'Chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo - 18/06/1628 Wildcard SSL Certificates
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Chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo
    18 de junho de 1628, domingo
    Atualizado em 24/10/2025 02:39:29

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Luis de Céspedes García Xería, nascido em 8 de Setembro de 1588, na Espanha, foi um militar e administrador colonial da Coroa de Castela.

Foi governador do Paraguai de 1631 a 1633. Nomeado pelo rei Felipe IV, “O Grande”, que havia subido ao trono em 31 de março de 1621, aos 21 anos de idade, após o falecimento do rei Filipe III de Castela e II de Portugal em 31 de Março de 1621 e que reinava desde 13 de setembro de 1598.

A sua viagem da Espanha até a cidade de Assunção, capital do Paraguai, cruzando o território brasileiro é uma verdadeira saga.

Num momento em que o Tratado de Tordesilhas não estava em vigência, afinal Portugal fazia parte da Espanha, o roteiro contém muitos protagonistas.

A história começa quando ele aportou em Salvador.

11 DE JANEIRO DE 1628
Luis Céspedes parte de Salvador para o Rio de Janeiro

4 DE FEVEREIRO DE 1628
Chega ao Rio de Janeiro, onde faz amizade com os Correa de Sá e se casa com D. Vitória de Sá (quatro meses e quatro dias de estadia).

D. Vitória de Sá, opulenta senhora da família de Salvador Correia de Sá, filha de Gonçalo Correia de Sá e sobrinha do governador Mem de Sá.

8 DE JUNHO 1628
Partiu com sua esposa do Rio de Janeiro para assumir o governo do Paraguai por terra, via São Paulo.

18 DE JUNHO DE 1628
Luís de Céspedes chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo.

22 DE JUNHO DE 1628
O mestre de campo Manuel Preto foi encarregado pelo capitão-mor governador Álvaro Luís do Vale de conduzir Luis de Céspedes García Xería pela via do rio Tietê.

Manuel Preto teria apenas orientado a viagem, pois em agosto, como mestre de campo, se pôs à frente de uma grande bandeira.

30 DE JUNHO DE 1628
Chega a São Paulo e se prepara para a viagem fluvial. Pode ter chegado a 1º ou 2 de julho.

Sua presença em São Paulo trouxe estranheza e disse dos paulistas horrores ao rei, proibido que estava aos espanhóis o trânsito por terras de Portugal.

Os paulistas então seriam, segundo afirmou Céspedes, uns quatrocentos homens brancos capazes de pegar em armas, e tendo como sequazes uns poucos milheiros de índios «bestiales y buen flecheros».

Céspedes viu a vila com as casas fechadas, pois mulheres e filhos permaneciam no campo; considerou os paulistas turbulentíssimos, belicosíssimos.

"Vemos o povo todos os dias em festa e armados com escopetas e pistolas, publicamente consentem as injustiças."

Porque ja non son mas que en la aparencia y son como las demas muertes, cuchilladas y otras insolencias, matandose y aguardandose en los camiños todos los dias.»).

16 DE JULHO DE 1628
Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná. E expedição seria a maior bandeira até então.

Eram quase todos os homens adultos da Vila de São Paulo estavam armados para investir contra o sertão. Eram novecentos brancos e 3.000 índios, formando a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra.

Raposo Tavares participa enquanto imediato de sua primeira bandeira, chefiada por Manuel Preto, com um efectivo de cem paulistas e 2 mil índios auxiliares.

Esta expedição, dividida em quatro companhias, rumou para a Província do Guaíra, situada na parte oeste do atual Estado do Paraná.

Cristãos-novos eram os líderes, mas as expedições paulistas atraíam praticamente todos os homens adultos da região.

A viagem liderada por Manuel Preto, tendo Antônio Raposo Tavares como imediato, em 1628, reuniu 900 súditos da Coroa portuguesa, brancos ou, principalmente, mamelucos.

Só ficaram para trás os idosos e não mais do que 25 homens adultos em condições de empunhar uma arma.

Muitas autoridades participaram da expedição, incluindo Cristóvão Mendes, ouvidor da vila de São Paulo, Brás Leme, Amador Bueno e seus filhos, e o juiz da vila de Santana de Parnaíba, Pedro Álvares.

Entre os viajantes, estavam 54 famílias de origem judaica, incluindo bandeirantes com sobrenomes Paiva, Mendes, Fernandes, Furtado, Grou, Pedroso, Quadros e Souza.

Ao longo do percurso, mais de 2 mil indígenas foram presos e 13 missões jesuíticas, reviradas.

21 DE JULHO DE 1628
Luis Céspedes chega em Porto Feliz onde permanece até 8 de agosto.

Ele relata a Filipe IV que safar-se alguém dos seus perigos era obra milagrosa, referindo ao Tietê.

O mapa da navegação do Tietê de Dom Luiz de Céspedes Y Xeria denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores.

Eram remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú.

6 DE AGOSTO DE 1628
Luís de Céspedes deixa Porto Feliz

8 DE SETEMBRO DE 1628
Chega à foz do Paranapanema e toma terra em seus domínios. A data é certa, pois indica que foi na festa de Nossa Senhora de setembro, que é a Natividade, no dia 8, em que completava quarenta anos de nascimento e batismo.

11 DE SETEMBRO DE 1628
Luís de Céspedes sobe o Paranapanema, encontra um comboio descendo e volta ao Paraná. Deve ter gasto dois dias nessa operação, pois indica que navegou por oito dias no Paraná.

18 DE SETEMBRO DE 1628
Chega a Ciudad Real del Guayrá, na foz do Pequiri, nas proximidades do salto de Sete Quedas.

Ele informa de sua chegada às autoridades de Porto de Maracajú, Ciudad Xerez, Vila Rica do Espírito Santo e Assunção. Lá permanece por cerca de vinte dias.

12 DE OUTUBRO DE 1628
Luís de Céspedes parte para Vila Rica, pelo Paraná e Ivaí

23 DE OUTUBRO DE 1628
Chega a Vila Rica, onde fica até 2 de janeiro de 1629. Ali toma diversas providências:

Envia visitadores às Reduções jesuíticas do Pirapó, Piqueri e outras; organiza o Porto de Maracajú; proíbe a venda de armas aos índios; manda reedificar a igreja destruída; procede à eleição de Alcaldes e Regidores.

8 DE NOVEMBRO DE 1628
Céspedes Xeria escreve ao rei D. Felipe IV de Espanha da Ciudad Real de Guayrá.

2 DE JANEIRO DE 1629
Luís de Céspedes deixa a Vila Rica

29 DE MAIO DE 1629
Céspedes Xeria escreve ao rei D. Felipe IV de Espanha de Assunção, Paraguai.

20 DE MAIO DE 1631
Felipe IV sobre os padres jesuítasFelipe IV, Rei da Espanha, havia deixado claro em Cédula Real a "proteção" aos padres jesuítas

O "roteiro", fez com que os jesuítas intrigassem contra ele e lhe atribuíssem planos, sendo mesmo acusado perante o vice-rei.

Jerónimo Fernández de Cabrera y Bobadilla, IV Conde de Chinchón o puniu neste mesmo ano.

* Tomou depois parte na arrancada paulista contra o Guairá em 1628, e permanecendo nesta guerra até fins de 1632. «Uno de los maiores piratas y más cruel matadores de indios que fueron al serton», diz dele um cronista jesuíta.



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[27029] Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
01/01/2018


ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.