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Papa Pio XI assinou em Roma o documento que instituiu a Diocese de Sorocaba
    4 de julho de 1924, sexta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Damiano Achille Ratti, o Papa Pio XI assinou em Roma o documento que instituiu a Diocese de Sorocaba e nomeia José Carlos de Aguirre como o primeiro Bispo de Sorocaba.

Dom José Carlos de Aguirre nasceu em 28 de abril de 1880, na fazenda Paraíso, pertencente ao município de Rio Claro. Eram seus pais: Francisco Leopoldo de Aguirre e dona Maria Ercília de Campos Aguirre.

Dom Aguirre era, portanto, rio-clarense, mas passou a primeira infância em São Carlos, cidade próxima à fazenda. Lá começou seus estudos primários com professores particulares.

Estudou no Liceu do Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo, de 1891 a 1896 e no Seminário Episcopal de São Paulo, entre os anos 1896 a 1904, quando foi ordenado Presbítero em 8 de dezembro de 1904.

Trabalhou como secretário e professor do Colégio Diocesano de São Paulo de 4 de fevereiro de 1905 a 31 de dezembro de 1907. Foi nomeado Coadjutor da paróquia de Santa Cecília em São Paulo e assistente eclesiástico da Legião de São Pedro, a 1º de janeiro de 1908.

Em 9 de agosto de 1908, foi nomeado Vigário da paróquia de São José do Belém. Em 5 de março de 1911, foi nomeado Vigário de Bragança. Foi eleito como o primeiro Bispo de Sorocaba a 4 de julho de 1924. Tomou posse do Bispado de Sorocaba a 1º de janeiro de 1925.

Pio XI: O Papa que despertou a ira de Hitler
Letícia Yazbek (22/10/2019)

Em 14 de março de 1937, o papa Pio XI publicava a Mit brennender Sorge (Com ardente preocupação), uma carta encíclica – documento pontifício dirigido aos bispos de todo o mundo.

A carta é considerada o primeiro comunicado de um chefe de Estado europeu a criticar o nazismo. Também foi a primeira carta encíclica escrita em alemão.

Em 1933, Pio XI havia negociado uma concordata com a Alemanha, assegurando os direitos dos católicos no país. No entanto, o papa passou a entender que Hitler deixou de honrar seus compromissos.

Na carta, ele condena a confusão panteísta, o neopaganismo e o mito da raça e do sangue. Afirma que a raça é um valor fundamental da comunidade humana, mas sua exaltação a um nível idólatra é negativa.

Em uma das passagens mais conhecidas de Mit brennender Sorge, Pio XI ataca pessoalmente Hitler:

“Aquele que, com sacrílego desconhecimento das diferenças essenciais entre Deus e a criatura, entre o Homem-Deus e o simples homem, ousar colocar-se ao nível de Cristo, ou pior ainda, acima d`Ele ou contra Ele, um simples mortal, ainda que fosse o maior de todos os tempos, saiba que é um profeta de fantasias a quem se aplica espantosamente a palavra da Escritura: `Aquele que mora nos céus zomba deles`”.

Cópias da carta foram enviadas clandestinamente à Alemanha, para que não fossem apreendidas pela Gestapo.

Depois, foram distribuídas aos bispos, padres e capelães, sob a ordem de que fossem lidas em todas as paróquias após a missa matutina do dia 21 de março de 1937, dia em que seria comemorada a festa de Domingo de Ramos.

A data foi escolhida pela grande presença de fiéis, com o objetivo de aumentar ainda mais o impacto do discurso.

A leitura da encíclica foi uma surpresa para os fiéis, as autoridades e a polícia, que se espantaram com a agressividade da retórica utilizada por Pio XI.

No dia seguinte à missa, as paróquias e escritórios das dioceses alemãs foram visitados por oficiais da Gestapo, que confiscaram as cópias do documento. O conteúdo da carta foi censurado e respondido com uma forte propaganda anticlerical.

Como reação, Hitler imediatamente aumentou a perseguição aos católicos alemães. Em maio de 1937, 1100 padres e religiosos foram presos, e, em 1938, 304 sacerdotes católicos foram enviados ao campo de concentração de Dachau.

Até a queda do regime nazista, em 1945, estima-se que 11 mil sacerdotes foram afetados pelas medidas punitivas do governo alemão – muitos deles terminaram nos campos de concentração.





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