2 de junho de 1935, domingo Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Após expedição pelo Amapá, alemães criaram um plano para invadir as Três Guianas, mas tudo isso não acabou saindo do papel. Entenda as motivações e a causa do insucesso!
Com a chegada dos nazistas ao poder, iniciou-se também uma fase de exploração alemã por diversas partes do globo.
Como conta matéria da Superinteressante, Heinrich Himmler, um dos principais líderes do Partido Nazista da Alemanha, adorava excursões peculiares, ainda mais se elas pudessem “provar” a superioridade da “raça ariana”.
Para se ter uma ideia de sua insanidade, Himmler acreditava que a cidade perdida de Atlântida existia e estava realmente só "perdida" por aí, além disso, o martelo de Thor também era um artefato mitológico que estava guardado pelo mundo, bastava os pesquisadores certos para encontrá-los.
Por essas e por outras, o chefe da SS autorizou excursões pelo Tibete, pela região do Cáucaso, pela Antártida e, pasmem, até mesmo pelo Brasil, mais precisamente pelo Amapá.
O encarregado pela chamada Expedição Jari, segundo aponta a Super, era o geógrafo, escritor e produtor de filmes Otto Schulz-Kampfhenkel, que se destacou por escrever um livro de sucesso sobre sua jornada na Libéria.
Junto dele estavam alguns outros alemães, como os pilotos Gerd Kahle e Gerhard Krause. Juntos, o grupo passou cerca de 17 meses explorando o afluente do Amazonas, onde colheram informações para um plano de invasão e colonização da Amazônia.
Conheça a Expedição Jari em 5 curiosidades.
1. “A sensacional expedição ao Jari” A empreitada dos nazis por terras tupiniquins começou em 1935. Como explica matéria da Super, eles chegaram ao Rio de Janeiro em junho, onde ficaram por cerca de dois meses resolvendo problemas burocráticos.
Apesar disso, o grupo contava com a simpatia governo, já que naquela época Vargas demonstrava certa admiração pelo caminho que a Alemanha estava tomando. Por aqui, eles se encontraram com outro alemão, Joseph Greiner, encarregado pelas bagagens e logística dos nazis, e que tem um ponto interessante nessa história.
Para se ter uma ideia de como os germânicos foram saudados quando chegaram aqui, o jornal Gazeta de Notícias, do Rio, publicou uma matéria exaltando “a sensacional expedição ao Jari”, que era digna dos "mais francos aplausos". Além disso, Otto era visto como “uma expressão brilhante da moderna geração que ora está surgindo cheia de vida e coragem, disposta a derrubar os obstáculos que entravam a marcha da civilização”.
2. Inimigo: Natureza O destino final dos alemães era a fronteira com a Guiana Francesa, só que para isso eles precisariam percorrer um longo caminho a pé, principalmente pelo fato do avião deles ter parado de funcionar. Assim, eles tiveram que contar com a ajuda de tribos locais.
Porém, a selva que já era perigosa para os nativos, se tornou um predador nato dos mais aventureiros. A malária afetou a todos. Já Schulz-Kampfhenkel teve difteria. Com menos sorte, Greiner teve uma febre misteriosa e acabou não suportando os sintomas.
Ele foi sepultado em um cemitério isolado, embaixo de uma cruz de madeira de três metros de altura com uma suástica no topo. Abaixo do símbolo havia uma placa com os dizeres: “Joseph Greiner faleceu aqui em 2-1-36 de morte febril em serviço de exploração para a Alemanha. Expedição Jari, 1935-1937”. Foi por conta de seu enterro, aliás, que descobriu-se mais detalhes sobre a expedição anos depois.
3. Material recolhido
Apesar da baixa, os alemães tiveram um saldo positivo da viagem. Em 1937, quando retornaram para a Europa, levaram na bagagem diversos répteis e anfíbios, trouxeram também a pele de 500 mamíferos e mais de 1.500 artefatos considerados por eles “arqueológicos”, mas que na verdade eram objetos fraudados para corroborar com a tentativa nazista de reescrever a história, como explica a Super.
Otto também aproveitou a viagem para tirar milhares de fotografias e gravar mais de 2.700 metros de filme. Com os registros foi produzido o documentário Rätsel der Urwaldhölle (ou “Enigma da Selva Infernal”, em tradução livre).
O filme foi lançado em 1938, junto a um livro escrito pelo nazi. Assim como sua outra obra, o escrito se tornou um best-seller, vendendo mais de 100 mil exemplares.
4. Conquista das Guianas
Além de tudo isso, a expedição também rendeu um plano de dominação nazista. Para Otto, que neste ponto já era filiado à SS, o Amapá seria a ponta de entrada para a dominação das "Três Guianas": a Francesa; a Britânica, hoje apenas Guiana; e a Holandesa, atual Suriname.
Para Schulz-Kampfhenkel, “a tomada das Guianas é uma questão de primeira importância por razões políticoestratégicas e coloniais”.
Detalhes da invasão são registradas no livro Das Guayana-Projekt – Ein deutsches Abenteuer am Amazonas, (ou “O Projeto Guiana – Uma Aventura Alemã no Amazonas”).
Tudo começaria com cerca de 150 homens partindo do Jari em direção a capital da Guiana Francesa, a cidade de Caiena.
Paralelamente, embarcações e submarinos invadiriam a costa da Guiana Britânica. A Holandesa seria dominada logo em seguida.
Após isso, uma base nazista seria montada para atacar, no futuro, o Japão, por meio do Canal do Panamá. O livro diz que Otto tratava o plano como “romântico, mas factível”. Além do mais, ele tinha o sonho de governar a futura Guiana Alemã.
5. Dominação por tabela
O plano ficou adormecido por um tempo, mas voltou a brilhar o olhos de alguns nazis em 3 de abril de 1940, quando o oficial Heinrich Peskoller endereçou uma carta para Himmler sugerindo que Hitler tomasse a região.
“Na Guiana Britânica, a extração de ouro e diamante é mantida em baixa para não atrapalhar o mercado sul-africano [também sob domínio dos britânicos]. Nas mãos do Führer, cada metro quadrado de solo poderia ser em pouco tempo explorado pela grande Alemanha”, disse Peskoller.
“O empenho e a técnica alemã poderiam domar as inúmeras cachoeiras na forma de usinas hidrelétricas colossais.
Todo o país teria bondes, navegação fluvial, produção de madeiras nobres, pontes, aeroportos, escolas e hospitais. A comparação entre antes e depois da tomada dos alemães contaria pontos para o Führer”, completou.
Porém, apesar do clamor, o plano não seguiu, já que os nazistas, naquele ponto, já haviam ocupado a Holanda e a França e, por consequência, julgavam que a suas colônias na América também estavam sob sua posse.
Para os alemães, assim que eles ganhassem a guerra, bastava apenas vir reivindicar seus territórios. Porém, a vitória alemã no front jamais veio.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.