'Combate entre tropas brasileiras e portuguesas - 19/02/1822 Wildcard SSL Certificates
1818
1819
1820
1821
1822
1823
1824
1825
1826
Registros (227)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Combate entre tropas brasileiras e portuguesas
    19 de fevereiro de 1822, terça-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

•  Imagens (4)
  


1822 — Combate entre tropas brasileiras e portuguesas em Salvador (ver o dia anterior). Às 6h30, as avançadas do brigadeiro Freitas Guimarães rompem o fogo contra as do 12o batalhão português, na praça da Piedade.

O tenente-coronel Francisco José Pereira, comandante deste batalhão, repele o ataque, apodera-se de cinco peças e obriga a tropa brasileira a recolher-se ao forte de São Pedro.

Dessa posição continuaram os partidários do general Freitas Guimarães a resistir, sustentando fogo contra os do general Madeira, que logo pôs em movimento todas as forças do seu comando, travando-se outros combates no Campo da Pólvora e junto ao quartel da legião de caçadores, combates em que levaram a melhor às tropas europeias, mais numerosas.

Estas tiveram quarenta e tantos mortos, e as brasileiras mais de 60.

A soldadesca do partido do general Madeira entregou-se então aos maiores excessos, invadindo casas particulares e o convento das religiosas da Lapa.A abadessa, Joana Angélica, foi morta por uma baionetada.O velho capelão do convento foi deixado por morto a coices de espingarda.Distinguiram-se nesses atos de crueldade, diz o cronista Acioli, “o esquadrão de cavalaria, pela maior parte composto de brasileiros e a maruja, armada de ordem do general Madeira”.Joana Angélica de Jesus, batizada Joanna Angélica de Jesus (Salvador, 12 de dezembro de 1761 — 19 de fevereiro de 1822) foi uma religiosa concepcionista baiana, pertencente à Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição e mártir da Independência brasileira.Nascida durante o período colonial, morreu aos 60 anos[2] atingida por um golpe de baioneta quando resistia à invasão pelas tropas portuguesas ao Convento da Lapa, em Salvador.[1] Tornou-se assim, a primeira heroína da independência do Brasil.[3]A freira ficou conhecida como a autora da famosa frase: “Para trás, bandidos! Respeitai a casa de Deus! Só entrarão passando por cima do meu cadáver!”. No entanto, uma extensa pesquisa de documentos referentes a vida de Joana Angélica não encontrou nenhuma evidência de que a frase tenha sido de fato proferida pela Sóror.[4]Conhecida principalmente pelo ato de bravura final de sua vida, Joana Angélica tem hoje sua imagem reconstruída por historiadores que pontuam sua importância também como mártir da fé.[4]Era filha de José Tavares de Almeida e Catarina Maria da Silva, uma família rica da capital baiana.[3] Foi batizada na Freguesia da Santa Fé, em Salvador.[5]A vida no convento da Lapa

Tinha 20 anos, quando foi aceita, em caráter de exceção, para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa em 1782. A profissão da fé foi feita em 18 de maio de 1783, quando ingressou como irmã da Ordem das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição e passou a se chamar Joana Angélica de Jesus. Permaneceu reclusa ali durante 20 anos, e foi escrivã, mestra de noviças, conselheira, vigária e, finalmente, abadessa.[3]

Entre fevereiro de 1792 e 1801 foi escrivã do convento. Já no ano de 1812 assumiu a função de vigária, que exerceu por dois anos. A direção do convento lhe foi concedida em 1815 quando foi escolhida abadessa, função que desempenhou até 1817. Voltou à posição de abadessa em 1821, até o dia de sua trágica morte defendendo o convento.[5]

Toda a Cidade da Bahia apontava para o Mosteiro da Lapa, como o asilo das virgens sem nodoa, e falava com orgulho de sua madre abadessa. (Norberto, 1862 apud. Souza, 1972)

Apesar de circular a ideia de que era carmelitana, documentos encontrados no Convento da Lapa afirmam que ela pertencia a ordem das irmãs Franciscanas. Consta, equivocadamente, no livro O Brasil Religioso, escrito pelo Pe. Fernando de Macedo que em 1822 as religiosas do Convento da Lapa pertenciam à vertente das Franciscanas Claras (também chamadas Claristas e Clarisas). Entretanto, documentos do próprio convento afirmam que as freiras pertenciam à ordem das Franciscanas Concepcionistas.

Ataque ao Convento

Existem duas versões contraditórias sobre o episódio do ataque ao Convento da Lapa. Para o historiador brasileiro Bernardino José de Souza, a versão portuguesa, patrocinada principalmente pelo historiador português José d`Arriaga, não tem sustentação em documentos. Segundo a história lusitana, agentes do partido reacionário (pró-Independência) havia se escondido no convento e atirado nos soldados de dentro do edifício.[5] Já os historiadores brasileiros afirmam que as tropas portuguesas estavam entrando em diversos edifícios, praticando roubos e até mortes, com o pretexto de que tiros haviam saindo de dentro de determinado local; assim como acontecera com o convento.[5] O jornal Diário da Bahia publicou em sua edição do dia 2 de julho de 1936, uma reportagem completa sobre o ataque ao convento e o martírio da Sóror. Nela consta a descrição da crise política e excessos cometidos pelos soldados lusitanos[6]



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\13098icones.txt


ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.