Historicamente habitadas pelos índios caiovás da macrofamília guarani, as férteis terras farturenses começaram a atrair colonos no fim do século XIX, época em que grandes aldeamentos foram realizados sob a liderança do Frei Pacífico de Montefalco e financiamento de João da Silva Machado, o Barão de Antonina.Em 1880, cumprindo uma promessa feita por seu pai, Manoel Remígio Viana realiza uma doação de terras a Luís Ribeiro Salgado e Vicente de Oliveira Trindade com o encargo de construírem uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores, padroeira do município. A conclusão da obra só foi possível com os esforços prestados pelas famílias locais, que recentemente haviam construído um cruzeiro de madeira sob o qual rezavam aos domingos e feriados santos. A forte religiosidade dos primeiros farturenses é representada pela cruz em vermelho vivo presente no brasão do município, símbolo de elevada fé cristã segundo a heráldica tradicional.