14 de novembro de 1921, segunda-feira Atualizado em 24/10/2025 19:47:33
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Em 996, o Condado d´Eu foi criado por Ricardo, neto de Rolando, com a finalidade de proteger a Normandia.A primeira referência histórica ao castelo, entretanto, data de 1050, quando Guilherme (duque da Normandia e posteriormente rei da Inglaterra) nele desposou Matilda de Flandres, filha de Balduíno V, conde de Flandres. Os estudiosos admitem, por essa razão, a anterior existência de uma fortificação com a função de defesa daquela fronteira setentrional da Normandia.Em 1180, Laurent O´Toole, arcebispo de Dublin e legado do Papa, tentou encontrar-se com Henrique II da Inglaterra (duque da Normandia) em Ruão. O religioso caiu doente em Eu, onde veio a falecer, vindo a ser beatificado em 1186 e canonizado em 1225. A Colegiada, nos trabalhos iniciados em 1186, recebeu o nome de Notre-Dame et Saint Laurent. Saint Laurent é o padroeiro da vila d´Eu, e parte de suas relíquias ainda está conservada na Colegiada. Ricardo Coração de Leão (duque da Normandia) mandou construir as muralhas que envolvem a vila.Em 1430, durante a Guerra dos Cem Anos, Joana d´Arc, aprisionada em Compiègne pelos ingleses e conduzida a Ruão, passou por Eu, onde passou a noite.A vila foi incendiada em 1475, por ordem de Luís XI de França, que supôs que o conde de Saint-Pol não conseguiria mantê-la a salvo dos ingleses. O Conde d´Eu à época, João de Borgonha, mandou erguer rapidamente uma mansão com uma pequena torre acedida por uma escada exterior.
Os séculos XVI e XVII
No final do século XVI, Catarina de Clèves, condessa d´Eu, e seu marido, o duque Henrique I de Guise, iniciaram a construção de um vasto castelo com planta em "U", da qual, entretanto, apenas uma ala e metada dos aposentos foram executados.O Castelo d´Eu, no século XVII, foi utilizado como residência da chamada Grande Mademoiselle, Ana, duquesa de Montpensier, uma prima de Luís XIV da França, que em 1663 a condenou ao exílio em seu domínio Normando (herdado de sua avó materna, Catarina Henriqueta de Joyeuse), para puni-la por sua participação na Fronda.A duquesa de Montpensier (ou condessa d´Eu) enriqueceu e decorou o castelo, que havia comprado em 1660, com a sua valiosa coleção de retratos; alongou um pavilhão flanqueado por um toilete que está conservado até hoje. Dirigiu ainda a construção de um jardim em estilo inglês, sacrificando o bastião fronteiro à fachada oeste; plantou diversas espécies de plantas ornamentais e árvores frutíferas; e ergueu um pequeno castelo para o seu repouso, assim como um pavilhão que lhe permitia admirar o mar.A duquesa de Montpensier vendeu o castelo em 1681, ao duque de Maine.O século XVIII transcorreu sem fatos dignos de menção.Do século XIX ao XX
No século XIX, com a morte da mãe em 1821, coube ao duque de Orléans os domínios d´Eu.Em 1828, o arquiteto Pierre François Léonard Fontaine començou a restaurar o castelo. Cozinhas, partes comuns, estufas e uma cerca foram construídas para o conforto dos príncipes. Caves foram escavadas, grandes vidros foram encomendados às vidraçarias do vale de Bresle para guarnecer as vinte e quatro portas-janelas, janelas, lucernas e tabaqueiras, assim como sutuosos pisos de marchetaria, feitos pelo artesão inglês Packham, para todos os aposentos do rés-do-chão e do primeiro piso do castelo. Neste período, o castelo foi objeto das visitas regulares do rei Luís Filipe I da França e de sua família.Aqui foi o local simbólico da formação da Primeira Entente Cordiale com as visitas da Rainha Vitória em 1843 e em 1845.Em 1874, o Conde de Paris, neto do soberano francês, apaixonado pelos princípios da agronomia inglesa, criou uma fazenda-modelo. Confiou a modernização e decoração do castelo a Eugène Viollet-le-Duc, que nelas trabalhou até à sua morte, em 1879. Foi a um aluno de Viollet-le-Duc, Morice, que confiou, antes de sua partida para o exílio em 1886, a restauração da Capela da Santa Cruz, até então abandonada.Tornou-se residência da Família Imperial Brasileira no exílio. Gastão de Orleans, Conde d´Eu, recebeu permissão de seus familiares para residir no castelo junto com sua esposa, a princesa Isabel do Brasil, e três filhos. Os seus descendentes residiram no castelo até 1945.Um violento incêndio destruiu toda a parte sul do Castelo em 1902, poupando apenas a Capela e o toilete. Os trabalhos de restauração foram levados a cabo pelo Conde d´Eu e o Príncipe Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, seu filho mais velho.
Em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, o Hospital temporário n.° 20 foi instalado nas dependências do Castelo. Graças aos esforços do major Denis Sauzéat (falecido em 1915) para obter recursos, ao auxílio de Marie Curie e à utilização da viatura do Príncipe Pedro de Alcântara, ele estabeleceu um posto de radiologia em uma das salas do Castelo.Na década de 1940, os Orleans e Bragança venderam o castelo ao magnata brasileiro Assis Chateaubriand, que pretendia fazer da construção a sede da "Fundação Dom Pedro II", um instituto de auxílio a estudantes brasileiros na Europa, que jamais saiu do papel.Adquirido pelo governo municipal de Sena Marítimo em 1961, o Castelo d´Eu reabriu em 1973, passando a abrigar a Casa da Câmara e o chamado Musée Louis-Philippe, este último destinado a preservar a memória dos príncipes e da monarquia. Em seu acervo encontram-se peças pertencentes à Família Imperial Brasileira.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.