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Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera
    30 de junho de 1722, terça-feira
    Atualizado em 11/09/2025 03:30:45

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Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, denominado, como seu pai, o Anhanguera

Anhanguera, apelido de Bartolomeu Bueno da Silva, (1672-1740 foi um bandeirante paulista, um dos grandes exploradores do Brasil Central. Descobriu as ambicionadas minas de Goiás.

Bartolomeu Bueno da Silva (filho), apelidado de Anhanguera, nasceu em Parnaíba, no vale do rio Tietê, São Paulo, no ano de 1672. Herdou do pai o nome e o apelido de "Anhanguera".

Anhanguera, o pai, foi um dos primeiros bandeirantes paulistas a explorar o Brasil Central, no século XVII. Aspirando encontrar ouro no sertão goiano, organizou uma bandeira e partiu para lá em 1682.

A busca do ouro no sertão goianoCom 10 anos de idade Bartolomeu Bueno da Silva acompanhou o pai que partiu com grande caravana para encontrar os filões de ouro, ocasião em que surgiram lendas sobre as supostas minas localizadas na serre dos Martírios.

Em determinado momento da expedição, conta-se que Bartolomeu Bueno (pai) se deparou com índios da tribo Guaianases que impediram a entrada da bandeira em suas terras.

Percebendo que as índias estavam adornadas com ouro, Bartolomeu ateou fogo em um pouco de aguardente a fim de amedrontar os índios e obriga-los a revelar o local onde estavam as jazidas.

Os índios acreditaram que a água estava pegando fogo, e diante da ameaça do bandeirante de queimar os rios, os indígenas renderam-se.

Não só permitiram a entrada dos exploradores em seus territórios, como ainda lhes revelaram a localização da mina.

Bartolomeu Bueno da Silva, o pai, ganhou dos índios o apelido de "Anhanguera", que significa "Diabo Velho" ou "Espírito Maligno".

Atraído pelo ouro descoberto em Minas Gerais, o Anhanguera filho estabeleceu-se em Sabará e mais tarde em São João do Pará e Pitangui, onde foi nomeado assistente do distrito.

À medida que aumentava a exploração de ouro em Sabará e consequentemente a remessa de ouro para a metrópole, crescia também o número de exploradores.

Os repetidos conflitos entre os emboabas e os mineradores paulistas, somados ao levante encabeçado por seu genro Domingos Rodrigues de Prado, levaram Bartolomeu Bueno de volta a Parnaíba.

Em 1720, Bartolomeu Bueno da Silva dirigiu uma representação a D. João V, pedindo licença para retornar a Goiás na região que seu pai já havia encontrado ouro.

Com a permissão do rei de Portugal, uma bandeira sob seu comando partiu de São Paulo e 1721 e durante quase três anos explorou os sertões da lendária serra dos Martírios.

O ouro do Rio VermelhoFinalmente, Anhanguera encontrou ouro no rio Vermelho e voltou para São Paulo vitorioso com as novas conquistas.

Além de um contrato, os bandeirantes receberam um regimento que seria a "lei" nas suas andanças pelo sertão. O regimento era tão amplo que posteriormente serviu de base para a organização da vila de Goiás.

Ao retornar para São Paulo com a conquista das minas de Goiás, D. João V concedeu-lhe sesmarias e o direito de cobrar uma taxa para a passagem nos rios que conduzissem às minas goianas.

A formação de GoiásEm 1726, na qualidade de capitão-mor das minas, Anhanguera fundou o arraial de Santana, elevado em 1739 à categoria de vila com o nome de Vila Boa de Goiás, atualmente cidade de Goiás.

A formação da cidade de Goiás ou Goiás Velho começou depois das descobertas, quando em 1726, Anhanguera foi nomeado capitão-mor, por D. João V e fundou o arraial de Sant`Ana.

Em 1733 o direito de cobrar a passagem nos rios foi suspenso, sob o pretexto de que Anhanguera sonegava tributos devidos à coroa.

À medida que se organizava a administração da cidade, a autoridade do bandeirante ia aos poucos sendo limitada pelos delegados do rei.Anhanguera (filho) faleceu pobre em Vila Boa de Goiás, no dia 19 de setembro de 1740.



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Estátua do Anhanguera*
Data: 01/01/1740
Créditos/Fonte: Reprodução / Facebook
(.242.


ID: 3809


“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 01/01/1954
Créditos/Fonte: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 6


ID: 12402



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.