Chega a Pernambuco seu primeiro donatário, Duarte Coelho / Fundação da Vila de Igaraçú
9 de março de 1535, sábado Atualizado em 24/10/2025 19:31:21
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fundação da vila Vila de Igaraçú, em Pernambuco [2]Brites Mendes de Albuquerque (1517-1584), esposa de Duarte Coelho, tinha 18 anos quando chegou ao Brasil, em 1535, acompanhando seu marido para tomar posse da capitania de Pernambuco. O principal engenho da capitania, chamado Nossa Senhora da Ajuda, foi levantado por Duarte Coelho, Brites e seu irmão Jerônimo de Albuquerque. A ocupação produtiva do território foi difícil. Os donatários deviam contar com seus próprios meios para instalar engenhos e conter a resistências dos indígenas. A colonização portuguesa nesses primeiros tempos era um misto de empresa mercantil e militar. Muitos colonos trouxeram mulheres e filhos que constituíram as primeiras famílias portuguesas a ocupar o território. Outros tomaram para si mulheres indígenas, a exemplo de Jerônimo de Albuquerque que se casou com Muira-Ubi, filha do cacique caeté, depois batizada Maria do Espírito Santo Arcoverde, com a qual teve oito filhos. Durante cerca de vinte anos, Brites contribuiu com seu marido, chegando a assumir o comando da capitania quando Duarte Coelho viajava, até que em 1553 ele voltou para Portugal acompanhado dos filhos do casal. Beatriz assumiu interinamente o governo da capitania, assistida por seu irmão, Jerônimo de Albuquerque. Com a morte de seu marido, Duarte Coelho em Portugal, em 1554, Brites assumiu o governo da capitania de Pernambuco com todas as honras e obrigações pertinente ao título, sendo chamada de “capitoa” pela firmeza de sua gestão. É reconhecida como a primeira governante das Américas. Brites manteve-se no posto até a maioridade do seu filho mais velho, Duarte Coelho de Albuquerque que estudava em Portugal, juntamente com seu irmão. Quando ambos chegam ao Brasil, em 1560, o primogênito assumiu o governo de Pernambuco. Isso durou poucos anos, pois, em 1572, os irmãos foram chamados a Portugal para lutarem ao lado do rei D. Sebastião na África. Ambos morreram na célebre batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Assim, uma vez mais, Beatriz ficou no comando das terras pernambucanas, exercendo essa função até o fim de sua vida. Durante seu governo, Pernambuco foi a mais próspera capitania do Brasil. Tinha mais de mil colonos e mais de mil escravos. Em 1570, a capitania possuía 66 engenhos que produziam 200 mil arrobas de açúcar anuais. Brites manteve a ordem e a paz na capitania, combatendo levantes indígenas, legislando e controlando assuntos dos colonos, construindo e urbanizando núcleos, como Olinda, Igarassu e Recife. Faleceu em Olinda em 1584.
No Brasil, a devoção iniciou-se à época desde o início da colonização, com o Capitão donatário Duarte Coelho, na Capitania de Pernambuco. Tendo fundado a vila de Olinda, nessa povoação erigiu-se uma Igreja sob a invocação de São João Batista, administrada por militares, onde era venerada uma imagem de Nossa Senhora da Expectação ou do Ó. De acordo com Frei Vicente Mariano, também se tratava de uma imagem pequena com cerca de dois palmos de altura, entalhada em madeira e estofada, de autoria e origem desconhecida. A tradição reputa esta imagem como milagrosa, tendo vertido lágrimas em 28 de Julho de 1719.A partir dessa primitiva imagem em Olinda, a devoção se espalhou em terras brasileiras graças a cópias na Ilha de Itamaracá, em Goiana, em Ipojuca e em São Paulo. Nesta última, em casa da família de Amador Bueno e na do bandeirante Manuel Preto, que fundou a igreja e o bairro bem conhecidos até hoje.Os bandeirantes , por sua vez, levaram a devoção para Minas Gerais, onde, em Sabará, se erige a magnífica Capela de Nossa Senhora do Ó, em estilo indo-europeu, atualmente tombada pelo Iphan. É venerada também em Icó onde fazem uma grande festa anual e em Mosqueiro (ilha distrital de Belém-PA), onde ocorre um Círio em sua homenagem.Em Alagoas a devoção remonta-se ao século XVIII e está associada a Ordem Terceira do Carmo. Segundo o ABC das Alagoas[1] (p. 223) "Ao lado do Convento e Igreja do Carmo está a Ordem Terceira, edificada no antigo local da capela de N.S. do Ó. Construção do século XVIII, ainda conserva sua fachada primitiva, com frontão recortado, composição movimentada e portada original, encontrando-se, porem ruínas, desprovido de cobertura e coro. O interior, descaracterizado, possui retábulo e altar-mor em alvenaria substituindo os primitivos". Em Traipu-AL, segunda freguesia do Baixo São Francisco, na Paroquia de Nossa Senhora do Ó é mantido um novenário há mais de um século. Segundo relatos, desde o século XIX foi instituída a Novena de Nossa Senhora do Ó, em latim. A obra, provida de antífonas, até os dias atuais é celebrada pelo pároco nos modos antigos (de costas para a assembléia). A novena foi composta em estilo clássico-musical: Coro misto e ensemble (flauta, clarinetas, trompete, trombones, bombardino Bb e harmônio)
Depois que êste Estado se descobriu por ordem dos reis passados, se trabalhou muito por se acabar de descobrir êste rio (São Francisco) por todo o gentio que nele viveu, e por êle andou afirmar que pelo seu sertão havia serras de ouro e prata, à conta da qual informação se fizeram muitas entradas de todas as capitanias sem poder ninguém chegar ao cabo; com êste desengano e sobre esta pretensão veio Duarte Coelho a Portugal da sua capitania de Pernambuco a primeira vez, e da segunda também teve desenho; mas desconcertou-se com S. A. pelo não fartar das honras que pedia.
E sendo governador deste Estado Luís de Brito de Almeida, mandou entrar por este rio acima a um Bastião Álvares, que se dizia do Porto Seguro, o qual trabalhou por descobrir quanto pôde, no que gastou quatro anos e um grande pedaço da Fazenda d’el Rei, sem poder chegar ao sumidouro, e por derradeiro veio acabar com quinze ou vinte homens entre o gentio tupinambá, a cujas mãos foram mortos, o que lhe aconteceu por não ter cabedal da gente para se fazer temer, e por querer fazer esta jornada contra água, o que não aconteceu a João Coelho de Sousa, por que chegou acima do sumidouro mais de cem léguas, como se verá do roteiro que se fêz da sua jornada.
À boca da barra deste rio corta o salgado a terra da banda do sudoeste, e faz ficar aquela ponta de areia e mato em ilha, que será de três léguas de comprido. E quando este rio enche com água do monte… não entra o salgado com a maré por êle acima, mas até à barri é água doce, e traz neste tempo grande correnteza. [fim]
Brites Mendes de Albuquerque (1517-1584), esposa de Duarte Coelho, tinha 18 anos quando chegou ao Brasil, em 1535, acompanhando seu marido para tomar posse da capitania de Pernambuco. O principal engenho da capitania, chamado Nossa Senhora da Ajuda, foi levantado por Duarte Coelho, Brites e seu irmão Jerônimo de Albuquerque. A ocupação produtiva do território foi difícil. Os donatários deviam contar com seus próprios meios para instalar engenhos e conter a resistências dos indígenas.
A colonização portuguesa nesses primeiros tempos era um misto de empresa mercantil e militar. Muitos colonos trouxeram mulheres e filhos que constituíram as primeiras famílias portuguesas a ocupar o território. Outros tomaram para si mulheres indígenas, a exemplo de Jerônimo de Albuquerque que se casou com Muira-Ubi, filha do cacique caeté, depois batizada Maria do Espírito Santo Arcoverde, com a qual teve oito filhos.
Durante cerca de vinte anos, Brites contribuiu com seu marido, chegando a assumir o comando da capitania quando Duarte Coelho viajava, até que em 1553 ele voltou para Portugal acompanhado dos filhos do casal. Beatriz assumiu interinamente o governo da capitania, assistida por seu irmão, Jerônimo de Albuquerque. Com a morte de seu marido, Duarte Coelho em Portugal, em 1554, Brites assumiu o governo da capitania de Pernambuco com todas as honras e obrigações pertinente ao título, sendo chamada de “capitoa” pela firmeza de sua gestão.
É reconhecida como a primeira governante das Américas. Brites manteve-se no posto até a maioridade do seu filho mais velho, Duarte Coelho de Albuquerque que estudava em Portugal, juntamente com seu irmão. Quando ambos chegam ao Brasil, em 1560, o primogênito assumiu o governo de Pernambuco. Isso durou poucos anos, pois, em 1572, os irmãos foram chamados a Portugal para lutarem ao lado do rei D. Sebastião na África.
Ambos morreram na célebre batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Assim, uma vez mais, Beatriz ficou no comando das terras pernambucanas, exercendo essa função até o fim de sua vida. Durante seu governo, Pernambuco foi a mais próspera capitania do Brasil. Tinha mais de mil colonos e mais de mil escravos.
Em 1570, a capitania possuía 66 engenhos que produziam 200 mil arrobas de açúcar anuais. Brites manteve a ordem e a paz na capitania, combatendo levantes indígenas, legislando e controlando assuntos dos colonos, construindo e urbanizando núcleos, como Olinda, Igarassu e Recife. Faleceu em Olinda em 1584.
[15938] Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil 01/03/1587 [3772] As “capitoas” do Brasil Colonial: mulheres no comando de capitanias. Fonte: ensinarhistoria.com.br 16/05/2021
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.