1 de junho de 1972, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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04 Maio 2009 00:00:00Objeto colocou Gaspar no caminho da arqueologiaJULIANA P. Z. DESCHAMPSObjeto colocou Gaspar no caminho da arqueologiaUma aventura arqueológica se passou em Gaspar, e seus personagens não saíram de nenhum filme de ficção do “Dr Jones”. O fato está documentado e até hoje gera dúvidas. Era junho de 1972 quando o agricultor Olímpio Hanemann e seu filho João trabalhavam na abertura de uma vala na propriedade da família onde hoje está a fazendinha do Beto Carrero, no Poço Grande. Com um golpe de enxada, pai e filho colocaram Gaspar na mira da imprensa nacional, atraindo pesquisadores e curiosos.
Eles encontraram um grande sítio arqueológico que durante meses foi escavado até que os pesquisadores recolhessem todo os objetos de relevância histórica e científica. Os primeiros achados foram conchas, milhares delas, que segundo conta Iracema Hanemann Garzenski, filha de Olímpio, eram levadas pelos curiosos, enquanto os ossos eram recolhidos pelos pesquisadores e estudantes de medicina. Boa parte do material foi parar no Museu do Homem do Sambaqui, no Colégio Catarinense na capital, considerado um maiores acervos arqueológicos do Brasil.O fato mudou a rotina no Poço Grande e a família de Iracema, acostumada com o sossego, passou a conviver com um intenso vai-e-vem de curiosos. Ela conta que nos dias mais movimentados chegavam vários ônibus de excursão. A paz só voltou a reinar quando a “misteriosa” pedra foi levada para a capital. A pedra pesa cerca de 40 quilos e contém escritos em um alfabeto exótico. Ela foi achada por Olímpio que não reconheceu seu valor histórico e a guardou. Dias depois, o amigo Erasmo Schramm a viu e, avisou os pesquisadores. O interesse despertado deveu-se à teoria de que navegantes semitas teriam vindo para as Américas antes dos portugueses. Tempos depois, pesquisadores afirmaram que a pedra, do ponto de vista arqueológico, era uma fraude.Uma fraudeSegundo o professor Evaldo Pauli da UFSC, as inscrições poderiam constituir a prova de que navegantes semitas estiveram no Brasil antes de Cabral.Após muitos anos de debates, o renomado epigrafista Frank Gross, da Universidade de Harvard, nos EUA, declarou que as inscrições eram falsas.O autor da fraude teria modificado as letras de um conhecido documento semítico, a inscrição Baal Labanon. Pesquisadores do Brasil, como o neo-difusionista Luis Galdino, defendem uma maior investigação do fato.A hipótese da vinda de fenícios ao Brasil é conhecida desde a colônia, mas muitas evidências arqueológicas foram descartadas, como as da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro.
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