'Falecimento de Giuseppe Garibaldi aos 75 anos de idade - 02/06/1882 Wildcard SSL Certificates
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Falecimento de Giuseppe Garibaldi aos 75 anos de idade
    2 de junho de 1882, sexta-feira
    Atualizado em 30/10/2025 19:04:00

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Giuseppe Garibaldi (1807-1882) foi um militar e guerrilheiro italiano. Participou do movimento nacionalista "Jovem Itália" que pretendia a unificação de toda a península sob a forma de república.

Exilado no Brasil, participou da "Guerra dos Farrapos" e lutou na guerra entre a "Argentina e o Uruguai". De volta para a Itália participou de várias lutas pela independência italiana.

Giuseppe Garibaldi nasceu em Nice, no sul da França, quando essa cidade pertencia ao reino da Sardenha, Itália, no dia 4 de julho de 1807. Filho do capitão da Marinha Mercante desde pequeno sonhou com aventuras marítimas.

Infância e juventude

Em 1825, com 18 anos, Garibaldi entrou para a Marinha Mercante e embarcou rumo a Odessa, na Rússia. A partir daí, sucederam-se inúmeras viagens. Em 1832 voltou para a Rússia no comando da nau “Nossa Senhora das Graças”.

Nesse mesmo ano, esteve na Ucrânia onde encontrou alguns exilados italianos integrantes do movimento nacionalista de unificação da Itália, na época dividida em vários Estados absolutistas.

O movimento "Jovem Itália", ao qual Garibaldi aderiu imediatamente era dirigido por Giuseppe Mazzini e pretendia a unificação de toda a Itália sob a forma de república.

Exílio no Brasil

Em 1834, Garibaldi liderou uma conspiração em Gênova, com o apoio de Mazzini, mas derrotado, foi obrigado a exilar-se em Marselha. Condenado à morte fugiu para o exilo no Brasil.

Em 1835 desembarcou no Rio de Janeiro, onde já se encontravam outros exilados. No dia 20 de setembro desse mesmo ano, eclodiu no Rio Grande do Sul um movimento republicano, chefiado por Bento Gonçalves da Silva.

Ao tomar conhecimento da revolução, Garibaldi apoiou a causa e, a República de Piratini colocou à sua disposição um veleiro, doze homens e alguns fuzis.

Durante a Guerra dos Farrapos, Garibaldi tomou a cidade de Laguna, em Santa Catarina, ampliando os limites da República.

Garibaldi e Anita

Durante esses anos de guerra, Garibaldi conheceu Ana Maria Ribeiro da Silva, que também lutava na revolução. Com a derrota dos republicanos, foi para Montevidéu com sua mulher que ficou conhecida como Anita Garibaldi.

Em 1842, estava no Uruguai quando eclodiu a guerra entre a Argentina e o Uruguai. O ditador argentino Juan Manuel Rosa ambicionava formar a Grande Argentina, incorporando os territórios dos países vizinhos.

Giuseppe Garibaldi comandou a frota Uruguaia que enfrentou no rio Paraná a armada argentina. Derrotado, fez incendiar todos os navios para que não caíssem nas mãos do inimigo.

Enquanto nova armada era construída, Garibaldi organizou uma legião de voluntários, constituída em grande parte por italianos exilados, que foi chamada de “Legião Italiana”.

Os legionários eram identificados pela camisa vermelha, que a partir dessa época foi usada por todos os soldados garibaldinos.

Depois de vencerem a batalha de San Antônio, em 8 de fevereiro de 1846, Garibaldi recebeu do governo uruguaio a promoção de “Comandante supremo das milícias de Montevidéu”.

Volta à Itália

Em 1848, Garibaldi soube que o rei Carlos Alberto da Sardenha havia declarado guerra à Áustria, então voltou para a Itália, sendo bem recebido em Milão.

Apesar de ser contra a monarquia, formou um corpo de voluntários para lutar ao lado do rei que também queria expulsar os austríacos e libertar a Itália dos estrangeiros.

Após ter conquistado algumas vitórias, foi surpreendido pela notícia de que a guerra terminara por meios diplomáticos: o rei, derrotado em várias tentativas para conquistar Milão, escolhera o armistício.

Garibaldi, no entanto, rejeitou esta solução e continuou na luta, mas a causa foi perdida e a Áustria continuou a manter sua supremacia sobre a Lombardia.

Dissolvida a força de voluntários, Garibaldi voltou para Nice, onde encontrou Anita e seus três filhos, que haviam nascido na América.

Em 1849 Garibaldi e Anita seguem em auxílio da recém-fundada República Romana, após a fuga do papa Pio IX. Defendeu a cidade contra o exército francês enviado para resgatar o governo papal.

A república Romana – que existiu de 3 de junho a 1 de julho, não pode ser salva e foi obrigada a ceder, embora o exército de Garibaldi tivessem derrotado as tropas francesas e também o exército das duas Sicílias que também apoiava o papa.

Giuseppe Garibaldi teve de fugir, mas foram perseguidos. Vestida de soldado e gravida de cinco meses, Anita adoece, em Orvieto, próximo à província de Ravena, acometida por febre tifoide e não resiste.

Triste e derrotado, Garibaldi alcança a república neutra de San Marino e em seguida exila-se nos Estados Unidos e depois no Peru.

Regresso à Itália

Em 1854 Garibaldi teve permissão para regressar à Itália e retirou-se para a ilha de Caprera, perto da Sardenha, que havia adquirido.

Numa nova guerra contra a Áustria, em 1859, assumiu o posto de major-general e dirigiu a campanha que terminou com a anexação da Lombardia pelo Piemonte.

Comandou as célebres camisas vermelhas, entre 1860 e 1861, que utilizando táticas de guerrilha aprendidas na América do Sul, conquistou a Sicília e depois o reino de Nápoles, até então sob o domínio dos Bourbons.

Após a realização de plebiscitos nas regiões centrais da Umbria, Marcas e o reino sulista das Duas Sicílias, Garibaldi renunciou aos territórios conquistados, cedendo-os ao rei de Piemonte, Vítor Emanuel II.

Em 1862, liderou uma nova expedição contra as forças austríacas e depois dirigiu suas tropas contra os Estados Pontifícios, convencido de que Roma deveria ser a capital do recém-criado estado italiano.

Na batalha de Aspromonte Giuseppe Garibaldi foi ferido e aprisionado, mas logo libertado. Participou depois da expedição para a anexação de Veneza.

Em sua última campanha, lutou ao lado dos franceses em 1870 e 1871, na guerra franco-prussiana. Participou da batalha de Nuits-Saint-Georges e da libertação de Dijon.

Por seus méritos militares, Garibaldi foi eleito membro da Assembleia Nacional da França em Bordéus, mas voltou para a Itália em 1874, sendo eleito deputado no Parlamento italiano.

Giuseppe Garibaldi viveu seus últimos anos em retiro na ilha de Caprera, Itália, onde faleceu no dia 2 de junho de 1882.



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Giuseppe Garibaldi aos 59 anos
Data: 01/01/1866
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Wikimedia / commons
01/01/1866


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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

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Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.