'Incêndio no Edifício Astória, no centro do Rio de Janeiro - 28/06/1963 Wildcard SSL Certificates
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Incêndio no Edifício Astória, no centro do Rio de Janeiro
    28 de junho de 1963, sexta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Em 28 de junho de 1963, nossa cidade viveu uma de suas mais intensas e marcantes tragédias — um triste incidente que deixou 4 vítimas fatais e quase 30 feridos.

Até então, o Rio já havia vivido muitos outros episódios nefastos com um número muito maior de vítimas fatais.

Ainda assim, o incêndio do Edifício Astória, que completa hoje 58 anos, está gravado na memória carioca. O que ocorreu afetou a cidade sobretudo como um trauma, mesmo com um número de fatalidades pouco numeroso.

A relevância desse evento para nossa história reside justamente aí: na façanha que conseguiu salvar as vidas de tanta gente. Sem precedentes para aqueles tempos, a ousadia e a eficiência do resgate, uma gigantesca operação marcada por momentos de heroísmo, foi também pautada por um sentimento de solidariedade coletiva que surpreendeu os cariocas da época.

Uma cidade inteira estava unida em torno do mesmo objetivo: salvar dezenas de pessoas da morte que parecia uma certeza quase absoluta.

O Edifício Astória ficava no número 14 da Rua Senador Dantas, bem ao lado da Cinelândia e do Palácio Monroe — mesmo imóvel hoje chamado de Windsor Astúrias Hotel. Em 1963, era um excelente prédio comercial, ocupado por importantes escritórios e empresas.

Por volta das 10:30 da manhã, no 13o andar, um curto-circuito em um dos aparelhos de ar condicionado dos estúdios de dublagem da conceituada empresa Herbert Richers, faria, em questão de minutos, os pavimentos mais altos do prédio serem consumidos pelas chamas. O foco inicial do incêndio foi muito intenso, sendo logo notado por funcionários da empresa, que tentaram solucionar o problema usando oito extintores que estavam à mão.

A tentativa foi em vão e o fogo logo se alastrou pelo andar inteiro. Quem estava nos andares mais baixos conseguiu, ao ouvir o alarme, descer até o térreo sem grandes complicações.

Infelizmente, a fumaça e o calor das labaredas logo tornaram inviável a situação das pessoas que estavam no 13o andar e nos pavimentos superiores. O terror daquela tragédia chegou, sem demora, até o 22o e último pavimento do Astória.

Para agravar esse cenário desolador, bem no início do incêndio, o único elevador do prédio teve seus cabos rompidos pelo calor do fogo, ferindo sem gravidade os que nele estavam.

Além disso, a fuga pelas escadas não era uma opção, já que ainda não existiam portas corta-fogo naquela época. Essa rota de escape revelou-se um inferno ainda maior, aumentado pela proximidade das paredes. O desespero tomou conta das dezenas de pessoas que estavam espalhadas pelos andares mais altos do edifício.

A chegada do então Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara foi extremamente rápida. Todo o efetivo da força se deslocou até o local. Dos 600 militares, a maior parte estava dedicada diretamente ao salvamento das vítimas.

Outra menor percorria os arredores em busca de água para encher os tanques que logo ficaram secos. As caixas d’água dos prédios vizinhos também não foram suficientes. Uma das soluções encontradas foi o uso das águas da Guanabara, coletadas por Bombeiros em lanchas, às margens do MAM.

Um grupo de trinta pessoas que haviam ficado presas no 20o andar decidiram quebrar as paredes até acessar o prédio adjacente, o Hotel Serrador. Com a ajuda de um grupo de Bombeiros que estava do outro lado, o plano deu certo e ainda rompeu uma das colunas d’água do hotel, amenizando o fogo infernal daquele cômodo.

Um grande número de pessoas concentrou-se no 16o andar, pois ainda parecia menos afetado pelo calor e pela fumaça. Aflitas e desorientadas, as vítimas, muitas delas já com queimaduras graves, tentavam equilibrar-se nas janelas, à espera de um milagre.

O trabalho dos Bombeiros teve enormes contratempos. A escada “magirus”, usada para esses incidentes, só alcançava o 10o andar do Astória e nada se podia fazer, nem jogar água, nem resgatar a pequena multidão que se equilibrava com extrema dificuldade nas sacadas das janelas.

A solução encontrada pelos nossos valorosos Bombeiros foi usar a mais importante das habilidades humanas — a criatividade. Confrontados também pela inevitável consciência de que cada minuto sem uma solução, mais pessoas poderiam estar mortas, de maneira tão horrível.

Essa junção de fatores levou os Bombeiros a conceber soluções inéditas e inovadoras, no afã de salvar o maior número possível de vidas.

Um grupo de Bombeiros deslocou-se até o terraço do Edifício OK, imóvel vizinho ao Astória, de pouco mais de 10 andares — onde hoje é o Hotel OK. Os dois prédios estão separados pela Rua Embaixador Régis de Oliveira, que é, na verdade, uma travessa estreita.

A solução encontrada foi a montagem de pontes improvisadas, feitas de escadas de alumínio amarradas a grandes cordas de nylon. Os bombeiros pensavam que poderiam entrar no prédio para lançar água nas chamas. Não funcionou.

Entretanto, a ponte improvisada, apesar de instável e frágil, alcançou as janelas do 14o andar, permitindo o resgate da maior parte das vítimas encurraladas nas janelas.

Eis que, em meio ao resgate que parecia seguir seu curso, um jovem pegou a todos de surpresa e saltou do 19o andar, em direção ao terraço vizinho, sem saber se haveria alguém para amortecer sua queda.

Desesperado, pois o fogo já lhe queimava o corpo, Gildo Mata Nunes saltou rumo à sorte incerta. Por obra do destino ou talvez do acaso, o Cabo Napoleão Pereira estava no mesmo exato local onde o jovem caiu, amortecendo-lhe a queda.

Gildo sobreviveu e teve, como sequelas, múltiplas queimaduras de segundo grau e um fêmur quebrado. Menos afortunado, Napoleão teve sua coluna vertebral gravemente danificada. Na sequência dessa história insólita, uma tragédia.

Sebastião Pereira, um senhor de mais idade, ao ver o exitoso salto de Gildo, resolveu replicar o mesmo ato extremo. O resultado não foi nem sequer parecido e esse senhor perdeu sua vida ao despencar de altura tão elevada.

Provavelmente já sem alternativas para sobreviver, e em extrema aflição, outras duas pessoas saltaram das janelas em encontro à morte. Uma delas era Ziza Goettenauer dos Santos Couto, funcionária da Herbert Richers.

Ziza havia levado seu filho, Paulo César, ao Centro nesse dia, que era seu aniversário de 10 anos. Foram mãe e filho juntos comprar sapatos para o aniversariante e, antes do incêndio começar, já estavam de volta ao estúdio de dublagem, onde o fogo começou.

Momentos depois, o menino veria sua própria mãe saltar de uma janela, certa de sua morte, que lhe parecia provavelmente inevitável. O outro a dar um salto fatal foi um homem, pouco tempo depois de Ziza.

O menino, apavorado e traumatizado, foi encontrado pelo soldado Hamilton Neves. Após assistir a essas três fatalidades, o Bombeiro tomou a decisão de ir, por conta própria, ao encontro dessas pessoas, com a esperança de resgatar quem estivesse mais vulnerável.

O órfão Paulo foi levado imediatamente por Hamilton, que o protegeu dentro de sua farda e saltou para o prédio vizinho com a ajuda de uma corda. Essa corda se rompeu devido ao calor do incêndio e ambos colidiram com força contra a fachada do Edifício OK.

Protegido pela farda e pelas costas do Bombeiro, o menino não se feriu. Para levá-lo são e salvo até o chão, Hamilton desceu por 15 andares pela mesma corda, até deixar Paulo sob os cuidados dos médicos. Foi aí que o heroico bombeiro se deu conta de que suas mãos estavam em carne viva. De tanta dor que sentia, Hamilton desmaiou subitamente, logo depois de cumprida sua missão.

A última vítima fatal foi justamente a pessoa que atravessou por último a tal ponte improvisada. Esse foi o exato momento em que as amarras de nylon se desfizeram, desequilibrando a já instável e apavorada travessia da moça, que veio a despencar fatalmente até o chão.

Algo que repercutiu consideravelmente na Imprensa carioca no dia seguinte ao incêndio foi o fato de que o então governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, havia se dirigido às pressas ao local logo de manhã.

Pelo que dizem os jornais, Lacerda teria acompanhado de perto os trabalhos de resgate, chegando a subir no terraço do Edifício OK para acompanhar os esforços bem de perto. Só teria saído de lá quando não havia mais ninguém preso no inferno das chamas.

Esse trágico episódio da nossa história, apesar de tanto sofrimento e de mortes que poderiam ter sido evitadas, mostrou também a força da solidariedade humana.

São muitos os exemplos, mas é digna de nota a admirável a atitude dos restaurantes do entorno, que passaram a distribuir gratuitamente alimentos e bebidas aos profissionais do resgate.

Entre eles, além dos Bombeiros e médicos escalados oficialmente para a missão, estavam também Bombeiros e médicos que, mesmo de folga, apareceram em massa para ajudar. Foi uma mobilização que inspirou a cidade a ser melhor.

O prédio sofreu danos estruturais severos e os dois últimos andares estavam condenados à demolição. Outros andares mais abaixo precisavam de reformas estruturais complexas e caríssimas.

A partir daí, teve início uma batalha judicial, não só motivada pelo Ministério Público. Donos de escritórios que ficavam no Astória acusaram a Herbert Richers e outras empresas de manter materiais inflamáveis em suas dependências.

Nada foi esclarecido ou comprovado. As despesas eram tantas para a recuperação do edifício que nem mesmo a seguradora conseguiu arcar com os valores. Não havia outra alternativa. O Edifício Astória foi a leilão, sendo finalmente adquirido por um grupo financeiro.

O hotel que hoje lá se encontra guarda apenas uma distante semelhança com o palco da tragédia que venho hoje lhes contar. De “Astória” mudou para “Astúrias”. Só isso. No local não há nenhuma placa, quadro ou menção aos momentos de tristeza, de sofrimento e da heroica luta pela sobrevivência que se desenrolaram naquele dia; momentos que nossa cidade demorou a esquecer.

Essa odisseia pela vida em algum recanto das nossas memórias, para que não nos esqueçamos daquelas pessoas de carne, osso, sangue e alma — as que se foram e também as que ficaram para contar a história.

*Daniel Sampaio é advogado, memorialista e ativista do patrimônio. Fundou o Instagram @RioAntigo e é presidente do Instituto Rio Antigo.

**Este texto não seria possível sem a extensa pesquisa de André Decourt, brilhantemente apresentada no antigo blog “Foi Um Rio Que Passou”, em 2013.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.