de 19 litros, a inédita trava de guidão incorporada ao contato, escapamento 4X1, freio à disco na traseira e pequenas alterações no comando de válvulas e no carburador capazes de fazer o motor render 73 cavalos, potência extraordinária para uma motocicleta da época.
Entre 1976 e 1978 surgiu a versão CB 750A com câmbio automático para atrair os olhares dos americanos que são os maiores apaixonados por esse tipo de transmissão.
Em 1979 estreia a versão KZ, uma motocicleta totalmente nova com um design bem semelhante ao da irmã com motor de seis cilindros em linha lançada no ano anterior, a CBX 1050.
Equipada então com o novo motor de 749 cilindradas com cabeçote de dezesseis válvulas e duplo comando. Sua produção foi encerrada em 1983 com a fama de péssima dirigibilidade e grande fragilidade mecânica.
Em resposta à Kawasaki Z1 de 900 cilindradas, a Honda lançou a CB 900F e uma versão CB 750 FZ Super Sport que utilizava como base o chassi da CB 900.
Outra versão curiosa é a CB 750 Custom Exclusive de 1979 que vinha equipada com guidão mais alto, assento marrom em dois níveis e algumas peças cromadas, tentando nitidamente atrair os compradores das custom americanas, obviamente sem o sucesso alcançado pelas outras versões.
A Honda CB 750 K0 inaugurou o segmento das Superbikes, uma motocicleta à frente do seu tempo e que reina até hoje, absoluta, como a motocicleta do século, levando seu legado ainda por muitas gerações.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.