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Felipe Santa Cruz sobre fala de Bolsonaro: “Foi como um tapa”
    4 de agosto de 2019, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Presidente da OAB foi atacado pelo chefe do Executivo que usou o desaparecimento de seu pai, durante a ditadura, para provocá-loFABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASILLUCIANA LIMAluciana.lima@metropoles.com04/08/2019 22:18,ATUALIZADO 05/08/2019 8:58Opresidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, disse em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, que as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre as circunstâncias da morte de seu pai, Fernando Santa Cruz, desaparecido desde 1974, após ser preso, no Rio de Janeiro, pela repressão. Ao responder ao presidente, ele disse que tanto ele quanto outras famílias de desaparecidos políticos sonham em ter informações sobre o que ocorreu. Segundo ele, ouvir de um presidente da Repúiblica o que ocorreu com seu pai era o sonho de sua avó, D. Elzita, que morreu há pouco mais de um mês, sem notícias do filho.“Foi quase um tapa quando ele disse que, se eu quisesse, ele diria o que aconteceu com meu pai. Eu quero. Eu e todas as famílias de desaparecidos no Brasil sempre buscamos isso. Minha avó morreu sonhando com um presidente da República que esclarecesse para ela o que aconteceu com o filho dela”, disse Felipe Santa Cruz.Ao ser questionado se aceitaria um pedido de desculpas do presidente, Felipe Santa Cruz sinalizou positivamente. “Com toda certeza. Para o meu coração basta. Minha vida é toda construída em negar o confronto. Eu tinha duas opções, viver envenenado pelo que aconteceu com meu pai no início da minha vida ou olhar para frente e levar da vida o que de belo eu sou”, destacou.Fernando Santa Cruz desapareceu em 23 de fevereiro de 1974 depois de ter sido preso por agentes do DOI-Codi no Rio de Janeiro. Estudante de direito, ele era funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo. Ele tornou-se um dos 210 desaparecidos políticos da ditadura. No total, durante os 21 anos do governo militar, 434 adversários do regime foram mortos.No início da semana, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, durante live no Facebook, que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, está “equivocado” quanto à morte de seu pai e alegou que ele não foi morto pelos militares, como defende o advogado. Enquanto cortava o cabelo durante a transmissão ao vivo, o chefe do Executivo federal sustentou que foi o próprio grupo de militantes antiditadura militar do qual Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira fazia parte em Recife, a Ação Popular Marxista-Leninista, que teria executado o pai do hoje presidente nacional da OAB.DESTAQUES3/5Covid-19: jovem internado com a mãe morre sem que ela se despeçaHomem furta filhote de cachorro de 2 meses e o mata a facadasÚltimos dias para matrícula em projeto que liberou 30 cursos sem mensalidade em milhares de cidades.Menina de 13 anos filma abuso sexual do padrasto e denuncia. VejaComece a ganhar com ações com um pequeno investimentoCovid-19: jovem internado com a mãe morre sem que ela se despeçaHomem furta filhote de cachorro de 2 meses e o mata a facadasMenina de 13 anos filma abuso sexual dopadrasto e denuncia. VejaVEJA MAISRecomendado porEra a segunda vez que Bolsonaro falava do assunto no dia. Pela manhã, ele havia provocado o presidente da OAB, com quem vem tendo discussões públicas, afirmando que poderia explicar a Felipe Santa Cruz as circunstâncias da morte do pai dele, desaparecido durante a ditadura militar. O presidente reclamava da postura da OAB referente à investigação do caso de Adélio Bispo, autor do atentado à faca contra Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018.As declarações de Bolsonaro também repercutiram na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), que emitiu nota criticando o comportamento do presidente. Após o apontamento, Bolsonaro trocou integrantes da comissão e substituiu o presidente postando um vídeo no qual sua avó declama uma poesia para o filho desaparecido.MAIS SOBRE O ASSUNTOPOLÍTICA“Não tem quebra de decoro”, diz Bolsonaro sobre Santa CruzPOLÍTICAComentário de Bolsonaro sobre Santa Cruz não foi ofensivo, diz OlavoPOLÍTICASem apontar violência, ficha do SNI chama Santa Cruz de “terrorista”BRASILBolsonaro: pai do presidente da OAB foi morto pelo próprio grupoSanta Cruz lamentou novamente a postura de Bolsonaro. “Hoje, foram afastados integrantes da comissão que há anos tenta dar respostas a pessoas sofridas como minha querida avó. Minha solidariedade aos que deixam tão relevante missão, com a certeza de que cumpriram seu papel”, comentou.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.