Martim Afonso de Sousa, partindo para a Índia, deixa procuração bastante a sua mulher, dona Ana Pimentel, para gerir seus negócios, inclusive os das suas capitanias no Brasil 0 03/03/1534
Martim Afonso de Sousa, partindo para a Índia, deixa procuração bastante a sua mulher, dona Ana Pimentel, para gerir seus negócios, inclusive os das suas capitanias no Brasil
3 de março de 1534, sábado Atualizado em 25/02/2025 04:41:10
•
•
Ana Pimentel Henriques Maldonado, esposa de Martim Afonso de Sousa, era uma fidalga espanhola. Quando seu marido viajou para o Brasil para tomar posse da capitania de São Vicente, em dezembro de 1530, Ana Pimentel permaneceu em Lisboa.
Martim Afonso fundou São Vicente em 1532, a primeira vila do Brasil. No ano seguinte, regressou a Lisboa onde ficou poucos meses, pois logo recebeu nova missão, dessa vez para a Índia. Designou Ana Pimentel como sua procuradora para administrar a capitania de São Vicente, através de uma procuração datada de 3 de março de 1534. Ana Pimentel exerceu seu mandato por mais de uma década e com grande competência. Fez cartas de doação de sesmaria, uma das quais para Brás Cubas que fundou a vila de Santos. Enviou mudas de laranjeiras para São Vicente ordenando seu cultivo na capitania para combater o escorbuto – doença provocada pela falta de vitamina C e que atacava os marinheiros durante a travessia no Atlântico. Introduziu, também, o cultivo do arroz, do trigo e da criação de gado na região. Revogou a ordem do marido que proibia os colonos de subirem a serra e entrarem no planalto paulista, onde havia terra mais férteis e um clima mais ameno do que no litoral. A proibição de Martim Afonso visava evitar que os portugueses se instalassem em terras dos índios aliados provocando conflitos que colocassem em perigo a colonização. Em 1546, esse zelo não era mais necessário e Ana Pimentel revogou a proibição. Com isso, ocorreu a capitania se estendeu para o interior.[Ensinar História - Joelza Ester Domingues ]
“O fato das hostilidades com os de Iguape se confirma por um livro da Câmara de SãoPaulo (de 1585/1586, fls. 13-V, fl. 14, onde lemos que a razão por que Pero de Góis e RuiPinto não foram contra os índios de Curutiba, que haviam assassinado os oitentaexploradores partidos de Cananéia, foi POR ESTAREM OCUPADOS COM ASGUERRAS DE IGUAPE.”Junto com a declaração do documento mencionado por Varnhagen, pode ser colocada estapergunta: Quem teria ordenado àqueles dois fidalgos portugueses a guerra aos índios dosul?A resposta é encontrada na obra de Pedro Taques “História da Capitania de São Vicente” –Edição Taunay, pág. 67: “é que o donatário Martim Afonso de Sousa, quando seausentara, deixara ordenado se continuasse a guerra pelos cabos dela os fidalgos Pedro deGóis e Rui Pinto, porque lhe haviam morto oitenta homens que tinham mandado ao sertãoa descobrimentos...”Reafirmando ainda estas afirmativas, veremos ainda o que diz Roberto Southry, em sua“História do Brasil”, 1862 – Tomo I, pág. 104:“Destruído o estabelecimento de Caboto, emigrara parte da sua gente para o Brasil, ondenuma baía chamada Iguá, vinte e quatro léguas distante de São Vicente, principiaram afazer plantações, continuando a viver por dois anos em termos amigáveis com osindígenas vizinhos e com os portugueses. Suscitaram-se, então, questões e segundo versãocastelhana (única que temos), resolveram os portugueses cair sobre eles, e expulsaram-nosdo país, disto tiveram aviso, surpreenderam os futuros invasores, saquearam a cidade deSão Vicente, etc...”. [/ São Vicente Primeiros style='text-decoration:none;'>\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\Tempos]
.txtEnquanto não partiu para o novo desti- no ocupou-se da sua Capitania, enviando-lhe casais, plantas e se- mentes — incluindo cana de açúcar; e celebrando contratos para a f atura deste.» 11 ) O Dr. Urbino Viana, que assina interessante trabalho sobre o assunto, coloca a introdução do gado, em São Vicente, entre aquelas duas datas, acrescentando que foi mandado por D. Ana Pimentel, mulher de Martim Afonso e sua procuradora nos negó- cios atinentes à capitania. in ) Essa procuração está datada de 3 e 6 de Março de 1534. ") Não se pode, ainda, de sã consciência, determinar uma data precisa para a introdução do gado no Brasil. É possível que nos arquivos portugueses se encontrem indicações não reveladas até hoje. Nas feitorias que se estabeleceram no Norte, antes da fun- dação de São Vicente, é provável mesmo que portugueses ou fran- ceses houvessem introduzido algumas cabeças de gado, mas em número tão resumido que não se destinariam senão exclusivamen- te para o consumo. [ / "Histo´ria das misso~es orientais do Uruguai"]
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.