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Primeira transmissão de futebol pelo rádio em Sorocaba
    28 de fevereiro de 1937, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Há exatos 80 anos, em 28 de fevereiro de 1937, torcedores de dois times de Sorocaba eram apresentados a quem seria o seu amigo mais próximo dali em diante: o rádio. Aquele domingo marcava a primeira transmissão de um jogo de futebol na cidade, entre São Bento e Estrada de Ferro Sorocabana FC, pela PRD7 -- Rádio Clube de Sorocaba, em parceria com o jornal Cruzeiro do Sul.Os responsáveis pela façanha foram o locutor Norberto Amaral Bastos e o comentarista João Pensa -- a quem o São Bento deve muito de sua história pois, além desse fato, fora ele o responsável pelos registros de quase meio século das suas atividades futebolísticas, em notas que também eram publicadas no Cruzeiro.A partida, segunda de uma série melhor-de-três, fora disputada no Parque Sorocabana (ainda não existia o Estádio Rui Costa Rodrigues), e terminou em 5 a 4 para o Azulão. Como o São Bento já havia ganhado o primeiro jogo, ficou com a taça -- ofertada por Paschoal Ciardi e Jácomo Zorzi.Desde então, ao longo de oito décadas e sem data para acabar, o rádio esportivo sorocabano viveu todas as conquistas e as agonias das equipes da cidade. Em sua época mais famosa, entre os anos 40 e 70, enquanto São Bento e Estrada rivalizavam nos gramados e mergulhavam no desafio da profissionalização, três emissoras de ondas médias (OM) disputavam o público esportivo: Clube, Cacique e Vanguarda. A elas se juntou a Rádio Manchester, de Votorantim, nos anos 80, e a chegada da frequência modulada, com som estéreo, motivou experiências inovadoras na Cacique II, em 1986, com a equipe de Vander Luiz -- primeira a transmitir uma partida de futebol em FM na cidade.A decadência do São Bento nos anos 90, relegado à Série A3, e o fim do vitorioso projeto de basquete e vôlei feminino, colocou o rádio esportivo também em declínio. Nos anos 2000, já sem a Rádio Clube -- agora chamada de Boa Nova e que deixou as transmissões após 65 anos carregando a "latinha" pelos gramados do País --, e diante das dificuldades financeiras da Rádio Cacique, a missão de não deixar o rádio esportivo sorocabano morrer recaiu sobre Luis Augusto Andrade e o "Timão do Povo" da Vanguarda AM.Esses profissionais, que se transferiram para a Cruzeiro FM 92,3 em 2004 e por lá implantaram o embrião do projeto esportivo que lidera a audiência na cidade, conseguiram algo que parecia improvável: lançar a semente de uma nova geração de radialistas, hoje militantes das quatro emissoras que disputam o mercado.Cruzeiro FM 92,3 perpetua a paixãoAo chegar ao posto de narrador da rádio Cruzeiro FM 92,3, o radialista Nilson Duarte realizou um sonho: o de reproduzir o trabalho dos grandes locutores que ouvia quando garoto. "Eram os tempos da Equipe 1080 da Rádio Clube, com Décio Fernandes, Moreira Filho e outras feras. Ser o atual responsável por essa missão é uma responsabilidade muito grande, em virtude do compromisso que o rádio tem com o torcedor e da mágica que ele proporciona. Naquela hora, nós somos os olhos do torcedor no gramado", resume ele, que também é o coordenador de esportes da emissora.Atualmente, além da Cruzeiro FM, outras três emissoras transmitem futebol na cidade -- todas em frequência modulada: Ipanema (91,1), Super e Nova Tropical (as duas últimas dividindo a faixa destinada às rádios comunitárias, uma com origem em Sorocaba e outra em Votorantim, e ambas nos 105,9 mHz). E se a banda destinada ao ouvinte esportivo migrou do AM para o FM, outra mudança significativa foi a chegada da internet: a interação aumentou, e durante uma transmissão esportiva, o narrador e o plantonista agora recebem centenas de e-mails, recados no Facebook e no WhatsApp. "O torcedor participa e cobra. Antes, só era possível receber cartas ou conversar com ele por telefone no ar. Hoje não existem mais barreiras", compara Nilson.Para o comentarista Érico Bueno, o futebol no rádio será eterno enquanto existirem os times de futebol do interior -- onde normalmente não há transmissão das partidas na televisão. "O futuro é difícil para todas as mídias convencionais, mas quem fizer um trabalho honesto e permanente vai se manter. Se fosse para o rádio desaparecer, já teria ocorrido. Houve uma fase de limbo, à qual ele sobreviveu, e agora vai se transformar", opina, vendo a internet como uma aliada e não uma inimiga. "Transmitimos, no início do mês, uma partida entre São Bento e Paraná Clube, com uma audiência enorme entre ouvintes paranaenses graças aos aplicativos online. Eu acho que o futuro é promissor."




  


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