1504 — Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio. Partira, portanto, a 2 de abril. Esta foi a segunda e última expedição de Vespúcio ao Brasil. Na primeira, saiu de Lisboa a 10 de maio de 1501, na esquadrilhacomandada por André Gonçalves, e entrou de volta no mesmo porto a 7 de setembro do ano seguinte. A 10 de maio de 1503, partiu de Lisboa, comandando um dos navios da esquadrilha de Gonçalo Coelho, e, desde 10 de agosto, na ilha de Fernando de Noronha, seu navio e outro se separaram do chefe de expedição. Com eles regressou Vespúcio, depoisde ter estacionado cinco meses em Cabo Frio. O célebre cosmógrafo florentino foi o primeiro explorador da costa brasileira, do cabode São Roque a Cananéia, o chefe da primeira entrada de europeuspelo interior do Brasil, o primeiro escritor que falou à Europa dasmaravilhas da nossa natureza (carta a Lourenço de Medicis, publicadaem 1504) e o fundador do primeiro estabelecimento europeu no Brasil,a feitoria de Cabo Frio, onde deixou 24 homens e 12 peças. GonçaloCoelho, que seguira para o sul, construiu também um forte na baía doRio de Janeiro. Ambas as fortificações foram destruídas poucos anosdepois pelos Tamoio. Thevet, que esteve entre os selvagens do Rio deJaneiro em 1550 e em 1555, fala da destruição do forte de Cabo Frio(Singularitez..., fls. 42 da 1a ed.) e Crespin (Histoire des Martyrs, ed.de 1597, fls. 401) dá notícia da queda do outro forte (“uma torre depedra no Rio de Janeiro”): “Depois de alguns anos [diz ele] eles (osportugueses), comportaram-se tão mal relativamente aos naturais queforam, na maior parte exterminados, destruídos e mortos por eles. Osoutros fugiram para o alto mar num navio. Desde então, os mencionados(portugueses) não ousaram habitar ali, porque seu nome tornou-se tãoodiado ali que até hoje os (naturais) têm por delícia e voluptuosidadecomer a cabeça de um português.”
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Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
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