Assalto de Curupaiti pelos argentinos e brasileiros, sob o comando do presidente Bartolomeu Mitre e do general Porto Alegre
22 de setembro de 1866, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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1866 — Assalto de Curupaiti pelos argentinos e brasileiros, sob ocomando do presidente Bartolomeu Mitre e do general Porto Alegre.No dia 3, o general Porto Alegre tinha tomado de assalto o forte deCuruzu. A demora que houve em reforçá-lo, em razão da longa discussãoe das divergências entre os generais aliados, deu lugar a que o ditadorLópez aumentasse e melhorasse as fortificações de Curupaiti, tornandoinexpugnável essa posição. A primeira linha de defesa consistia de EFEMéRIDES BRASILEIRAS543um fosso de 12 palmos de largura sobre 10 de profundidade, com ocorrespondente parapeito. A segunda, que começou a ser construída nodia 7 ou 8 pelo engenheiro Wisner von Morgenstern, ficava em planomais elevado e acompanhava a crista da escarpa natural, ou barranca,que, partindo da margem esquerda do rio Paraguai, vai terminar na lagoaMéndez ou López. Aí, o fosso ficou tendo 27 palmos de largura e 18 deprofundidade. O terreno que os aliados tinham de percorrer para chegara essas trincheiras era cortado de sanjas e coberto de moitas e espinhos.A posição estava defendida pelo general Díaz, que tinha às suas ordens14 batalhões de infantaria (seis mil homens) e as guarnições necessáriaspara 32 canhões, assestadas nas baterias do rio, e para 58, colocadosna trincheira do lado de terra. Para o assalto, reuniram-se, sob ocomando do presidente Mitre, nove mil argentinos e 10 mil brasileiros,comandados estes pelo general Porto Alegre. A esquadra brasileira doalmirante Tamandaré começou, às 7h, o bombardeamento. Às 12h30,o exército lançou-se ao ataque, indo na direita os argentinos, com osgenerais Emílio Mitre e Paunero, e na esquadra os brasileiros, sob ocomando do general Albino de Carvalho e do coronel Augusto Caldas.Os aliados chegaram até o fosso da segunda linha. Uns 40 homens doExército brasileiro conseguiram penetrar em Curupaiti e tomar quatropeças, mas foram exterminados. Às 14h30, o presidente Mitre ordenoua retirada dos argentinos. Às 15h, começou a das tropas brasileiras. “Nadireita (paraguaia) se sustentaram mais tempo, com o apoio da esquadra”(disse o Semanário). Perdas dos argentinos: 2.082 mortos, feridos eextraviados; dos brasileiros: 2.011, incluindo as perdas da esquadra (35homens). Foram mortos os seguintes comandantes brasileiros: SousaBarreto (10o de voluntários), Antunes de Abreu (46o de voluntários),Fabrício de Matos (32o de voluntários), Hipólito Fonseca (36o devoluntários), Sousa de Melo (29o de voluntários) e Castilho Reis (4o daGuarda Nacional). Os argentinos tiveram cinco comandantes mortos:Rosetti, Alejandro Diaz, Charlone, Fraga e Salvadores. Os paraguaiosapenas tiveram 250 homens fora de combate, sendo 54 mortos.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.