'Em livro, atriz conta experiência e decepção com o Santo Daime - 02/09/2018 Wildcard SSL Certificates
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Em livro, atriz conta experiência e decepção com o Santo Daime
    2 de setembro de 2018, domingo
    Atualizado em 25/10/2025 04:18:26

  
  


Anna Virginia BalloussierSÃO PAULO“Estou completamente pegada e penso, agora como o narrador de um filme de terror trash: ‘Estou em transe e vou passar mal em rede nacional’.” Você começaria uma conversa com seu velho assim? Pois Paula, uma jovem atriz de novela da Globo, precisou tocar no assunto.Até especulou o que passava pela cabeça do pai quando revelou que tomava chá de ayahuasca —infusão de uma planta e um cipó amazônicos— numa comunidade do Santo Daime frequentada por celebridades em São Paulo. E olha que ela virava a bebida espessa e amarronzada, “como se tivesse terra misturada ali”, com a voracidade de uma tia adepta da “birinight” (pinga com o vermute Cinzano).“Ele pensando por que uma menina que não passara por nada mais dramático que lidar com o nascimento de uma irmã e perder o posto de filha única loira tinha ido parar numa história daquelas.” Afinal, Paula sempre teve tudo: “Todas as Barbies e casas da Barbie e carros, piscinas, até a loja de chapéus da Barbie”.Paula é a protagonista de “A Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso”. Já Paula Picarelli é a autora de “A Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso”. São e não são a mesma pessoa.A saga contada no título está naquela categoria de ficções que tiram a vida real para dançar. Picarelli de fato atuou numa novela com enredo similar ao do folhetim do livro —foi a Rafaela de “Mulheres Apaixonadas” (2002), par da personagem de Aline Moraes, isso 12 anos antes de a emissora transmitir seu primeiro beijo gay para valer (o delas foi só um selinho).E a Paula real, assim como sua homônima na literatura, também enveredou por rituais daimistas. Por oito anos, foi a cerimônias que envolviam elementos do cristianismo (vários hinos citam Jesus e a Virgem Maria) e a ingestão da ayahuasca. Saiu de lá brigada com todos, convencida de ter participado de uma seita sob guarda de uma charlatã.“Tive fragilidades que me fizeram entrar de cabeça no Daime”, conta à Folha numa padaria da zona oeste paulistana. Então na casa dos 20 anos, sentia-se “uma burra, rodeada por pessoas muito mais inteligentes”, fora padecer daquela “vaidade de ser especial” tão comum em seu ofício. “Como atores, nós somos carentes e vaidosos”, afirma.A Paula do livro começa pagando R$ 90 para beber o chá e ganhar o status de “integrada”, como os membros do fictício Portal da Divina Luz se definiam (o preço foi gradativamente aumentando). A Paula autora não diz o nome real da comunidade nem colegas famosos que nela iam. Mas são nítidos os pontos de confluência com o que viveu de fato e o que narra em sua primeira incursão literária.Para começo de conversa, as duas Paulas tiveram uma infância muito religiosa, resumida assim pela personagem: “Minha nossa, como rezei! Rezava pedindo aos anjos proteção para mim, meus pais, minha irmã e minha tia, rezava para ir bem na prova do dia seguinte e para ganhar a banheira da Barbie na Porta da Esperança do programa do Sílvio Santos” (não ganhou).Na fase ayahuasqueira, criadora e criatura encarnavam a típica persona bicho-grilo, do tipo que carrega no bolso cristais recarregáveis em “tigela com água e sal grosso” e, ao som de tambores, seguem a instrução da líder: “Amados, fechem os olhos e voltem para o útero da sua mãe”. A mesma líder que, anos mais tarde, um ex-namorado que também abandonou o Daime chamaria de “vaca desgraçada”.Com outro namorado “integrado”, a personagem Paula chegou a casar. “A cerimônia incluiu uma meditação coletiva. Imagine minha avó, minha madrinha, todos os tios e primos de Sorocaba, com as mãos esticadas entoando ‘oooommmm’”, descreve.Conta a Paula escritora: “Você pode dizer que na vida real eu tive uma pessoa que agiu como o Felipe do livro, tentava me alertar, eu brigava, discutia e resistia muito. Felizmente essa pessoa não desistiu de mim e foi uma das responsáveis por eu finalmente me dar conta da loucura onde estava metida.Outro episódio real abordado na obra: o assassinato de Glauco Villas Boas e seu filho Raoni. O cartunista liderava a igreja daimista Céu de Maria. Os dois foram mortos a tiros em 2010, por um jovem que lá tomava ayahuasca e que queria levar Glauco até sua mãe, para que confirmasse a ela que ele era Jesus. Ele foi assassinado numa prisão seis anos depois, detido por outro crime.Picarelli demorou quase uma década para colocar suas experiências no papel. A maioria dos amigos daquela época sumiu do mapa. “Muitos temem propaganda negativa da ayahuasca. A crença parece um copo de vidro, as pessoas têm medo de quebrar.” Hoje ela se declara cética e ateia. “Difícil acreditar num ser superior que crie um universo para a gente sofrer o tanto que sofre.”Foram-se os tempos em que “a gente achava que ia salvar o mundo cantando e dançando por quatro horas”, numa “narrativa paralela alucinada”, diz.Livros como o de Paula Picarelli, 40, só reforçam uma visão pejorativa e preconceituosa sobre a ayahuasca, que de alucinógena nada tem, como gostam de falar por aí, afirma Luiz Antonio de Paula, 60.Ele lidera a daimista Igreja Senhora Santana, de São Paulo, e de cara repele o título dado por Picarelli a seu livro. “O Santo Daime não é uma seita. Diante do sincretismo religioso, é para ser tido como uma religião da floresta.”Segundo ele, a ayahuasca não causa alucinações pois tem substâncias enteógenas, um neologismo que significa “manifestação interior do divino”. Assim, expandiria a consciência para que quem tome o chá veja o que já traz dentro de si —dos piores medos às maiores alegrias. Tudo muito pessoal: alguns encontram gnomos, outros se sentem de volta ao útero da mãe.“Essa moça [Paula], o que ela viu foi o que ela é”, afirma.O site www.santodaime.com traz seção de perguntas e respostas para questionar lugares-comuns sobre a prática, como: “Quando ingerimos a bebida ficamos ‘doidões’?”. Resposta: “De forma alguma, o que aumenta é a consciência sobre nós mesmos”. Uma das citações que abrem o livro de Paula Picarelli: “Para quem está com um martelo na mão tudo é prego”. Creditado como um dito popular.A SEITA



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.