Cotia se consolidou junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrate
1713 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
•
Acutia foi se consolidando junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrat, no ano de 1713, na região hoje conhecida como São Fernando. Em 1723, a capela foi elevada à categoria de freguesia. Nessa época a capela foi transferida para a atual Praça da Matriz onde hoje funciona a poucos metros, a Câmara Municipal de Cotia.
Ao longo dos anos, Cotia foi se transformando até atingir um importante período de sua história quando a agricultura se desenvolveu de forma relevante ao surgir no município algumas organizações agrícolas, inclusive a Cooperativa agrícola de Cotia (figura 5). [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Página 31]
Surgiu quando começaram as viagens entre São Paulo e a vila de Sorocaba, como uma pequena povoação de estrada, chamada Acutia. Em 1713, sua localização se consolidou junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrate, precisamente quando os Camargos, que haviam abandonado São Paulo após a luta com os Pires, se instalarm na região. O fundador da Capela foi o coronel Estevão Lopes de Camargo. Segundo se apurou, o local da primitiva Acutia seria o do atual Sítio do Mandú, tendo sido seus fundadores Fernão Dias Paes e Gaspar de Godoi Moreira.[0]
Acutia foi se consolidando junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrat, noano de 1713, na região hoje conhecida como São Fernando. [1]
115. - Cutia -A primeira capela foi fundada pelos paulistas Fernáo Dias Pais e Gaspar Godoy Moreira, de 1640a 1670, com o nome de Acutia. Em 1713, foi mudada a capela para o atual local, sendo fundador desta segunda capelao cel. Esteváo Lopes de Camargo, senao feita capela curadanesta data. Por uma portaria de D. José de Alarcão, pareceque já era paróquia em 1684 (A.G.C. 1.Do Santuário Mariano, X, 165; "Em outras cinco léguasde distância de São Paulo se vê outra aldeia, que hoje serávila, e dilatada, a quem dáo o nome de bairro da Cutia. Nestapovoação se fundou uma igreja que hoje é a paróquia e sededicou a Nossa Senhora do Monte Serrate.. . Em uma ocasião, refere o Padre Frei Miguel de SãoFrancisco, em que se fazia a festa da Senhora; pregavaum virtuoso religioso e repreendendo com muita severidadea sua preguiça (que é muito grande a que por lá há e causaa abundancia e delícia das terras) e o pouco que cuidamdas coisas de Deus, e de plantar virtudes para recolhei merecimentos que lhe aproveitem para a salvação, lhe disse:"Homens da Cutia, carapuças de ferro com martimangasde prata, talim de onça, borzeguins de couro, plantai, plantai, que quem planta recolhe".A imagem é de escultura de madeira. Existe ainda noaltar e parece ser a primeira, em seu alto nicho. Sentada.Aliás, a iconografia mais propria é assim, sentada a VirgemSantissima com o Menino no joelho esquerdo, na mão direita o cetro. Não aparece o trono ou cadeira, é como seestivesse, esclareceu o "Santuário Mariano" a respeito deoutra imagem, nos penhascos do Monte Serrate. [2]
Da primeira capela não se tem data, mas pode ser registrada em meados do Séc. 18, porque em 1713 forma-se a Paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat d´Acutia que agrega vários territórios, mais a aldeia guarani dita Coacaya nos certõens y mattos d´Itapecerica´. E, em 8 de dezembro de 1979, é criada a Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição para atender a cada vez maior geossociedade cristã caucasiana. O templo acompanhou, e acompanha, o desenvolvimento socioeconômico da região e é parte da riqueza da municipalidade de Cotia.A Romaria – O fervor místico das gentes caucaianas tem origem na odisseia portuguesa que instala fogos e ranchos serracima, entre os Séculos 16 e 17. Já nos Anos 30 do Sec. 20, alguns amigos de Caucaia juntam-se à festa religiosa de São Roque e integram-se como cavaleiros à romaria local na direção de Pirapora; ainda por esses anos, o grupo retorna e cavalga com os sanroquenses tendo Araçariguama [antigo Cerro Ibituruna] como ponto de encontro.Abençoados pelas jornadas anteriores, os amigos Pedro Borges (Caucaia), Antônio Carrero (Caucaia), Benedito Pires (Água Espraiada) e Durval Rocha (Ribeirão da Vargem Grande) decidem, em Abril de 1940, fundar a Romaria de Caucaia a Pirapora do Bom Jesus, e já cm uma bandeira nominativa confeccionada por Chiquinha Noronha, bordada em azul e branco. Assim como a fé moveu os primeiros expedicionários portugueses que cortaram a Serra de Paranapiacaba tendo Caucaia como passagem para a região de Una (Ibiúna), a mesma força espiritual faz da gente caucaiana uma sociedade solidária e alegre. A pé e a cavalo lá iam as gentes percorrendo longos 70 km. Hoje, no Séc. 21, ciclistas e charreteiros, máquinas agrícolas, motoqueiros e jipeiros, etc., estão também na romaria. Para muitas famílias, a Romaria de Caucaia a Pirapora do Bom Jesus é uma tradição – porisso, e com fé, a romaria passa de geração em geração.Referência: João Barcellos – in “Caucaia do Alto”, livro, 4ª Edição 2020A fundação do centro do vilarejo propriamente dito, se confunde com a história religiosa do local. A primeira igreja de Caucaia tem sua origem ligada à figura de um professor, Rodolfo Rodrigues, que veio para a vila, além de alguns personagens de famílias pioneiras. Na época da chegada do prof. Rodolfo, o centro de Caucaia tinha apenas umas 4 casas e era perto do extinto campo de futebol velho. Já existiam famílias residindo em Caucaia, em algumas terras mais retiradas, como por exemplo o bairro dos Nunes ou da Cachoeira.No final do século XIX foi construída a igreja de pau-a-pique sob os auspícios de Nossa Senhora da Conceição, no mesmo local onde hoje se encontra a igreja matriz. Na primeira década por século XX ela passou por uma reforma radical, com suas paredes de pau-a-pique sendo substituídas por tijolos (leia adiante sobre a construção da igreja desde seus primórdios).No Livro do Tombo da paróquia de Cotia, que vai de 1878-1912, na página 14 (verso) temos a citação de Pe. Scarcia Domingos Antonio falando da capela de Nossa Senhora da Conceição em Caucaia. [https://turismo.cotia.sp.gov.br]
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.