'Reunião de “potências maçônicas” no Palácio Maçônico de São Paulo 0 17/09/2018 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Registros (204)Cidades (74)Pessoas (206)Temas (221)


Reunião de “potências maçônicas” no Palácio Maçônico de São Paulo
    17 de setembro de 2018, segunda-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


O coronel Antônio Carlos Mendes, 77 anos, "48 de maçonaria", estava animado com as perspectivas para 7 de outubro, dia de ir às urnas.

Até porque lá dentro todo mundo sabe: irmão vota em irmão. "Tenho visto bastante apoio ao nosso irmão Mourão", afirma após uma reunião de "potências maçônicas" no dia 17 de setembro, no Palácio Maçônico de São Paulo, onde os integrantes tratam seus líderes, os grão-mestres, pelo título de Sereníssimo.

Maçom há 20 anos, o general Antonio Hamilton Mourão, 65, incluiu em sua campanha visitas a templos desta fraternidade de homens que, com pretensões filantrópicas e filosóficas somadas a um histórico de acertos políticos, existe sob ares de sociedade secreta. Apresenta-se como fiador do capitão reformado Jair Bolsonaro (PSL), de quem é vice na corrida presidencial.

O general se mostrou à vontade entre os irmãos, como os membros se chamam, no dia 10 de setembro. Num palácio no Rio, foi aplaudido e recebido pela maior autoridade maçônica no Brasil, Ricardo Maciel Monteiro de Carvalho, o Grão-Mestre Geral --cargo que lhe promove de Sereníssimo para Soberano.

Chegou embalado pelo Hino do Exército ("A paz queremos com fervor/ A guerra só nos causa dor/ Porém, se a Pátria amada/ For um dia ultrajada/ Lutaremos sem temor").

Discorreu sobre o tema "Desafios de uma Nação". Outro discurso para irmãos, em Brasília há um ano, rendeu o maior solavanco da trajetória pontilhada por polêmicas.

Na ocasião, o militar disse que seus "companheiros do Alto Comando do Exército" poderiam abraçar uma"intervenção militar" se o Judiciário "não solucionar o problema político" –a corrupção.

Até onde se sabe, Mourão é o único maçom numa chapa presidencial neste pleito.

E isso, o general sabe bem, pode conspirar a seu favor. "O Bolsonaro tem uma campanha que defende Deus, pátria e família, e isso está muito ligado aos ideais maçônicos", afirmou o vice à Folha.

No grupo de WhatsApp Maçonaria Operativa, todo dia apita uma nova mensagem a favor do candidato do PSL.

Um membro se dizia "de saco cheio de análises destes ditos liberais que dizem ter medo do Bolsonaro porque ele é radical".

E por que seria? "Por que assume que é cristão e coloca Deus acima de todos?" Muito melhor do que "uma Marina eterna petista, que só aparece como um fantasma de 4 em 4 anos", ou um "Alckmin, falso opositor do PT", e nem me venha com aquele "Ciro, um coronel desequilibrado".

Também não poupou Alvaro Dias, "esquerdista light", e "um tal de [João] Amôedo", que "só usa palavras esquerdistas como empoderamento".

Os encontros se restringem a um grupo de homens, na maioria brancos e de faixa etária mais elevada. Mas o alcance da maçonaria vai além. "É um corte vertical na sociedade que atinge todos os estratos sociais", diz Mourão, iniciado em 1998 e filiado à loja gaúcha República do França.

A ala gaúcha da maior corrente do país, o Grande Oriente, divulgou em dezembro uma nota em desagravo a ele, afastado da Secretaria de Economia do Exército após dizer que "nosso atual presidente vai aos trancos e barrancos".

"É lamentável que, em pleno 2017, a liberdade de expressão, especialmente de um militar, seja atacada", dizia a nota assinada pelo grão-mestre Tadeu Pedro Drago. "Somos 10 mil irmãos engajados na defesa do general Mourão."

Um engajamento que não é de se jogar fora, afirma Daniel Bortholossi, professor de influências do gnosticismo na maçonaria num curso de pós-gradução de maçonologia. "Como a maçonaria é seletiva e entre seus membros estão muitos formadores de opinião, o envolvimento com causas políticas é inevitável".

Apesar de muitos maçons preferirem o adjetivo "discreto", e não "secreto", ainda há zelo ao apontar quem é quem e quais são os ritos para entrar no clube. Entre maçons ilustres estão presidentes americanos (pelo menos 15 deles, como George Washington), pensadores (Voltaire), músicos (Beethoven), imperadores (dom Pedro 1º) e militares (Duque de Caxias). Em São Paulo, o governador Márcio França e o prefeito Bruno Covas são da Grande Oriente.

Falar numa unidade por candidato A ou B é difícil, mas o antipetismo é um brado retumbante nas reuniões. 

O general Mendes, chefe de gabinete de um Seneríssimo, brinca se horrorizar ao ver a mulher de um irmão de terno vermelho (a moça disse que nada tinha a ver com o PT).




  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

A base de dados inclui ci

Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .

Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP



Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?

Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:

BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.

Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.

Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.

É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.

BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.