'Mapa da região das monções de São Paulo a Cuiabá - 01/01/1999 Wildcard SSL Certificates


Mapa da região das monções de São Paulo a Cuiabá
    1999
    Atualizado em 09/11/2025 15:27:18

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AS BANDEIRAS1.- Jerônimo Leitão

Em 10 de abril de 1585, moradores de São Vicente, Santos e São Paulo,representados pelos Vereadores das respectivas Câmaras, requereram ao CapitãoMor e Governador da Capitania de São Vicente, Jerônimo Leitão (1571-1592),um dos grandes e eficientes guerreiros de índios da região no século XVI,autorização para que fosse feita guerra de preação aos Carijó de Paranaguá.

A bandeira de Jerônimo Leitão, a primeira lançada no sertão dos Carijó,foi formada com o pretexto de vingar a entrada mandada por Martim Afonsode Sousa e trucidada entre o rio Paraná e o rio Iguaçu em 1531.

O fato, entretanto, é que os representantes vereadores, ao requererem aorganização da bandeira, assim terminaram a longa petição:É o que queremos ao sr. capitão e não o querendo fazer, prometemos delargar a terra e nos iremos viver onde teremos remédio de vida, porquanto nãonos podemos sustentar sem escravaria, e ele, sr. Capitão, dar disso conta aquem o caso com direito pertencer, e de tirarmos de sua mercê um instrumento,ou os que necessários forem; e de como assim lhe requeremos, com sua resposta,ou sem ela, se a dar não quiser, para o senhor da terra, ou perante quem o casopertencer. Hoje, 10 de abril de 1585. O qual aqui assinamos. Pero Leme, PeroColaço, Paulo de Veres, Pero da Luz, Simão Machado, Diogo Rodrigues, AfonsoPelais e João Francisco.27Na quinta-feira, dia 25 de abril desse mesmo ano, o Capitão-Mor JerônimoLeitão não somente autorizou como ele próprio colocou-se à frente da bandeira,determinando que os interessados se reunissem para discussão dos pormenores,"com a brevidade possível, porque o tempo é pouco".Na Vila de São Paulo, em 1.° de setembro, o escrivão da Câmara, Diogode Unhate, lavrou um auto, onde foi aprovado, também, a organização dabandeira para fazer guerra aos Carijó de Paranaguá.Como dirigentes, fizeram parte da bandeira:O Capitão-Mor Jerônimo LeitãoO Escrivão da Câmara de São Paulo - Diogo de Unhate.Como participantes:Diogo Teixeira de CarvalhoAfonso SardinhaAntônio ProençaSebastião Leme Manuel RibeiroPaulo RodriguesManuel Fernandes RamosDomingos DiasPadre Sebastião de Paiva - Vigário da Vila de São VicenteSalvador Pires eAfonso Dias.Com suas pessoas, armas, mantimentos e escravos.28

Partindo de Santos, em meados de novembro, velejaram rumo a Paranaguá, onde desembarcaram. Do litoral para os sertões dos Carijó, a bandeira passou por Curitiba, em direção dos cursos dos rios Tibagi, Cinzas e Paranapanema. Durante seis longos anos a bandeira assolou toda a região doscarijó. Chegaram a ser trezentas as aldeias, com cerca de trinta mil indígenas, os quais, ou foram exterminados ou arrastados ao cativeiro.

Diogo Unhate, em 1614, 29 anos depois de ter participado da bandeira,"alegando os encontros e batalhas" que cóm os índios tivera muitas vezes,requereu: uma data de sesmarias de terras na parte que se chama Paranaguá,começando na barra do rio de Ararapira, costeando a rumo de nordeste pelacosta até a barra do Superagüi, costeando a rumo de sudoeste toda a terra quehouver dentro destes dois rios e duas léguas pelo mato adentro, estendendo-seesta data desde a ponta de Iguacetuba, correndo ao norte até dar no primeirorio grande.29Na região, tem um morro, conhecido como morro do Unhate.2.-Jorge CorreiaUma bandeira sob o comando de Jorge Correia, em 1594, participandoSebastião de Freitas, dirige-se contra os Carijó do litoral de Paranaguá.3 .-Manuel SoeiroEm 1595, uma bandeira de preação, sob o comando de Manuel Soeiro,na qual participou também Sebastião de Freitas, que havia tomado parte nabandeira de Jorge Correia, foi organizada contra os indígenas Carijó do litoralde Paranaguá.4.- Lázaro da CostaEm 1615, o capitão-mor Lázaro da Costa, tendo como alferes Lourençode Siqueira e auxiliar João Pereira, à frente de forte expedição com grande(28)- Arquivo Municipal de São Paulo - Livro Tombo.(29)- Livro de Registro de Sesmarias. Cartório da Delegacia do Tesouro em São Paulo. [Páginas 64 e 65]



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Na capitania de São Vicente
Data: 01/01/1957
Créditos/Fonte: Washington Luís (1869-1957)
Página 180


ID: 11418



EMERSON


01/01/1999
ANO:89
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.