Visita de cônsul geral à cidade marca 69 anos do Estado de Israel
17 de maio de 2017, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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convite da Sociedade Israelita de Sorocaba o cônsul geral de Israel em São Paulo, Dori Goren, cumpriu ontem agenda na cidade dentro da programação comemorativa à passagem dos 69 anos de criação do Estado de Israel. Goren conversou com alunos da Uniso, com empresários e foi recebido em audiência pelo prefeito José Crespo (DEM).À noite participou na Câmara de sessão solene alusiva à data. Em meio a tantos compromissos, esteve ainda no Cruzeiro do Sul, onde foi recepcionado pelo presidente do Conselho de Administração da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), José Augusto Marinho Mauad e pelo presidente do Conselho Superior, Laelso Rodrigues.Cidade-irmãTambém historiador, o cônsul lembrou que Sorocaba, que tem como cidade-irmã Sha"ar Hanegev, possui mais pontos em comum a história dos chamados cristãos novos do que poderiam supor as pesquisas a respeito do tema. Para começar, lembrou na conversa com a reportagem, que o ano de 1654, fundação do município por Baltazar Fernandes, foi também o da inauguração da primeira sinagoga da América Latina, em Pernambuco.Não fosse por isso muitas figuras do movimento bandeirantista, entre elas Raposo Tavares, professavam a fé cristã. Essas e outras questões também foram abordadas no contato mantido no Paço. Segundo o cônsul, o governo municipal estuda estabelecer parcerias com Israel no campo do desenvolvimento tecnológico, além de outras iniciativas.Dori Goren exercia, desde 2014, a Coordenação no Brasil do Departamento da América Latina e Caribe, no Ministério de Relações Exteriores, em Israel. Já visitou Sorocaba duas vezes e esteve no Brasil pela primeira em 1987 como Segundo Secretário na Embaixada de Israel em Brasília.O diplomata ainda foi, por cinco anos, de 2009 a 2014, embaixador de Israel no Uruguai. Na América Latina, ele ainda foi Ministro Conselheiro da Embaixada de Israel em Buenos Aires, na Argentina, de 2000 a 2005, e Primeiro Secretário na Embaixada de Israel em La Paz, na Bolívia, de 1988 a 1990.Entre suas outras missões no Ministério de Relações Exteriores em Israel estão o cargo de Conselheiro do Departamento de Organizações Internacionais, de 1999 a 2000, e Primeiro Secretário do Departamento da América Central, de 1997 a 1999. Dori ainda foi Conselheiro de Diplomacia Pública na Embaixada de Israel em Paris, na França, de 1992 a 1997.Estudou História e Filosofia na Universidade Hebraica de Jerusalém, Diplomacia no Ministério de Relações Exteriores e fez mestrado em Ciência Política e História da América Latina com a tese "O processo de democratização no Brasil, 1973-1985". Em 2016, fez mestrado em Ciência Política e Segurança na Faculdade de Segurança Nacional e na Universidade de Haifa, onde escreveu a tese "O Irã como uma estratégica estrada incompleta: energia, transportes, drogas".
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!