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Presos ameaçaram cliente de advogada morta, diz polícia
    24 de agosto de 2010, terça-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


24 ago 2010 18h14 - atualizado às 18h16Compartilhar COMENTÁRIOSThaís SabinoDireto de São PauloO assassinato da advogada Adriana Reis, 33 anos, morta a tiros no dia 4 de agosto na estrada da Roseira em Mairiporã (SP), teria sido cometido após criminosos ligados à vítima ameaçarem um de seus clientes. César Barros da Silva, apontado como o mandante do crime, estava devendo R$ 150 mil a Adriana, de acordo com o delegado da Polícia Civil de Mairiporã (SP) José Pereira. Segundo ele, além da cobrança que ela vinha fazendo nos últimos tempos, os "próprios parceiros do crime estavam "ameaçando" Alemão, como é conhecido o suspeito.O delegado disse que Adriana conheceu Alemão em 2009, quando ele estava preso por roubo, tráfico e homicídio, condenado a uma pena de cerca de 50 anos, no presídio de Francisco Morato. De acordo com o delegado, ficou acordado entre a advogada e o cliente, na época, que ele pagaria R$ 10 mil por ano de pena que fosse reduzido. Adriana não só conseguiu que a pena passasse a ser de 20 anos e como a liberdade condicional do criminoso. "O valor chegou a R$ 300 mil e eles acertaram o pagamento do valor de R$ 150 mil, mas o Alemão deu apenas R$ 30 mil a advogada". Com isso, Adriana começou a cobrar o dinheiro devido e outros presos também começaram a ameaçar o Alemão, segundo Pereira.O delegado, porém, não soube informar quais são os criminosos autores das ameaças. Perguntado sobre o que teria motivado prisioneiros a ameaçarem o Alemão em prol da advogada, o presidente da Associação de Advogados Criminalista de São Paulo (Acrimesp), Ademar Gomes, afirmou que Adriana havia trabalhado com pessoas carentes quando "ficou conhecendo muita gente tanto no presídio quanto no meio jurídico".O presidente negou qualquer envolvimento da advogada com o crime e disse que ela apenas queria receber o dinheiro por um serviço prestado com o qual ela compraria um apartamento. Segundo ele, em 2009, 12 advogados criminalistas morreram assassinados no Estado de São Paulo. "As decisões do judiciário às vezes revoltam o preso contra o advogado e eles acham que o advogado não está fazendo o trabalho direito", explicou.O crimeNo dia 4 de agosto, Alemão e mais três parceiros - Ronaldo Roberto Sumaris, Flávio de Jesus Nascimento e Charles de Lima Santos - telefonaram para a advogada pedindo ajuda para liberação de uma motocicleta, passando para Adriana uma ocorrência falsa. O encontro foi marcado na praça do Fórum de Franco da Rocha, porém, quando a quadrilha viu que Adriana estava acompanhada de dois homens, desistiram de cometer o assassinato no local e pediram a advogada que os seguisse até Mairiporã. Antes de entrar na cidade, "Charles desceu do carro que estava e foi até o carro da advogada e disparou 3 tiros nas costas da advogada", segundo o delegado.Após o assassinato, a quadrilha colocou fogo no carro para despistar a polícia. O proprietário, Ronaldo, apresentou queixa sobre o roubo de seu veículo, mas o delegado suspeitou da história.Até o momento, apenas Charles e Ronaldo estão presos. Segundo o delegado, no dia 12 de agosto foi decretada a prisão temporária dos quatro e, na última sexta-feira, a prisão preventiva. "Eles não confessaram, mas a polícia sabe que os quatro estavam presentes na cena do crime". Pereira disse que a polícia tem os dados completos e endereço dos suspeitos e que espera contar com denúnicas pelo telefone 181, durante as investigações. De acordo com a polícia, o depoimento de duas testemunhas são provas suficientes para manter a quadrilha presa.Na saída da delegacia, na tarde desta terça-feira, Charles negou ser o autor dos disparos que mataram a advogada. "Eu ñão conhecço ela, não fui eu, é fácil pegar uma foto e dizer quem foi, sou pobre, não tenho advogado por isso estou aqui", disse ele enquanto era conduzido até a viatura pelos policiais.





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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!