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Anunciada a criação dos três primeiros cemitérios públicos em Curitiba
    1790
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Os primeiros povoadores, como era comum no princípio da colonização, quando eram mais ricos ou mais importantes, eram sepultados no interior das igrejas e aos menos abastados, era dado o direito de sepultura em cova-rasa, em locais não muito distantes das vilas. Em Curitiba, a regra era a mesma, até que a Carta Régia de 1801, por razões higiênicas e sanitárias proibiu essa prática, surgindo daí os cemitérios seculares. A cidade crescia e a necessidade de campos santos se impunha. No fim do século passado, eles foram sendo criados. A forte corrente imigratória que aqui se instalou, no mesmo período levou ao aparecimento das comunidades e seus próprios cemitérios. Datam do início do século XVIII os primeiros sepultamentos realizados no pequeno cercado de pátio da antiga matriz de Nossa Senhora da Luz de Curitiba. Com a chegada dos padres da Irmandade do Rosário, através de mão-de-obra escrava construiu-se em pedra e barro a Igreja do Rosário. Esta foi a segunda igreja de Curitiba e dentro de sua capela também permitiu-se o sepultamento dos Irmãos do Rosário. Logo em seguida, chegaram os padres da Ordem dos Frades Menores Franciscanos, que construíram em 1737, a Capela de Nossa Senhora do Terço, em local próximo à Igreja Matriz. Em 1746, os Franciscanos fundaram a Ordem III de São Francisco e em 1752, começaram a construir um convento que funcionava anexo à Capela e em 1783 o mesmo foi abandonado devido às perseguições e restrições do Marquês de Pombal. Nessas dependências, há notícias da existência de catacumbas coletivas para sepultura de mortos, porém pouco usadas, em virtude de sua breve existência. Alguns ricos proprietários da época chegaram a construir pomposas capelas em seus sítios, por iniciativa particular, que serviam de sepulturas para suas famílias. Outros, de sítios longínquos, preferiam trazer os mortos para a inumação nas igrejas. O transporte era difícil, através das veredas coloniais, tornando muitas vezes impossível a chegada dos corpos à Vila. Então permitiu-se que os falecidos em locais remotos fossem sepultados em locais profanos, desde que passado certo tempo, os familiares do morto se obrigassem a transladar os ossos para o local sagrado, sob pena de multa, se assim não o fizessem. Em 1790 foi anunciada a criação dos três primeiros cemitérios públicos em Curitiba, que se tem notícia. O primeiro ficava no Descoberto da Conceição, o segundo ficava no povoado da Ribeira de Nossa Senhora do Amparo - Votuverava, em Rio Branco do Sul e o terceiro, na antiga povoação do Arraial Queimado, próximo a atual cidade de Bocaiúva do Sul, cessando assim a difícil tarefa de transportar os mortos para a Vila. Com a Carta Régia, criaram-se novos cemitérios a céu aberto, afastando os riscos até então existentes, devido ao ar impregnado das criptas dos templos, onde eram sepultados os corpos. Uma forte epidemia variólica que atacou a Vila de Curitiba e seus arredores, trouxe como conseqüência o aumento no índice de mortalidade, resultando na criação de Cemitério do Sítio do Mato, no lugar de mesmo nome, localizado a meia légua a leste da Vila, nas imediações onde fica hoje o bairro do Cristo Rei. Era o cemitério dos "bexiguentos", conforme se referia o Padre José Barbosa de Brito, vigário da Paróquia de Curitiba, que benzeu este campo santo no dia 1.º de Julho de 1815. Há registro de que por essa mesma época, outros 3 ou 4 cemitérios foram criados em outros bairros da paróquia, para sepultamentos dos acometidos de varíola. Mas, passado o surto epidêmico, não mais se teve notícias desses cemitérios.




  


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