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Os espanhóis ocupavam, desde 1762, a vila do Rio Grande e toda a margem meridional do Rio Grande do Sul
    19 de fevereiro de 1776, segunda-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31


1776 — Os espanhóis ocupavam, desde 1762, a vila do RioGrande e toda a margem meridional do Rio Grande do Sul. Tinham aía fortaleza de São José da Barra, as baterias do Mosquito (ou de SantaBárbara), Trindade e Mangueira, e forte de Jesus, na ilha do Ladino, e astrincheiras da vila. Fundados em linha, entre as baterias do Mosquito eTrindade, estavam os cinco navios seguintes, sob o comando do capitãode fragata Francisco Xavier de Morales: corveta Dolores (20 canhões),brigues Santiago (16 canhões) e Pastoriza, setias Misericórdia eSan-Francisco (os três últimos de 14 canhões cada um), e no saco daMangueira a setia Santa Matilde (16 canhões) e a sumaca Santo Antônio. EFEMéRIDES BRASILEIRAS151O coronel Manuel Tejada comandava todas as forças espanholas aíreunidas. A margem setentrional era ocupada pelo Exército portuguêssob o comando do tenente-general João Henrique de Bohm e compostoprincipalmente de tropas brasileiras (do Rio de Janeiro, São Paulo eRio Grande do Sul). Tínhamos nesta margem as baterias de São Pedroda Barra, São Jorge (ou dos Dragões), Conceição (no pontal do norte),Patrão-mor (ou Figueiras) e São José do Norte. Acima de São José doNorte estava a esquadrilha portuguesa do capitão de mar e guerra JorgeHardcastle, composta dos bergantins Belona, Dragão (construídos emPorto Alegre) e Invencível, da sumaca Sacramento e do iate São José(os três últimos tinham forçado a entrada em 4 de abril de 1775). Nestedia 19 de fevereiro, o coronel do mar Roberto Mac Douall, comandanteda esquadra portuguesa do Sul (os coronéis do mar chamaram-se depoischefes de divisão), passando a sua bandeira para a fragata Graça, forçoua entrada do Rio Grande, indo reforçar a esquadrilha de Hardcastle. Aordem de marcha dos navios portugueses foi esta: chalupa Expedição(tenente do mar Jerônimo Silva, 12 canhões, 70 homens), fragata Graça(capitão-tenente Kasselberg, 22 canhões, 200 homens), corveta Vitória(capitão-tenente Correia de Melo, 14 canhões, 90 homens), fragataGlória (capitão de mar e guerra Pegado, 20 canhões, 90 homens),corveta Penha (tenente do mar Rosa Coelho, oito canhões, 70 homens),sumacas Bom Jesus (tenente da armada Lopes Xavier), Monte (tenenteda armada B. Ribeiro) e Belém (tenente do mar Medeiros; cada uma dastrês sumacas tinha 10 canhões e 70 homens) e bergantim Bonsucesso(primeiro piloto Silva Duarte, oito canhões, 40 homens). Total de novenavios, 114 canhões, 770 homens. A infantaria que guarnecia essesnavios era do regimento de Santa Catarina. Destes navios soçobrou,arrombada, a chalupa Expedição, salvando-se a gente que a guarnecia,e encalharam a sumaca Bom Jesus e a corveta Penha. A primeira sesafou, mas tornou a encalhar junto à bateria espanhola do Mosquito eficou perdida. Foram salvas a guarnição e cinco peças. Os outros seisnavios forçaram a entrada, passando a tiro de pistola dos inimigos erespondendo aos tiros dos seus canhões. Às 17h, fundeavam no portodo Patrão-mor. A corveta Penha, debaixo de todo o fogo que a fortalezainimiga (da Barra) lhe fazia, conseguiu pôr-se em nado e fazer-se àvela pelas 17h30, e passar só pelo fogo de todas as fortalezas e navios,defendendo-se de todos, sempre à vela... Foi fundear entre as mais OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO152embarcações da esquadra no forte do Patrão-mor pelas 19h. A esquadraportuguesa teve 11 mortos (entre os quais o capitão-tenente FredericoKasselberg, comandante da Graça) e 30 feridos. Destes, morreram nohospital quatro, sendo um deles o capitão de mar e guerra Antônio JoséPegado, comandante da Glória. A bordo dos navios espanhóis houve16 mortos (entre eles o comandante da Pastoriza e o imediato da SanFrancisco) e 24 feridos (cinco oficiais), “os demais de perigo, semque se tenha levado em consideração os levemente feridos”. No diaseguinte, cinco lanchas espanholas abordaram o Bom Jesus e levaramquatro peças. À noite, foi esse navio incendiado por dois granadeirosnossos. Os espanhóis declararam-se vencedores neste combate, emque sete navios portugueses forçaram, debaixo de fogo de 88 canhõese da fuzilaria de terra, a passagem de um canal de difícil navegação,“deixando a nossa esquadra a glória do êxito e a satisfação de haverconseguido uma vitória que, combinadas as circunstâncias, não terásemelhantes em muitos séculos”. Levantaram então uma nova bateria,à qual deram o nome de Triunfo. Esta e todas as outras caíram em poderdos nossos, nos dias 1o e 2 de abril. O chefe Mac Douall, deixando sob ocomando de Hardcastle os 13 navios, reunidos no porto do Patrão-mor,seguiu para bordo da nau Santo Antônio, que cruzava diante da barra.



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.