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Livro conta a história da colônia japonesa em Sorocaba
    9 de dezembro de 2012, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Maíra Fernandesmaira.fernandes@jcruzeiro.com.br

Uma das mais conhecidas expressões nipônicas, a palavra Arigatô - que quer dizer obrigado - dá nome ao recente trabalho do escritor e jornalista sorocabano, Sérgio Coelho de Oliveira. O livro conta a história da colônia japonesa em Sorocaba, usando como pano de fundo os 50 anos do clube União Cultural e Esportiva Nipo-brasileira de Sorocaba (Ucens). De acordo com o autor, o convite para escrever o livro partiu, há um ano e meio, dos membros da Ucens, que queriam registrar esse meio século de história. Depois de muitas pesquisas e entrevistas com descendentes, o autor concluiu a obra, que tem 152 páginas e será lançada hoje, às 19h, na sede da Ucens.

"Sorocaba não é uma cidade de grande expressão em termo de colonização japonesa, aqui na região mesmo, Piedade deve ser mais japonesa do que Sorocaba. Mesmo assim, há uma presença marcante na cidade, uma delas no Centro antigo de Sorocaba. Lá está o relógio ao lado do Mercado Municipal, que foi uma oferta da colônia no aniversário de 300 anos de Sorocaba. No Centro mais moderno tem a praça Kasato Maru, que marca o centenário da imigração japonesa para o Brasil", explica Sérgio sobre o resultado de suas pesquisas.

O livro foi dividido em três partes e, como conta o autor, elucida a trajetória dos japoneses em Sorocaba, desde quando o primeiro deles, Nabek Shiroma, chegou na cidade, em 1918, até os dias atuais, quando há o registro de aproximadamente 30 mil descendentes residentes aqui, de acordo com levantamento de Sérgio. "Eles tiveram presença importante nas atividades agrícolas em Sorocaba, como no ciclo da laranja. Têm presença forte no Mercado Municipal, onde chegaram e foram assumindo o lugar dos espanhóis. Uma das atividades importantes desenvolvidas por eles é a de verdureiro, desde o ambulante ao dono de banca no mercado, até grande varejista de fruta. Os japoneses em Sorocaba também se projetaram como tintureiros e pasteleiros, e a partir da atividade econômica foram se infiltrando, ganhando espaço", fala Sérgio, pontuando que, a partir desse momento, é que surge a Ucens, em 1962, com o intuito de atender às necessidades de adaptação a Sorocaba e preservar a tradição japonesa.

"A Ucens que tem o papel de agregar essa colônia, esse povo todo, atender necessidades de adaptação. Nesse tempo, a cultura japonesa foi invadida pela cultura local, o futebol entrou na Ucens e desbancou o beisebol. Mas em contraponto, hoje, tem centenas de academia de luta marcial na cidade, dezenas de restaurantes japoneses, do mesmo modo que tem japonês fazendo pizza, churrasqueiros. Há todo uma intercâmbio importante. Tem buda ao lado de João de Camargo, há essa coexistência dessas duas culturas", exemplifica.

Além da história e memória da Ucens, história da colonização japonesa em Sorocaba, há ainda um perfil de sócio e diretores do clube, e de 60 famílias que vivem em Sorocaba.

Cultura nipônica

"O que já se disse dos italianos, dos espanhóis e dos sírios-libaneses também se pode aplicar aos japoneses: não se pode contar a história do desenvolvimento econômico, político e social de Sorocaba, no século 20, sem a presença dos imigrantes japoneses. Eles participaram, contribuíram e arregaçaram as mangas de verdade, no campo e na cidade. Também não se pode contar a história da colônia japonesa em Sorocaba e seus sucessos, sem falar da Ucens que durante os últimos 50 anos foi a entidade que agregou as centenas de famílias, que foram chegando a cada ano, cada uma com suas necessidades, cada uma com seus planos e sonhos. Foi a Ucens que exerceu o papel de guardião dos costumes e das tradições da terra-mãe", defende o autor, que classifica a Ucens como o clube de maior atividade hoje na cidade.

Com a pesquisa e o aprofundamento na história e na cultura desses japoneses que vieram para Sorocoba, o autor destaca algumas características, como o respeito aos idosos, "que não é uma política legal, é um respeito que faz parte da cultura deles", justifica. Outro aspecto apontado por Sérgio é a evolução social. "Eles chegam pobres como todos os imigrantes, passaram por dificuldades. A primeira geração é sofrida, a segunda remediada, e a terceira é de empresários, médicos, advogados. No ponto de vista econômico começaram na parte agrícola, depois um pouco a atividade industrial, mas a partir da década de 1960 começam vir industrias japonesas para a cidade, como YKK, Yashica, e terminamos o século 21 com a chegada da Toyota", sublinha.

Serviço

O lançamento do livro "Arigatô", de autoria do jornalista e escritor Sérgio Coelho de Oliveira será hoje, às 19h, na sede da Ucens, que fica na rua Manoel Leite Magalhães, 55 (travessa da avenida Afonso Vergueiro). O evento é gratuito, aberto ao público, e o livro será comercializado por R$ 35.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.