| Roque Santeiro: 7 curiosidades sobre a novela | | 24 de junho de 1985, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
1 – A novela foi proibida pela censura em 1975
Em 1975, na comemoração dos 10 anos da Globo, Dias Gomes entregou a sinopse do que seria sua primeira novela para o horário das 20 horas: “A saga de Roque Santeiro e a incrível história da Viúva Porcina que foi sem nunca ter sido”, e que prometia uma revolução no gênero da novela.
A ideia era dar um tempo nas histórias excessivamente românticas de Janete Clair (que dominavam o horário).
Mas, com trinta e seis capítulos já gravados, no dia da estreia, a novela foi censurada com a alegação de que continha “ofensa à moral, à ordem pública e aos bons costumes, bem como achincalhe à Igreja”.
Chamada às pressas, Janete Clair escreveu Pecado Capital e aproveitou grande parte do elenco e cenário de Roque Santeiro. Nesta versão, Betty Faria interpretaria Viúva Porcina e Francisco Cuoco seria Roque.
2 – A busca pela Viúva perfeita dez anos depois
Dez anos depois, a ideia de fazer a trama voltou a circular pela Globo. Aprovada pela direção, a novela entrou em produção, mas sem Francisco Cuoco e Betty Faria, que não quiseram interpretar Roque e Porcina.
O ator Lima Duarte, intérprete de Sinhozinho Malta, contou ao site Memória Globo, que atrizes como Vera Fischer, Marília Pêra, Sônia Braga e até Fernanda Montenegro foram sondadas para o papel.
Mas foi Regina Duarte quem ficou com o papel e brilhou com as cenas ao som de “Dona”, do grupo Roupa Nova.
Deixando definitivamente para trás o rótulo de “namoradinha do Brasil” por conta de suas heroínas românticas, Regina criou sua personagem mais marcante.
Durante o Vídeo Show de terça-feira, a atriz se emocionou ao dar vida novamente à Porcina e disse ser um presente poder relembrá-la.
3 – O bordão e as perucas de Sinhozinho Malta
Se a Viúva chamava a atenção por ser “operística” (definição de Regina para a personagem) e escandalosa (quem não se lembra de ela gritando “Minaaaaaaa!”), Sinhozinho Malta também conquistou o grande público com seu sotaque nordestino e o bordão “tô certo ou tô errado?”, dito junto com o tilintar de suas pulseiras.
O ator conta que, na época, o tique surgiu por acaso. Como ele fala muito com as mãos, as pulseiras se mexiam e faziam barulho, o que levou o operador de áudio a pedir que Lima parasse de se mexer tanto.
Mas o veterano ator preferiu incorporar o gesto às cenas e, durante a edição, o som de uma cascavel foi incorporado para dar um tom mais cômico ainda.
Além disso, Sinhozinho também usava perucas nas cenas de estúdio — já nas locações ele usava chapéus inspirados no seriado americano Dallas, para que o acessório não saísse voando nas cenas de cavalgada.
Na época em que a novela foi exibida, as vendas de perucas aumentaram em 80% no país.
4 – O figurino de Porcina
Criado pelo figurinista Marco Aurélio, o guarda-roupa de Porcina era recheado de drapeados, babados, decotes profundos, cores fortes, óculos berrantes, turbante, brilho de dia e de noite.
O estilo virou moda no país, dando origem ao “Porcina’s look’, caracterizado por maquiagem exagerada, vestidos colados, muitas cores, brilhos e acessórios.
5 – Capa da Veja
Sucesso em todo o país, com mais de 80% de audiência, a novela foi capa da revista Veja em outubro de 1985. A publicação revelava os bastidores da trama que era uma verdadeira coqueluche no Brasil.
6 – Final à la Casablanca
Dividida entre dois amores — Roque (José Wilker) e Sinhozinho Malta (Lima Duarte), Viúva Porcina (Regina Duarte) decide seu destino em uma cena inspirada no clássico filme Casablanca (1942).
Para despistar o público e a imprensa, dois finais foram escritos e gravados.
Mas no que foi ao ar, Porcina escolhe Sinhozinho Malta e deixa Roque partir sozinho.
7 – O Lobisomem era, afinal, o suspeito mais óbvio
Ao longo de toda a história, pairava um mistério sobre a população de Asa Branca: quem era o lobisomem que aparecia nas noites de lua cheia e atacava as mulheres da cidade?
O principal suspeito é o professor Astromar Junqueira (Rui Resende), pelo seu ar sombrio e misterioso, mas o eterno apaixonado por Mocinha, conhecido pela sua veia oratória e pelo bordão “Posso penetrar?”, ia conseguindo evitar que o seu segredo fosse revelado.
No último episódio, descobriu-se finalmente que Astromar era, de facto, o lobisomem, numa cena de transformação que terá certamente povoado os pesadelos do público mais pequeno.
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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