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Mistério sobre crime desafia polícia de Itirapina
    7 de março de 2001, quarta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


Delegado trabalha com hipótese de chacina seguida de duplo suicídio; caseiro que chamou a polícia presta depoimento hojeMistério sobre crime desafia polícia de ItirapinaDA FOLHA CAMPINASO crime que deixou cinco mortos da mesma família, entre eles um casal que teria se suicidado após matar as outras três pessoas, ainda é um mistério para a Polícia Civil de Itirapina (117 km de Campinas).

"Em princípio, trabalhamos com a hipótese de triplo homicídios, seguidos de duplo suicídio, mas não descartamos nenhuma outra possibilidade", declarou Pedro José da Silva, delegado de Itirapina que investiga o crime.

De acordo com o delegado, no laudo parcial dos peritos do IC (Instituto de Criminalística) não foram encontradas marcas no ouvido de Aparecida, que comprovem que ela teria encostado o revólver na cabeça para se matar.

Outro revólver do mesmo calibre foi encontrado em um matagal próximo aos corpos."Esses indícios ainda não podem ser determinantes nas investigações. Temos que saber como era o relacionamento da família e ouvir todas as testemunhas", disse o delegado.

No entanto o delegado informou que o crime pode ter sido motivado por uma divergência financeira entre os irmãos. "O Sérgio estaria cobrando dinheiro referente à venda do sítio Lagoa da Serra, que, preliminarmente, ele teria vendido para os irmãos", disse.Alguns moradores do distrito de Itaqueri da Serra -distrito de Itirapina onde aconteceu o crime- disseram que o sítio era do pai de Sérgio, Antônio, e que o assassino estaria querendo dinheiro referente à herança do pai.

O delegado vai ouvir hoje o caseiro do sítio Lagoa da Serra, Valdomiro Dorta, onde aconteceu parte do crime.O caseiro ligou para a polícia após os tiros. Sérgio Fernando de Oliveira Ferraz, 44, e sua companheira, Aparecida de Godói, 50, teriam entrado no sítio e matado a tiros o dentista Carlos Alberto de Oliveira Ferraz, 40, o engenheiro, Aparecido Roberto de Oliveira Ferraz, 44, e a aposentada, Tethis Simões de Oliveira Ferraz, 70.

As três pessoas mortas eram, respectivamente, irmãos e mãe de Sérgio. O corpo de Carlos foi encontrado na sala, o de Tethis, na porta, e Aparecido, a cem metros da porta da casa.Duas horas após a polícia ter chegado ao local do crime, os corpos de Sérgio e Aparecida foram encontrados mortos a tiros, a sete quilômetros, em uma estrada próxima ao sítio.

O primeiro morreu com um tiro na boca e estava com dois revólveres calibre 38, um na mão e o outro no bolso. Aparecida morreu com um tiro no ouvido.O pai de Sérgio, Antônio Ferraz Corrêa, 75, e sua cunhada, Berenice Maria da Costa Russo Ferraz, 33, que também foram baleados, serão ouvidos ainda esta semana pela polícia.

Os dois foram atendidos na Santa Casa de Rio Claro (76 km) com um tiro cada um no braço e tiveram alta ontem pela manhã.

Antônio e Berenice compareceram ao velório de Carlos Alberto, Aparecido Roberto e Tethis em Rio Claro, mas não quiseram dar declarações. Os três foram enterrados na tarde de ontem.O corpo de Sérgio foi velado separado dos irmãos e da mãe e enterrado pela manhã, sem a presença do pai. Aparecida foi enterrada em São Carlos (132 km).Durante o velório, nenhuma pessoa ligada à família Ferraz quis comentar o assunto.Segundo a polícia, a família Ferraz morava em São Paulo e passava apenas finais de semana no sítio de Itirapina.Moradores do distrito de Itaqueri da Serra disseram que o sítio pertence a Antônio Ferraz Corrêa desde a década de 70, após o patriarca da família ter divido uma fazenda entre os oito filhos.




  


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