União Ibérica: Revolução de Portugal contra o domínio espanhol
1 de dezembro de 1640, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
1640 — Revolução de Portugal contra o domínio espanhol: o duque deBragança é aclamado rei com o nome de dom João IV. A notícia chegou àBahia no dia 15 de fevereiro, ao Rio de Janeiro no dia 10 de março seguinte,e nessas datas foi o novo rei reconhecido pelo marquês de Montalvão,vice-rei do Brasil, e por Salvador Correia de Sá e Benevides, governadordo Rio de Janeiro, sendo imediatamente aclamado nas duas cidades. Osfestejos pela restauração da independência de Portugal começaram no Riode Janeiro a 31 de março e terminaram a 7 de abril. Em São Paulo, deu-seno dia 1o de abril a tentativa de aclamação de Amador Bueno. Recusandoeste a posição que lhe ofereciam, foi dom João IV aclamado no dia 3. [0]
Noivado e casamento O sétimo duque foi prometido em 1565 a Ana de Silva y Mendoza , filha dos príncipes de Éboli , então com 4 anos. Em 1572 , quando a duquesa tinha pouco mais de 10 anos, o Papa concedeu uma dispensa para a consumação do casamento. O invariável e imerecido favor prestado ao duque por Felipe II da Espanha explica-se por um paternal interesse pela duquesa, segundo o escândalo da época que acusava o rei de ter um caso de amor com a princesa de Éboli.Ana e Alonso eram pais de:Manuel Alonso Pérez de Guzmán el Bueno , VIII duque de Medina-Sidonia, cuja filha Luisa Francisca de Guzmán casou-se com o duque de Bragança a quem incitou a rebelar-se em 1640 contra Felipe IV , tornando-se rei Juan IV de Portugal , e reina e depois regente na minoria de seu filho.
Durante a União Ibérica, os moradores da Capitania de São Vicente, principalmente da Vila de São Paulo, puderam ampliar para dentro da América Espanhola (de acordo com o Tratado de Tordesilhas) o território de livre atuação das entradas de apresamento, que inclusive atacavam missões jesuíticas. Nesse período também floresceu o comércio e o contrabando com a região do Rio da Prata.Em dezembro de 1640, com a coroação de D. João, Duque de Bragança, que marcou a Restauração da Independência portuguesa, os colonos temiam que Portugal destruísse essa fonte de riqueza, impedindo o trânsito livre de mercadorias e proibindo o aprisionamento e a venda de índios capturados depois de intensos combates no sertão, uma vez que, era Portugal que obtinha lucros com a exploração do tráfico humano africano. Ao proibir a escravidão indígena, Portugal estaria forçando os colonos a utilizar mão de obra escrava africana e assim, a família real portuguesa visava lucros, tentando buscar o início de um vantajoso negócio: o tráfico negreiro para o trabalho escravo no Brasil-colônia, e assim sob ordens da coroa portuguesa, aprisionavam e mantinham cativos negros em Angola, Moçambique e demais colônias até o embarque para o Brasil-colônia. Assim, os comerciantes da colônia sabiam que seus negócios com Buenos Aires e bacia do Prata seriam prejudicados por essa inquietante manobra da coroa portuguesa. A aclamação do duque de Bragança como novo rei de Portugal e sua obstinada política de substituir mão de obra indígena por mão de obra escrava africana - negócio lucrativo para Portugal e para a família real portuguesa - representava um duro golpe para os comerciantes da colônia e castelhanos estabelecidos há muito em São Paulo
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!