'Chega à baía do Rio de Janeiro, que ainda não estava ocupada pelos portugueses, uma expedição colonizadora francesa, dirigida por Nicolas Durand de Villegaignon - 10/11/1555 Wildcard SSL Certificates
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Chega à baía do Rio de Janeiro, que ainda não estava ocupada pelos portugueses, uma expedição colonizadora francesa, dirigida por Nicolas Durand de Villegaignon
    10 de novembro de 1555, quinta-feira
    Atualizado em 30/10/2025 22:51:14

•  Fontes (2)
  
  
  


Em 1555, uma expedição francesa comandada por Nicolas Durand de Villegaignon partiu de Dieppe, na Normandia e chegou à Baía de Guanabara com o objetivo de fundar uma colônia, a França Antártica. Da expedição, fazia parte o monge capuchinho André Thévet, que escreveria a famosa obra Les Singularitez de la France Antarctique, autrement Nommeé Amérique, & de Plusieurs Terres et Isles Decouvertes de Nostre Temps (em língua portuguesa, "As Singularidades da França Antártica, também Nomeada América e de Mais Terras e Ilhas Descobertas de Nossos Tempos") descrevendo a colônia francesa na Baía de Guanabara. A colônia tinha, por objetivo, controlar o comércio com as Índias.Ao contrário dos portugueses, que tinham uma relação hostil com os tupinambás senhores da região, os franceses conseguiram conquistar a confiança dos mesmos. Em grande parte, devido à intenção dos franceses de apenas comerciar com os indígenas, ao contrário dos portugueses, que procuravam escravizar os indígenas para utilizá-los nas plantações de cana-de-açúcar de São Vicente. Os franceses compravam pau-brasil, pimenta, algodão, macacos e papagaios dos tamoios, bem como se utilizavam de sua mão de obra na construção do forte francês. O pagamento dos franceses era feito com contas de vidro, panos, espelhos, roupas, chapéus, anzóis, machados e facas. Segundo o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro, os franceses se uniram às índias locais, gerando mais de mil mestiços que povoaram toda a região da Baía de Guanabara. Tal pode ser a origem do atual sotaque carioca, que é caracterizado pelo "erre" típico do francês e inexistente no português de Portugal e dos demais estados brasileiros, nas línguas indígenas brasileiras e nas línguas dos negros africanos.Villegaignon instalou-se inicialmente em um pequeno afloramento rochoso na entrada da Baía de Guanabara, a Ilha da Laje, chamada pelos franceses de ilha Ratoeira (Isle Ratier). Porém, rapidamente, os franceses constataram que, durante a maré alta, a ilha ficava completamente submersa. Isso fez com que os franceses se transferissem para uma ilha maior e mais no interior da baía: a ilha chamada pelos indígenas de Siri´ype ("Na Água de Siri", em tradução literal do tupi para o português), onde os franceses construíram o forte Coligny (nome em homenagem ao almirante francês responsável pela expedição de Villegaignon: Gaspard de Châtillon, o Conde de Coligny). Os franceses também começaram a construir uma cidade em Uruçumirim chamada de Henriville, em homenagem ao rei francês Henrique III.No contexto da tentativa francesa de estabelecimento de uma colônia na baía da Guanabara, a França Antártica, em Novembro de 1555, os seus colonos abrigaram-se na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon), levantando uma fortificação que recebeu o nome de forte Coligny.o cosmógrafo André Trevet também chega [1]

Nos dias que se seguem multiplicam-se as denúncias contra o senhor de engenho: chegam a ser 38, quase um quinto de todas as denúncias feitas em Salvador. Enquanto tenta reconstruir o episódio e desvendar as motivações dos intervenientes, o Visitador dá-se conta, talvez, de que está a lidar com algo que ultrapassa a sua experiência inquisitorial.Os fatos, tanto quanto é possível hoje saber, foram os seguintes. Entre seis e dez anos antes, aparecera no sertão baiano um profeta indígena, que juntou à sua volta uma comunidade de algumas centenas de índios empenhados na procura da ``Terra sem Mal". O fenômeno em si, conhecido como ``santidade", não era novo e encontrava-se profundamente enraizado na cultura tupi-guarani. As suas cerimônias tinham já sido descritas, a partir de 1549, por Nóbrega, André Thévet, Hans Staden, Jean de Léry e outros. E em princípio essas ``santidades" não diziam respeito à Inquisição, que só tinha autoridade sobre cristãos batizados. [2]



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[28991] O primeiro culto Protestante no Brasil. Alderi Souza de Matos, consultado em ipb.org.br
17/04/2023

[30019] 1555 – Chegada de Villegagnon, historiadorioparatodos.com.br
27/05/2025


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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.