Professora reúne histórias de abandono de cães contadas pelos animais
22 de março de 2019, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Professora reúne em livro histórias de abandono de cães contadas na visão dos animaisIniciativa de Ana Laura Galone, de Sorocaba (SP), tem como objetivo conscientizar e reverter valor das vendas para ONGs da cidade, ajudando na continuidade do trabalho de resgate nas ruas.Por Fernanda Szabadi, G1 Sorocaba e Jundiaí22/03/2019 09h08 Atualizado há um anoProfessora Ana Laura Galone deu voz a cães abandonados em livro de contos — Foto: Fernanda Szabadi/G1Professora Ana Laura Galone deu voz a cães abandonados em livro de contos — Foto: Fernanda Szabadi/G1Uma professora aposentada de Sorocaba (SP) reuniu em um livro histórias sobre o drama do abandono de animais. Os contos são narrados do ponto de vista dos bichinhos e baseados em situações vivenciadas por Ana Laura Galone, de 53 anos. Desde que fundou a "Corrente Peluda", ela viu inúmeros animais em situação de rua serem resgatados graças à solidariedade dos protetores e os fatos inspiraram o livro.“São 10 contos e cada um é ilustrado com uma foto de um animal que passou por situação semelhante à história. É ficção, porém baseado numa realidade muito triste, que é a do abandono de cães e gatos”, explica Ana Laura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil. Em Sorocaba, a Seção de Proteção e Bem-estar animal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) não possui estimativa desse número.Uma das histórias que são contadas no livro é a do cachorro Lobão, deixado para trás pela família quando se tornou idoso e que passa a morar com uma vizinha que se sentiu comovida pela situação. Ana Laura conta que a história é real e aconteceu com Tupi, um cão que mora na rua de sua casa.“Ele tem problemas nas articulações, mas até hoje se deita em frente a sua antiga casa, esperando a família voltar. Eu inventei situações e diálogos no livro, mas o abandono desse cão idoso infelizmente aconteceu mesmo”, diz.História do cão Tupi inspirou um dos contos do livro de Ana Laura Galone — Foto: Jedson ComitreHistória do cão Tupi inspirou um dos contos do livro de Ana Laura Galone — Foto: Jedson ComitreCorrente PeludaA professora conta que sempre gostou e teve bichinhos de estimação em casa, porém se tornou mais engajada nas causas animais depois de se deparar com uma postagem nas redes sociais com pedido de doação de rações para uma ONG. Ela resolveu contribuir e mobilizou alguns amigos, que acabaram abraçando a ideia. Foi então que nasceu a “Corrente Peluda” há mais de quatro anos e hoje conta com mais de 20 integrantes.O grupo tem como objetivo dar suporte financeiro a ONGs e protetores de animais de Sorocaba, além de ajudar com outras necessidades. “Tentamos manter uma caixinha e dar suporte para os protetores. Ajudamos com ração, castração, remédios, carona solidária e até com dívidas em clínicas. Os protetores são seres de luz: abrem mão de conforto, passeios e o que for preciso para prestar ajuda a seus resgatados”, afirma.O trabalho dos integrantes da “Corrente Peluda” é incansável e dura o ano todo. Eles combinam as ações por meio de um aplicativo de mensagens. Mensalmente contribuem com doações de ração para abrigos, promovem arrecadações em lojas parceiras e socorrem os protetores independentes em resgates emergenciais de animais abandonados, machucados, doentes, mau tratados, desnutridos, entre outras situações.Integrantes da Corrente Peluda dão suporte ao trabalho de ONGs e protetores de animais — Foto: Ana Laura Galone/Arquivo pessoalIntegrantes da Corrente Peluda dão suporte ao trabalho de ONGs e protetores de animais — Foto: Ana Laura Galone/Arquivo pessoalIdeia do livroMesmo com todo o esforço da Corrente Peluda, a professora Ana Laura afirma que conseguir contribuições e manter a frequência das doações se tornou uma missão cada vez mais difícil. Diante do desafio, a professora teve a ideia de escrever o livro, uma alternativa para arrecadar fundos para as ONGs.“Pensei: por que não lançar um livro baseado em casos que presenciei? De abandono, resgate e adoção, porém com o diferencial de a história ser contada pela visão do animal. Achei que seria diferente e chamaria a atenção.” O projeto foi em frente e se concretizou com a ajuda de uma vaquinha virtual.O livro, intitulado “10 contos caninos: Uma reflexão para humanos”, foi lançado no último sábado (16) em um shopping de Sorocaba com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre a causa animal e dar continuidade ao trabalho dos protetores da cidade. O valor da venda é todo revertido para ONGs. Os livros podem ser comprados diretamente com a autora Ana Laura Galone, em pontos de venda itinerantes anunciados através de suas redes sociais e também pela internet.Valor arrecadado com a venda dos livros será revertido integralmente para as causas animais — Foto: Fernanda Szabadi/G1Valor arrecadado com a venda dos livros será revertido integralmente para as causas animais — Foto: Fernanda Szabadi/G1Abandono de animais é crimeSegundo a advogada presidente da Comissão de Proteção Animal da OAB Sorocaba, Jussara Fernandes, o abandono é considerado uma forma de maus-tratos a animais, portanto é crime (Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605/98). A pena varia de 3 meses a 1 ano de detenção e multa.A população, protetores e ONGs podem buscar apoio em relação a denúncias de maus-tratos aos animais junto à Comissão, que busca em sua atuação a correta aplicação das leis que tratam dos direitos dos animais na cidade.Como denunciarEm Sorocaba, os casos de maus-tratos contra animais podem ser denunciados:Pela Central de Atendimento da prefeitura através do site www.sorocaba.sp.gov.br/atendimento;Pelo telefone 156, de segunda a sexta-feira, em dias úteis, das 8h às 17h;Pelo WhatsApp da Ouvidoria da prefeitura por meio do número (15) 99129-2426;Nas Casas do Cidadão, de segunda a sexta-feira, em dias úteis, das 9h às 17h;Para a Polícia Militar (190) e Guarda Civil Municipal (153), em situações emergenciais e de flagrante.A população também pode protocolar denúncias no Ministério Público ou registrar boletins de ocorrência nas delegacias de polícia. Sorocaba conta com uma delegacia especializada em direitos dos animais, incorporada ao segundo distrito policial, na Avenida Nogueira Padilha. Além disso, os moradores de cidades de todo o Estado de São Paulo podem realizar denúncias envolvendo animais pela Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA) através do site."A denúncia tem que estar embasada em fatos verídicos, pois a falsa comunicação de um crime também tem pena prevista no Artigo 340 do Código Penal Brasileiro. É necessário informar ou descrever corretamente a situação ou ação que está ocorrendo com o (os) animal(is), informar corretamente o local da denúncia, endereço ou ponto de referência. Anexar fotos e vídeos em casos de agressão", orienta a prefeitura.Veja mais notícias do Mundo Pet
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.