8 de maio de 1911, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Em 1911 nascia, na cidade de Campinas –SP, Maria Jandira dos Santos, moça rica que bastante jovem foi abandonada pela família conservadora.
De beleza arrebatadora, usou este dote para sobreviver. Era ainda menor de idade quando, por falta de opção e uma certa vocação, entrou para o meretrício.
Divertia os homens em um casarão localizado à rua Visconde de Rio Branco 631, na pensão da cafetina Laudelina. Não fosse o trágico desfecho de sua vida, sua história seria desconhecida como a de tantas outras garotas que se prostituem.
No entanto, certo dia, Maria Jandira conheceu um rico construtor da cidade, chamado Carlos Pereira, que se apaixonou pela linda jovem.
Ele logo propôs casamento à moça, prometendo que a tiraria “daquela vida”. Acreditando nas promessas do amado, Maria Jandira entregou-se loucamente ao amor. Porém, o rapaz não resistiu às pressões sociais e desfez o noivado, desaparecendo da sua vida.
Decepcionada e sem suportar a dor da rejeição, a jovem trancou-se em seu quarto, arrumou-se com o belo vestido confeccionado para o casamento, e derramou álcool sobre toda a cama e sobre seu corpo, ateando fogo em seguida. Maria Jandira morreu vestida de noiva, com apenas 23 anos.
O acontecimento foi uma verdadeira comoção na cidade de Campinas. Sem parentes, os amigos da moça cuidaram do velório. Só sobrou uma recordação dela, uma fotografia, a única coisa que não queimou e foi salva daquele trágico incêndio que pôs fim à sua existência. É este retrato que fica sobre seu túmulo, o de número 298, localizado na quadra 28 do Cemitério da Saudade.
Com o passar do tempo, a moça, de prostituta passou a santa milagreira: seu túmulo recebe a visita de centenas de pessoas que, na grande maioria, tiveram desilusões amorosas, sofrem por amor e buscam um milagre por seu intermédio.
Sua sepultura está repleta de placas de agradecimento por graças alcançadas. Há ainda uma curiosidade: os devotos depositam em seu túmulo apenas flores, jamais velas, porque, afinal, ela morreu queimada.
Esta história, que teve início em 1934, continua até os dias de hoje. Muitos vão ao túmulo de Maria Jandira, a prostituta que virou santa, para fazer seus pedidos. Mas poucos sabem o que ocorre nas madrugadas sombrias do Cemitério da Saudade.
Fantasma – Um segurança de 56 anos que trabalha no local há mais de 20 anos, disse que lá acontecem coisas macabras. Contou que logo que começou a trabalhar no cemitério viu a aparição do fantasma de uma mulher:
“Uma noite, me avisaram que tinha uma pessoa dentro do cemitério, era por volta da meia-noite, fazia muito frio e havia um pouco de névoa, o que impedia que eu enxergasse com clareza. Vi uma mulher muito bonita que andava entre os túmulos e chamava o nome de um homem.
No começo achei que era alguém que tivesse marcado um encontro lá, àquela hora. Tem doido pra tudo nessa vida. Vem gente até fazer sexo aqui no cemitério. As pessoas bebem e deixam garrafas, preservativos, fazem de tudo.
Fui atrás da mulher que sumia entre as quadras, até que parei, cansado, e senti algo atrás de mim, um bafo frio na nuca. Foi um dos piores momentos da minha vida, fiquei tão apavorado que achei que também ia bater as botas.
Tirei a arma do coldre, virei e lá estava a mulher vestida de noiva, perguntando se eu era o Carlos. Ela falava, mas sua boca não se mexia e a voz parecia que estava dentro do meu cérebro.
Sem tempo de responder, num piscar de olhos, ela sumiu no meio da neblina. Corri atrás dela e a vi virar uma labareda na quadra 28, sumindo próximo ao túmulo da conhecida Maria Jandira. Caminhei até lá e quando vi a foto era a mesma mulher que havia falado comigo.
Fiquei uns tempos afastado do trabalho, mas com a ajuda dos psicólogos, consegui voltar. Até hoje, às vezes vejo uns vultos. Mas como daquela vez, nunca mais aconteceu.
Porém, muita gente fala que vê o espírito da Maria Jandira vagando por aqui, sempre à procura do noivo que a abandonou antes do casamento.”
OII!
Caramuru Data: 01/01/1524 01/01/1524
ID: 9237
Igreja Saint Vincent de Saragosse Data: 30/07/1524 30/07/1524
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!