3 de março de 1944, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Nos dias de hoje não é possível imaginar que no Brasil tivemos aglomerados industrias poderosos para fazer frente aos aglomerados europeus, americanos e os atuais asiáticos como chineses, coreanos e japoneses.
Aglomerados nacionais sofisticados em complexidade industrial que faziam inveja aos nossos principais concorrentes.
A Villares S/A ou Villares Metals hoje uma mera subsidiaria da austríaca Voestalpine AG, foi no passado um grupo industrial riquíssimo, desenvolvendo motores, elevadores e escadas rolantes por sua subsidiaria Atlas Elevadores; até máquinas e equipamentos pesados fazendo frente em alguns seguimentos a Cartepillar, Komatsu e John Deer.
O grupo nasce através das mãos dos engenheiros ingleses A.M.Lowsby e Frederich James Pirie recém chegados ao Brasil, com objetivos de comandar a montagem de elevadores fabricados na Inglaterra na nova filial inaugurada no Brasil, mais precisamente na cidade de São Paulo, onde se iniciava a verticalização da cidade (com o surgimento dos primeiros edifícios de concreto armado em substituição das casas e galpões horizontais construídos a base dos tijolos vindo de pequenas olarias das regiões rurais da cidade).
Essas construções vinham do crescimento urbano de São Paulo iniciado pela economia cafeeira do Estado e das pequenas demandas industriais já iniciadas no início do século XX.
Com o inicio da Primeira Guerra Mundial, o fluxo de insumos mais sofisticados vindos da Europa para abastecer o mercado brasileiro, principalmente São Paulo, foi interrompido, deixando a demanda de manufaturas sem abastecimento.
Em 1918 os dois engenheiros ingleses fundam a LOWSBY & PIRIE com objetivo de produzir replicas e peças adaptadas para elevadores até então fabricados na Europa. LOWSBY & PIRIE ganha em 1920 um novo sócio mudando seu nome para “Pirie,Villares & Cia”.
Carlos Dumont Villares era sobrinho de Alberto Santos Dumont e neto de Henrique Dumont , seu tio era renomado inventor do 14 Biz e seu avô ficou conhecido como “Rei do Café”, também importante inventor ajudando Henry Ford no desenvolvimento do motor movido a gasolina.
Carlos assim, como seu pai, era formado em engenharia, seu pai era um imigrante português que veio no final do século XIX ao Brasil para construção das primeiras ferrovias e teve contato com a família Dumount quando trabalhou na construção da Estrada de Ferro Mogiana responsável pelo aumento do escoamento da produção cafeeira da região de Ribeirão Preto.
Com a ajuda novo sócio a Pirie,Villares & Cia expande sua área de atuação (até então focada na manutenção e conservação de elevadores importados da Europa) para fabricação de elevadores próprios usando suas peças adaptadas.
Inicialmente os insumos metálicos usados na fabricação dos elevadores eram importados principalmente da Europa, já os componentes elétricos e mecânicos eram fabricados na companhia.
Em 1922 a companhia sofre uma grande perda, Carlos Dumont acaba morrendo em um acidente automobilístico na avenida São João em São Paulo.
Luís Dumont Villares, seu irmão, acaba assumindo sua parte da sociedade. Luís seria o grande cérebro industrial e empreendedor da companhia nas próximas décadas.
Foi com Luís Dumont Villares que Pirie,Villares & Cia se transformou de uma pequena firma de manutenção numa indústria pujante.
Em 1926 durante sua viajem de lua de mel Luís visitou a fabrica da Westinghouse Electric Corporation que naquele momento era a mais avançada e inovadora fabricante de motores elétricos para elevadores com foco em motores de alta velocidade.
Nessa mesma viagem fechou a parceria com a General Motors (GM) como representante da sua marca (Frigidaire) de geladeira no Brasil focando nas vendas para padarias, açougues e mercado.
Como as ótimas vendas de geladeira pela marca Frigidaire no Brasil a Pirie,Villares & Cia conseguiu o capital necessário para seu novo prédio na região do bairro do Canindé em São Paulo; essa nova planta permitiu o inicio industrial completo da companhia segundo declarações do filho de Luís, Paulo Diederichsen Villares.
Em 1926 graças aos conhecimento adquiridos em intercâmbio técnico aos EUA companhia vence a concorrência, para a instalação dos primeiros elevadores de alta velocidade no Edifício “A Noite” primeiro arranha-céu construído no Rio de Janeiro.
Na Revolução Constitucionalista de 1932 passou a fornecer bombas para as tropas com supervisão da Escola Politécnica de São Paulo. Em 1935 a empresa muda seu nome para Elevadores Atlas S/A, no ano seguinte 1936 muda-se para o bairro Cambuci.
Em 1941 inicia sua corrida ao aço, a visita do presidente Getúlio Vargas marca a inauguração da primeira prensa de forjamento para aço com 500 toneladas de força da América Latina esse investimento foi incentivado pelo bloqueio as importações de insumos da Europa e América do Norte ocasionado pela Segunda Guerra Mundial, com isso a Elevadores Atlas S/A inicia em escala industrial a produção de peças em aço fundido e forjadas não só para sua demanda de elevadores mas para outros seguimento atendendo o crescente mercado nacional.
Neste mesmo ano começa a fabricar seus próprios motores, cabines em aço e portas sanfonadas. Em 1942 adquirir uma área de 75.000 m² na cidade de São Caetano do Sul para as novas instalações da sua area de metais, em 1944 após o fim da construção da nova planta industrial surge uma nova subsidiaria a Aços Villares S.A. com objetivo de comercializar alguns manufaturados importados, barras e chapas em aço especiais fabricados pela nova subsidiaria.
Em 1944 e assinado o acordo de assistência técnica com a empresa austríaco-alemã Gebrüder Böhler & Co. A. G., tendo em vista o aperfeiçoamento de técnicos brasileiros e a troca de informações nas áreas de produção das duas companhias.
Em 1945 a Elevadores Atlas S.A. para de produzir seus insumos metálicos com objetivo de transferir toda produção por completo para sua subsidiaria recém criada.
Em 1949, a companhia chega a marca de 2.332 contratos de manutenção para seus elevadores Atlas e a produção de mais 832 elevadores numa cadeia em série, no mesmo ano começa as exportações para países da América Latina aumento seu portfólio de clientes.
Em 1951, a Atlas era a terceira do mundo e ele ganhou a concorrência para instalar elevadores em todos os prédios oficiais da nova capital brasileira Brasília.
Em 1954 é inaugurada a primeira escada rolante e a primeira garagem automática produzidas no Brasil pela a Elevadores Atlas S.A mas agora usando a marca Atlas-Villares.
Da fabricação de componentes para elevadores, passa a criar vários equipamentos para própria utilização chegando a sofisticação na área de automação industrial.
Em 1958 inicia uma nova empreitada e implantada a primeira indústria de trólebus nacional pondo fim uma das maiores dificuldades da indústria nacional em conjunto com extinta encaroçadora Grassi.
Em 1960 foi inaugurada na Aço Villares a forjaria pesada em 1966 foram inaugurados o laminador de 600 mm e o forno contínuo de tratamento térmico.
Em 1967 a companhia começa a fabricação de cilindro de aço mecânico. Em 1969 a empresa começa a utilizar um novo processo na fabricação de aço líquido à vácuo, aumentando a capacidade produtiva da usina.
No inicio 1970 a presidência do grupo Villares passa totalmente de Luis Doumont para Paulo Diederichsen Villares seu filho.
Em 1971, a expansão contínua das atividades leva a mudança para novas plantas localizada na zona sul de São Paulo, sendo distribuída em dois setores distintos: Elevadores Atlas S/A situado na Avenida Interlagos, 4455 e Avenida Miguel Yunes 450, no Bairro de Santo Amaro, foi construído dentro da nova planta da Elevadores Atlas torres de teste para novos modelos de elevadores.
Do lado oposto situava-se a fábrica de motores elétricos para o setor siderúrgico, tração de metrôs e carros ferroviários e trólebus, além de geradores elétricos para atende a nova demanda do metro paulistano.
No ano de 1972, funda sua subsidiaria a Villares Overseas Corporation, para a comercialização de produtos siderúrgicos na America do Norte, mais precisamente nos Estados Unidos.
Em 1975 foi criada a Villares Indústria de Base S.A (Vibasa), a maior usina de aços especiais não planos do hemisfério sul, mesmo ano e assinado os primeiros contratos de exportação para unidades de corrente contínua para Portugal e Moçambique sob licença da Westinghouse International Company, com quem mantém contrato de assistência e troca mútua de informações.
Em 1978 iniciou em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, suas primeiras operações industriais. No mesmo ano inicia sua filial em Araraquara com foco na produção de bens de capital para construção civil, mineração e ferroviário, nessa unidade foram produzidas 104 locomotivas com licenciamento EMD entre 1974 a 1981.
Em 1976 a Villares inicia o projeto de produzir em série motores a álcool. A empresa já fabricava motores diesel de altíssima potência para embarcações, com até 3.000 cv, mas dessa vez sua intenção era contribuir com o programa federal de economia de petróleo fornecendo unidades a álcool para equipar ônibus urbanos.
O projeto, anunciado em 1979, que contava com a tecnologia desenvolvida pelo CTA, previa início de fabricação em 1981, mas a recessão na década seguinte inviabilizou o projeto da linha de motores nacional.
Em 1979 morre Luis Doumont Villares seu grande visionário ocasionadas por problemas circulatórios iniciados em 1966.
No final da década 70 o grupo começa a entrar em dificuldade financeiras em decorrência a expansão forçada de sua produção para atender as demandas do Governo militar durante o período Geisel e seu projeto Brasil grande, o grupo contraiu empréstimos na época no valor de 680 milhões de dólares.
As decisões foram tomadas após reuniões do presidente do grupo Paulo Villares com então presidente do brasil Ernesto Geisel que tinha prometido linhas de créditos subsidiados e contratos privilegiados nas demandas ferroviárias do PND II.
Na década de 80 já em dificuldades financeiras o grupo tenta se diversificar, primeiramente assina contrato de fornecimento de indutores elétricos para Mafersa, inicia um projeto de nacionalização das escavadoras mecânicas pesadas Bucyrus para mineração, tipo dragline, equipando-as com conjuntos moto geradores, painéis de controle e locomoção e demais equipamentos elétricos; a Ishikawajima, responsável pela montagem final, construiu os componentes estruturai em conjunto com Villares.
Em 1988, grupo faz aquisição de duas novas empresas siderúrgicas: Siderúrgica Nossa Senhora Aparecida S.A., com fábrica em Sorocaba (SP) e Aços Anhanguera S.A., cuja fábrica localiza-se em Mogi das Cruzes. No início dos 90 a siderurgia foi dividida em unidade de negócios: aços para construção mecânica, aços de alta liga, cilindros de laminação e partes e peças.
Em 1991 em meio abertura economica o grupo passa por uma reestruturação fechando os setores de maquinas pesadas e locomotivas, focando somente em siderurgia e elevadores.
Em 1995 em meio a fortes problemas produtivos e financeiros o grupo acaba vendendo partes acionarias para grupos Acesita e a Sul América em troca de injeção de capital, no mesmo ano assina uma parceria com Schindler Brasil que adquire 20% do capital da subsidiaria Elevadores Atlas em troca de um investimento na modernização do parque de equipamentos da sua filial de elevadores.
Em 1999 o grupo suíço Schindler, por meio de suas controladoras Elevadores Schindler do Brasil S/A e Pars Handel AG, adquire o controle acionário da Elevadores Atlas S/A.
O grupo suíço comprou 63,64% do capital total da empresa brasileira por R$ 482 milhões (R$ 30,30 por ação) que pertencia ao grupo Villares. Em 2000 a Villares Metals passou a ser controlada pelo grupo espanhol Sidenor que adquiriu a maioria (52%) das ações da empresa.
Em 2004 a Sidenor vendeu a participação maioritária para a empresa autríaca Böhler-Uddeholm AG, assumindo o controle sobre a Villares Metals S.A. que por sua vez foi incorporada ao grupo austríaco Voestalpine AG.
Hoje o grupo Villares se transformou numa holding de investimento com participações minoritárias nas empresas que fundou como Villares Metals e Schinlder Atlas, seu faturamento no final dos anos 80 era certa de 1 Bilhão de dólares atualmente seu faturamento foi de 135 milhões de reais.
Paulo Gala / Economia & FinançasGraduado em Economia pela FEA-USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi pesquisador visitante nas Universidades de Cambridge UK e Columbia NY. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. Brasil, uma economia que não aprende é seu último livro.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.