Polícia encontra laboratório de drogas em cobertura e químico se mata
12 de dezembro de 2019, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Investigadores ainda buscam o chefe da quadrilha, um colombiano chamado Pablo que estaria em seu país natalPor Eduardo Gonçalves12 Dec 2019, 17h18 - Publicado em 12 Dec 2019, 16h37 A Polícia Civil de Sorocaba (SP) deflagrou nesta quarta-feira uma operação para desmantelar uma quadrilha de tráfico de drogas sintéticas no interior de São Paulo. Após cinco meses de investigação, os agentes saíram às ruas para cumprir sete mandados de prisão e oito de busca e apreensão. O suspeito de ser o chefe do bando, Juan Pablo Giraldo, de 28 anos, continua foragido e deve ter o nome incluído na lista vermelha da Interpol. Ele é colombiano e está em viagem em seu país natal – os investigadores desconfiam que ele trazia insumos do país vizinho.O segundo na hierarquia da quadrilha era o químico Fernando Rodrigues, de 29 anos. Quando a polícia chegou ao seu apartamento, uma cobertura de 250 metros quadrados no centro de Sorocaba, descobriu um laboratório de drogas, com produtos químicos, tubos de ensaio, máscaras, prensa e uma máquina de contar dinheiro. Entre os entorpecentes apreendidos no endereço, haviam ecstasy, LSD e MDMA, droga que se popularizou entre os jovens nos últimos anos e foi tratada em reportagem de VEJA.Logo que a polícia arrombou a porta, outro traficante que estava no apartamento se entregou. Rodrigues não fez o mesmo e reagiu a ação disparando com uma pistola 9 milímetros. O tiroteio foi intenso e assustou os moradores do prédio. Vídeos obtidos por VEJA (confira-os abaixo) mostram os policiais tentando negociar a rendição do químico. O seu companheiro – já preso – tenta convencê-lo – “Fernando, os caras estão de fuzil aqui, seu louco. (…) Não vai dar nada isso aí” – , mas sem sucesso. Após 40 minutos de negociação, Rodrigues acabou se suicidando com um tiro na cabeça, conforme a polícia.Continua após a publicidadeO traficante detido não se surpreendeu e contou aos agentes que Rodrigues dizia que preferia morrer a ser preso. A quadrilha, no entanto, não se preocupava em ser discreta. O apartamento, que custava em torno de 7.000 reais de aluguel e condomínio, era palco de festas de “segundo a segunda” e, consequentemente, era alvo de diversas reclamações dos vizinhos.“Foi uma surpresa, porque esses laboratórios de droga sintética costumam ser montados em sítios geralmente afastados da cidade. Acho que eles fizeram isso porque acharam que ninguém iria desconfiar”, disse o delegado Marcelo Carriel, que achou no apartamento um contrato de um novo imóvel que a quadrilha alugara numa área nobre de Sorocaba. “Provavelmente, eles já estavam pensando em se mudar”.Entre os presos – no total, foram cinco -, há um traficante conhecido como Menor, que mantinha uma relação amorosa com uma policial militar. Ela acabou sendo afastada de suas funções. Segundo a polícia, os traficantes vendidam as drogas em casas norturas da região, e chegavam até a ser ‘promoters’ de algumas festas. Eles devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!