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Governo proíbe a produção de Merthiolate
    18 de abril de 2001, quarta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Medida atinge todos os produtos a base de mercúrio; farmácias e laboratórios têm 60 dias para recolher medicamentosGoverno proíbe a produção de MerthiolateLISANDRA PARAGUASSÚDA SUCURSAL DE BRASÍLIAProdutos a base de mercúrio usados para limpar ferimentos, como o mercurocromo e o tiomersal (princípio ativo da marca Merthiolate), estão proibidos de serem produzidos ou vendidos no país a partir de hoje.Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que será publicada hoje, suspende a venda dos produtos no país. As farmácias e os laboratórios terão 60 dias para retirar os medicamentos do mercado.A intenção da Anvisa é diminuir a oferta de remédios que contenham o mercúrio, um metal pesado, na fórmula. Em doses altas, o metal pode provocar intoxicação e outros problemas de saúde.Os anti-sépticos usados em machucados têm doses muito pequenas de mercúrio e, sozinhos, não fazem mal à saúde. "O problema é a soma de fontes do metal à qual a pessoa está sujeita", afirmou o presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina. "Queremos diminuir ao máximo as fontes possíveis de mercúrio", disse.O mercurocromo e o tiomersal não são mais usados em hospitais desde 1991. Segundo Vecina, a medida foi adotada porque em atendimentos hospitalares normalmente a superfície a ser limpa é grande, o que exige dose maior de mercurocromo, podendo aumentar a absorção do metal.A Anvisa não sabe quantos produtos a base de mercúrio são vendidos hoje porque não é necessário o registro na agência.Nos guias de medicamento, aparecem pelo menos 15 produtos contendo mercuriais como tiomersal ou timerosal."A suspensão da venda não é uma notícia muito preocupante", afirmou o ministro da Saúde, José Serra. "Um ferimento doméstico pode ser melhor tratado com água e sabão." Segundo o ministro, também existem outros produtos que podem substituir com vantagem a limpeza de ferimentos domésticos. Um exemplo são os anti-sépticos feitos com iodo.A decisão de proibir os medicamentos a base de mercúrio ocorre depois de o jornalista Boris Casoy levantar, nos últimos dias, o problema no "Jornal da Record".A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária será publicada hoje no "Diário Oficial" da União. As empresas que não retirarem seus produtos do mercado nos próximos 60 dias serão autuadas e poderão ser multadas.Os valores das multas variam de R$ 2.000 a R$ 50 mil, dependendo do tipo de infração.Uma portaria do Ministério da Saúde, que foi publicada em 1998, já tratava do uso de anti-sépticos e esterilizantes. Segundo a medida, não era recomendada a utilização de fórmulas contendo acetona, éter, clorofôrmio e mercuriais orgânicos, como tiomersal, com a finalidade de anti-séptico. A portaria 2.616 do ministério também estabelece normas para o controle de infecções hospitalares.Outro ladoO laboratório Eli Lilly, que produz o Merthiolate, divulgou nota ontem à noite informando que cumprirá o "texto da resolução"."Continuamos a assegurar a eficácia e a segurança da atual fórmula do Merthiolate e estaremos adequando a mesma às novas exigências da Anvisa, como já anteriormente sugerido pela própria Eli Lilly." Segundo a nota do laboratório, o "Merthiolate continuará a existir no mercado, com sua fórmula modificada".Nos EUA, os mercuriais foram retirados do mercado pelo governo em 1998. Segundo a Lilly norte-americana, a empresa já tinha decidido em 1991, "por questões puramente mercadológicas, retirar o produto daquele mercado".Colaborou Leila Suwwan, da Sucursal de BrasíliaPróximo Texto: Saiba quais são os substitutos mais indicadosÍndice




  


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