Salto de Pirapora foi fundada por Lavradores e Operários, comandados por Antônio Maximiano Fidélis
24 de junho de 1906, domingo Atualizado em 25/02/2025 04:40:33
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Salto de Pirapora foi fundada por Lavradores e Operários, comandados por Antônio Maximiano Fidélis, mais conhecido como “Antonio Fogueteiro” e por Felício Lencione, que no dia 24 de Junho de 1906, apesar de virarem alvo de piadas para os companheiros, pois ninguém acreditava que levassem a idéia adiante, rezaram a primeira prece no local e demarcaram o lugar onde seria a sede do município.[0]
A partir do século 18, muitas pessoas de Sorocaba e adjacências se tornaram tropeiros. Pelo caminho das tropas, iam ao sul do Brasil comprar equinos que eram revendidos na feira de muares de Sorocaba, muito conhecida em todo o país. Muitos chegaram a morar em localidades no sul do Brasil, exercendo a referida atividade. Muitos ficaram definitivamente no sul. Muitos retornaram a Sorocaba e região. Por outro lado, muitos do sul do Brasil vieram para Sorocaba e região como tropeiros. Muitos se fixaram na região de Sorocaba e muitos retornaram ao sul.Na época, quando o mapa da rota Sorocaba e região para o sul do Brasil e vice-versa ainda não estava pulverizado de pontos urbanos, houve também muita movimentação de pessoas pelo caminho das tropas que não se dedicavam à vida tropeirística, mas que desejavam rever a família, resolver negócios, etc. Para homenagear os tropeiros, existe em Sorocaba o Monumento aos Tropeiros. O governo municipal está instalado no Palácio dos Tropeiros. O tropeirismo decaiu em fins do século 19 quando começaram a surgir em Sorocaba as primeiras indústrias têxteis com o desenvolvimento da lavoura de algodão.O português Simão Barbosa Franco casou-se primeiramente em 1737 em Curitiba onde viveu. Em 1766, ele é dono de fazenda nos campos de Lages. A Vila de Lages ainda não estava fundada. Em fins de 1766, chegou aos ditos campos o grupo comandado pelo paulista Cap. Antônio Correia Pinto de Macedo para providenciar a fundação da Vila de Lages. Em 1768, Simão é diretor da fundação oficial da Vila de Itapetininga. Em 1769, ele se casa em segundas núpcias em Itu quando declara ser dos campos de Lages. Em 1769, ele obtém em agosto licença para ir aos referidos campos e em dezembro manda buscar animais no mesmo local. No começo de 1770, ele impede o tropeiro João da Costa de invernar a sua tropa num certo local de Itapetininga. Em 05.11.1770, ocorreu a fundação de Itapetininga e Simão é um dos fundadores. Em 1772, Simão vai definitivamente para a Vila de Lages, importante centro tropeirístico fundado em 1771.Num documento de 1772 arquivado no Fórum Velho de Itapetininga referente a 28 potros, há uma carta precatória de 1770 da Vila de Santana do Parnaíba em que a inventariante Ana Francisca Lima afirma que o seu marido Luís da Silva Figueiró ia a negócios a São Pedro do Sul. Ele faleceu no Rio Grande do Sul.Em 1774, o tropeiro Antônio José Domingues veio de Viamão com a sua tropa constituída de 525 bestas que deixou invernando primeiramente nos campos de Capivari. Como os referidos campos não estavam mais servindo, o dito tropeiro transferiu a tropa para um segundo local. Salvador de Oliveira Leme (inspetor e administrador de Itapetininga) mandou expulsar a tropa deste segundo local, o que provocou reclamação por parte de Domingues.Em 1779, Salvador de Oliveira Leme entra com requerimento na Vila de Itapetininga contra Paulo Leite de Moraes que faleceu devendo à Fazenda Real certo valor referente a uma tropa proveniente do Rio Grande do Sul.Em 1780, segundo um documento arquivado no referido fórum de Itapetininga, o Capitão-mor Salvador de Oliveira Leme entra com um requerimento na Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga contra o devedor Alexandre de Gusmão, tropeiro do Rio Grande do Sul. Gusmão está em lugar desconhecido e deixou sua tropa em poder de Bernardino Alves da Silva na paragem denominada Capão Alto.Devido a atividades ligadas ao tropeirismo na região, foi erguida a Capela da Fazendinha (atual Sarapuí).O Tenente Francisco de Paula Penteado esteve também no sul do Brasil. Ele faleceu em 1833 em Sorocaba. No testamento de 1833, ele manifesta o desejo de que haja a liquidação do negócio de "tropas de bestas" com o seu irmão Cap. Antônio de Almeida Leite Penteado. Num trecho, o Ten. Francisco fala de seu retorno a casa proveniente dos Campos Gerais de Curitiba com animas que lá adquiriu. Os filhos do Ten. Francisco de Paula Penteado estiveram também em Lages, com aprovação paterna, de onde retornaram posteriormente.Em 04.02.1837, a Câmara Municipal de Itapetininga emite declaração em que consta Américo Antônio Aires ser possuidor de três extensas fazendas com terras, campos e matos. Os campos servem unicamente de invernada e são arrendados por tropeiros.Esteve também em Lages o Cap. Antônio de Almeida Leite Penteado. Retornou do sul em 1838 aproximadamente para morar em Itapetininga onde tinha um negócio de bestas com o seu sobrinho que sempre ia ao sul. O padre que possuía o mesmo nome do capitão seu pai foi também para o sul e na povoação de Soledade (atual Rio Grande do Sul) fez em 1847 o casamento de José (nascido em Itapetininga em 1822) que afirma ser filho do capitão. O capitão, porém, não o reconhece como seu filho e nem no documento de batismo consta o nome do capitão como pai. José permaneceu no sul.Em seu testamento de 1840, o proprietário de terras Américo Antônio Aires, residente em Sorocaba, menciona um filho fora do casamento de nome Antônio. Américo orientou-o a ir ao sul do Brasil e deu-lhe 800 mil réis e um escravo. Quando já estava com muitos bens, Antônio começou a mandar-lhe cartas desrespeitosas do sul. Posteriormente, enviou-lhe de volta o escravo e o dinheiro.Em 1841, Salvador de Oliveira Aires II (Ana Vieira Aires) moveu ação, encontrada no Arquivo do Fórum de Itapetininga, contra João José de Deus, afirmando que este invadiu os seus campos que estavam sendo arrendados e nestes fez queimadas e roças, atrapalhando bastante as tropas que aí se encontravam invernando.No inventário do casal Pedro de Almeida Lara-Josefa Leite de Godói de 1843, dos nove herdeiros, só quatro se encontravam morando na região. Os demais estavam morando no sul do Brasil. Dos que estavam no sul, retornaram posteriormente Manoel de Almeida Leite e João de Almeida Leite. Há procuração dos que ficaram no sul datada de 1846 e 1847 proveniente do Rincão de São Pedro ou São Pedro do Sul que tinha grande importância tropeirística.Numa ação judicial de 1857, consta que o acusado Francisco Pereira de Barros deixou a família na Areia Branca (atual bairro do município paulista de Guareí) e foi para o sul do Brasil. Numa estância de Missões, deixou 50 bestas, tendo seguido o seu caminho com uma carga de fumo para vender sem nunca mais procurar os animais. Tendo recebido de Missões uma carta do acusado, Mariano Xavier da Costa foi à Província do Sul e perguntou por ele a diversas pessoas dentre as quais alguns castelhanos.Em 1866, Francisco Caetano de Oliveira e sua mulher Ana Rodrigues de Sousa, através de procuração de 1864 elaborada na cidade de Lages, Província de Santa Catarina, vendem para Manuel Maria Xavier de Araújo um sítio na Barra (Sorocaba).Em 24.09.1881 na Matriz de Sorocaba, ocorreu o casamento do viúvo Manuel Amaro Gonçalves com Maria Francisca de Almeida, filha de José Maria Pedroso com Francisca Maria de Almeida, natural de Lages.Juquinha Leme (José Moreira de Campos) estava com 20 anos no inventário de 1897 de seu pai Francisco Leme de Campos. Juquinha Leme foi proprietário de um sítio no Guaxinduva (atual município de Salto de Pirapora, SP) e, como tropeiro, costumava ir ao Rio Grande do Sul comprar muares para serem revendidos aos fazendeiros de Sorocaba e região. A sua vida de tropeiro teve início em sua mocidade e durou mais ou menos 20 anos. Ele e os seus peões iam de trem até Campos Novos numa viagem de quinze dias. A volta a Sorocaba só ocorria depois de seis meses. No percurso, os animais adquiridos tinham que atravessar pequenos rios a nado. Na travessia, só as orelhas dos animais podiam ser vistas à flor da água.Em 1899, José Antunes de Sousa Branco e sua mulher Dona Gabriela de Oliveira Rosa, residentes na Barra (Sorocaba), preparam o seu testamento em que é citada a mãe de Gabriela como residente em Carazinho, RS. Em 1912, falece Gabriela, natural do Rio Grande do Sul, tendo sido sepultada no cemitério do centro de Salto de Pirapora, SP.No inventário do Tenente-coronel Manuel Joaquim de Andrade, morador de Guareí, SP, iniciado em 1903, consta o nome de uma de suas filhas Maria Teresa da Costa, viúva e residente em Cruz Alta, RS. Ela se casou em Tatuí, SP, com Mariano Xavier da Costa em 1854.Morador de Salto de Pirapora, SP, Manuel Moreira Farrapo (1927-2008) afirma ter ouvido dos antigos que a família Farrapo de Salto de Pirapora teve início com um tropeiro gaúcho que costumava sair do Rio Grande do Sul com a sua tropa em direção a São Paulo. No percurso, ele ia domando e vendendo os seus burros. Como tivesse roubado uma mulher em sua terra natal e temendo represálias, resolveu fixar-se na região, abandonando as atividades tropeirísticas. Flávio de Oliveira Ramos (1936-2000) afirma que um tropeiro, proprietário de extensas terras na região, estava voltando do Rio Grande do Sul com a sua tropa quando encontrou um moço todo esfarrapado numa estrada. Todos os membros da comitiva conversaram com ele. Excelente peão, foi logo incorporado à comitiva, passando a ser chamado de Francisco Moreira Farrapo. O tropeiro que o acolheu passou a considerá-lo um herdeiro. [1]
[9457] Sorocaba possuía 209 eleitores aptos à votar 01/01/1846 [3854] História de Salto de Pirapora, consulta em saltodepirapora.sp.gov.br 05/07/2022
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.