Wildcard SSL Certificates
registros  
CANIBALISMO, NUDEZ E POLIGAMIA
31/07/2022

Há na História de Sorocaba silêncios inexplicáveis. A historiografia sorocabana prega que os nativos não estabeleceram povoados na região, ou ao menos, que partiram daqui antes de 1654 [49]. De fato, Luís Castanho de Almeida (1904-1981), principal "arquiteto" da versão oficial de Sorocaba, adotada em 1954:

"Da passagem dos grupos tupi por Sorocaba, em seu nomadismo, a certeza é completa. No século da descoberta havia indígenas transitando por Sorocaba, por um caminho terrestre-fluvial que ligava o litoral Atlântico, onde seria São Vicente, ao Paraguai."

E vai além, fala de um “sistema viário”, “feixe de comunicações no qual Sorocaba era o ponto de passagem”. Os limites dos vários grupos tupí-guaranís. Sorocaba era, já então, uma encruzilhada aonde convergiam, por onde viajavam e se limitavam, os tupís do Tietê, os tupiniquins e guaianazes de Piratininga, os carijós dos campos de Curitiba, os guaranís do Paranapanema e outros guaianazes, talvez, das nascentes dêsse rio".

Erik Petschelies, em "Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752" (2012), diz que "a historiografia sorocabana exclui dessa dinâmica os nativos, reservando-lhes um papel secundário na formação da vila de Sorocaba, e deslocando a sua existência a tempos imemoriais". E faz uma crítica incisiva:

"Conceitos foram manipulados construindo um discurso histórico que endossa uma visão eurocêntrica acerca dos povos ameríndios, transformando uma rica pluralidade cultural em um juízo vago e genérico, da mesma forma como foi feito por colonos e sertanistas que devastaram inúmeras culturas indígenas e os culparam por sua primitividade, a favor de um modelo de desenvolvimento que subjuga a alteridade e a condena moralmente, destituindo os nativos de sua presença histórica." [49]

Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), confessou ao primo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) "parecer que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem nativa" de um personagem importante no contexto aqui escrito.[42]

CARIJÓS

Ao descortinar a história de Sorocaba, nos aproximamos de citações aos Carijós, possivelmente um dos maiores subgrupos, sendo grandes agricultores, rapidamente foram notados pelos colonizadores e religiosos.

Antes mesmo da fundação da capitania de São Vicente, já havia um notável tráfico de escravizados no litoral sul e, na metade do século XVI, muitos escravizados presentes nos engenhos de açúcar eram de origem carijó, justamente por conta de algumas de suas habilidades que sobressaiam aos olhos colonizadores. [51]

O centro de Sorocaba, apontado como local onde pudesse ter havido uma grande concentração de aldeias era justamente o primeiro local a ser habitado, como o foi por Diogo Domingues Vidigal, proprietário de vasta escravaria carijó. [49]

Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil e "confidente" de Luiz Castanho já explicara que "depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". [47]

Simão de Vasconcelos (1597-1671), fazendo com curiosidade diligência por vários escritos de antigos, e pessoas de experiência entre os nativos, com mais propriedade julgou, que toda esta gente se deve reduzir a duas nações genéricas, ou a dois gêneros de nações somente, as quais dividam depois e que os Carijós representavam a melhor nação do Brasil. [23]

PRIMEIRA ESCOLHA NÃO FOI SÃO PAULO

Segundo o Padre Serafim Leite (1890-1969):

"a fundação de Maniçoba região de Sorocaba [3] em 29 de agosto de 1553 é a certidão de idade de São Paulo, não ainda a do seu baptismo, porque a nova povoação só daí a alguns meses se baptizaria. A certidão de baptismo é de 25 de janeiro de 1554, em que a Casa-Colégio se inaugurou e dedicou a São Paulo, nome que prevaleceu ao de Piratininga. Sucede com as terras o mesmo que com os homens, que umas vezes celebram o dia do nascimento, outras o do onomástico."

Em 1553 Nóbrega escreveu que os Carijós dessa aldeia “há muitas gerações que não comem carne humana. As mulheres andam cobertas. Não são cruéis em suas guerras como estes da costa (Tupi) porque somente se defendem (...)” [4]

Ao final desse ano chega o padre José de Anchieta (1534-1597), que como outros cronistas da época, se chocou com a liberdade sexual dos nativos. Escreveu ele:

… as mulheres andam nuas e não sabem negarem-se a ninguém, mas até elas mesmas cometem e importunam os homens, jogando-se com eles nas redes, porque têm por honra dormir com os cristãos”.

Logo após se estabelecerem São Paulo de Piratininga, Anchieta escreve em março de 1554:

"Ocupamo-nos aqui em doutrinar este povo, não tanto por este, mas pelo fruto que esperamos de outros, para os quais temos aqui abertas as portas. A estes seguem inumeráveis gerações para o ocidente pelo sertão (..) as quais são na verdade muito mansas e facilmente se chegam á razão.

A casta de nativos grandemente disseminada por toda a parte (á qual chamam Carijó), em nada diferente destes no alimento, no modo de viver e na língua, todavia muito mais mansos e mais prósperos á coisas divinas, o que claramente conhecemos pela conversação de alguns que conhecemos aqui entre nós, bastante firmes e constantes, cujas casas fazem de boa mente, comprando-lhes o necessário para o uso da vida e com quem vivem em amigável disposição.

São todas sujeitas a um principal, vive cada um separadamente em sua casa com mulher e filhos, não se alimentam por maneira alguma de carne humana, e aos quais, se se anunciar a palavra de Deus, não é duvidoso que mais se aproveitará em um mês com eles, do que com estes em um ano.

Os quais cremos que se avantajam a todos estes, não só no uso da razão, como na inteligência e na brandura de costumes. Obedecem todos estes a um único senhor, tem grande horror á carne humana, vivem satisfeitos com uma só mulher, e resguardam cuidadosamente as filhas virgens (o que outros não curam) e a ninguém, senão ao próprio marido, as entregam.

Se a mulher cai em adultério, o marido mata-a; se porém ésta, evadindo-se das mãos do marido, foge para a casa do principal, é recebida benignamente e conservada por este, até que se abrande a cólera do marido e ele se aplaque. Se alguém faz sua, por furto, a coisa alheia, é levado á presença do principal, e este ordena que seja açoitado pelo algoz.

Não creem em idolatria alguma ou feiticeiro, e levam vantagem a muitíssimos outros em bons costumes, de sorte que parecem aproximar-se da lei mais conforme á natureza. Os Carijós e alguns dali para avante,por ser terra muito fria, usam de peles de veados e outros animais que matam e comem, e as mulheres fazem uns como mantas de algodão que cobrem meio corpo.
[45]

Visto que a cronica não refere senão a três caciques, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quem seria Principal já Cristão, por nome Martim Afonso de Mello [24], faminto por carne humana, entristeceu Nóbrega e Anchieta em 1555?

E quem seria o cacique dos Carijós? Anchieta disse que na ocasião recebeu sua visita:

"senhor de uma vasta terra, e veio com muitos dos seus servidores só á nossa procura, afim de que corramos ás suas terras, para ensinar, dizendo que vivem como bestas feras, sem conhecer as coisas de Nosso Senhor. Diogo-vos, caríssimos Irmãos, que é um mui bom cristão, homem mui discreto e nem parece ter coisa alguma de nativo. Com ele resolveu-se o nosso Padre Manuel ir ou mandar alguns." [45]

17 INDÍCIOS DOS CARIJÓS EM SOROCABA

1º - Em setembro de 1531 oitenta soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros partiram de Cananéa esperando retornar com "400 escravizados carregados de ouro e prata".

Jean de Laet (1571-1649) especificou que os selvagens cananéas tem por costume extrair ouro dos veios nas montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes também em veios de ferro".

Por fim consta na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XIII, os Carijós referidos por Anchieta, não sendo provável por isso que eles viessem de outro ponto que não fosse Cananéa. Não é possível que a cronica se refira aos espanhóis e carijós de Santa Catarina, porque no ano antecedente Thomé de Souza mandou obstruir o caminho de Santa Catarina ao Paraguay. [2]

2º Em resumo, diz a cronica que Anchieta estabeleceu uma aldeia em Maruery (Baruery) sob a invocação da Nossa Senhora da Escada, cuja ampla maioria dos nativos eram Carijós. Futuramente esses carijós "trabalhariam" para os Fernandes.

Em 11 de novembro de 1560 a jovem Suzana Dias, futura mãe de Balthazar Fernandes, participa da primeira missa celebrada por José de Anchieta na fundação dessa aldeia.

Curioso a conexão com a Nossa Senhora da Ponte, cuja interpretação que paira, discorda Luiz Castanho. Contrário ao significado desenvolvido por frei Agostinho de Jesus (1600-1661), que a Nossa Senhora é a ponte que liga o céu e a terra, diz Castanho:

"Ser por analogia com a Nossa Senhora da Escada, pois foi neste dia, a 21 de novembro celebrada a primeira missa em Sorocaba, e até 1925 foi o dia da festa da Padroeira (..) a imagem trazida por Balthazar podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate".

Porém, ambos não vêem a relação aqui escrita, nem ao menos informam que era comum os artistas castelhanos representarem Nossa Senhora de Monserrate sentada com o Menino, como as Virgens de majestade, o morro ou serra sob os pés de acordo com o nome do titulo, tal como se usa uma escada para Nossa Senhora da Escada.

Há também a forte hipótese de A aos que atribuem á uma "cachoeira da Escada" desconhecem o salto ou cachoeira propriamente dito consta de uma importância queda, formada por dois degraus, tendo o primeiro 7,60 metros de altura e o segundo 14,12 metros. Adicionando a estes algarismos a altura de uma pequena cachoeira que lhes fica imediata e forma por assim dizer a soleira ou sóco deste titânico monumento, obtém-se a altura toral de 24,56 metros para a cachoeira do Votorantim propriamente dita; contínua, porém, para cima essa gigantesca escada. [5]

3º - Em 1570 “dois homens, um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou (sogro de Afonso Sardinha), ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os carijós, que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”.

João Antônio Cabral Camelo escreveu em 1727:

“Deste rio, chamado Sorocaba, não darei notícia alguma, porque não embarquei nele, e só por informação de alguns mineiros, que nele se embarcaram, sei que tem várias cachoeiras, e algumas perigosas, e entre elas um salto, por cair nele o venerável Padre José de Anchieta em 1570, e ser achado por índios debaixo da água rezando o Breviário”.

Hernâni Donato (1922-2012) em 1993:

“A suas ordens, tinha o condenado numerosos brancos e índios, de forte espírito combativo e, sabendo-se necessário à defesa paulistana, condicionou a aceitação do perdão e seu subseqüente regresso a que o apóstolo do Brasil fosse buscá-lo. Narrando o episódio (...) Se Grou fora homisiar-se naquelas paragens, o fizera porque já, por ali, se navegava e morava”.

Segundo Benedito A. Prezia, em "Indígenas do planalto paulista" (2000):

Foi nestas aldeias do médio Tietê, talvez no rio Sorocaba, que Domingos Luís Grou foi se refugiar, depois de cometer um homicídio.

O sorocabano Geraldo Bonadio em "Sorocaba: Cidade Industrial” de 2004:

Apenas catorze anos passados da fundação de São Paulo, em 1554 - marco de decisiva importância para a ocupação do interior paulista pelo homem branco - vamos encontrar o padre José de Anchieta navegando o Rio Tietê, em direção a um ponto situado além da atual cidade de Porto Feliz, para cumprir uma singular missão: levar, em mãos, “o perdão da justiça ao régulo Domingos Luís Grou que a Vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na defesa”. [6]

4º - Em 13 de janeiro de 1606 registra a câmara da vila de São Paulo: (...) mais ha na serra de Byraçoiaba, 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga e abastada e perto dali como três léguas está a Cahatyba, d´onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte haverá 60 léguas de cordilheira de terra alta que toda leva ouro (...) informação de que a gente desta terra (carijós) é indômita. [8]

5º - Em setembro do mesmo ano, oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai, abrigara certos índios carijós que teriam ido buscar “paz e vassalagem” junto ao donatário da capitania, e que os teria mantido em sua casa, se recusando a remetê-los à Câmara, onde deveriam fazer as tratativas para os préstimos de obediência. [9]

6º - Em 18 de fevereiro de 1607 Belchior Dias, tio de Balthazar Fernandes, junto a diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós. [10]

7º - Em novembro de 1609, registra-se uma "segunda" fundação de Barueri "pelos mesmos motivos", desta vez por D. Francisco de Souza, o fundador do povoado no Itavuvu. [11]

8º - Em setembro de 1619 Balthazar Fernandes obtiveram terras no Porto de Canoas, onde embarcavam Carijós. e levantou em Parnaíba um forno para fundição de ferro que, em 1645, foi sequestrado e desmontado. [14]

9º - Em 21 de agosto de 1633 os irmãos Fernandes estão entre os que concordam que a posse da aldeia jesuíta em Barueri tinha mesmo que ser à força. Fazem constar que “os reverendos padres induziam índios das aldeias”, “queriam usurpar as terras de Cotia e de Carapicuíba” e resolveram, a 20 de agosto desse ano “botar fora da aldeia de Barueri os religiosos da Companhia, que lá se achavam e fechar a igreja”. [16]

10º Não se sabe onde Balthazar se estabeleceu após deixar definitivamente “sua casa grande em Parnaíba” após dezembro de 1634. [17] Em janeiro de 1636 ele deixa o Uruguai com cerca de 400 escravizados, essencialmente carijós. [18] Passados quase 20 anos, em 1654, Balthazar se estabelece definitivamente em Sorocaba, com a família e 400 escravizados [20]

Teria estado no bairro Itavuvu? Esse local ficou estacionário até esse ano 1654, quando decaiu completamente. Como escrito acima, “veio de lá a imagem da Nossa Senhora".

Neste ano nasce Antonio Fernandes de Abreu, neto de Balthazar Fernandes” e filho de "Cayacanga". Os Kayacangs são ou estão ligados aos carijós! O mapa [50] que acompanha o texto, além de contradizer os escritos de Luiz Castanho, não deixa espaço para outras interpretações. [21]

11º - Em 23 de junho de 1656 os nativos da aldeia de Maruiry, enviaram uma petição dizendo que havia mais de oitenta anos possuíam uma data de terra de três léguas em quadra de uma e outra parte de um rio em que estavam povoadas suas aldeias e que algumas pessoas tinham pedido varias sesmarias da dita terra as quase vendiam e dotavam as suas filhas principalmente um Balthazar Fernandes de quem se queixavam haver vendido muito da referida terra em cuja consideração e do grande detrimento que padeciam me pediram lhes mandasse medir a dita terra, e restituir toda a que lhe estiver usurpada para que ficassem possuindo. [22]

No dia seguinte foi nomeado um juiz para resolver as dúvidas levantadas entre o povoador de Parnahyba "e fundador desta villa, Balthazar Fernandes" e os nativos de Baruery, sobre terras do patrimônio dessa aldeia. [23]

12º - O único registro que sugere o falecimento de Balthazar Fernandes provém de somente um de seus inúmeros filhos: Manoel Fernandes de Abreu, o "Cayacanga". [25]

13º - O transporte do aldeamento de Barueri de nativos a Sorocaba parece ter existido, cujo montante inicial de escravos era das Missões do Guairá.

Em 26 de janeiro de 1689 Thomazio, filho de Marcelino “e de sua mulher, Janeroza, servos de Catharina da Costa” foi batizado pelo branco Domingos Ferreira e por “Maria índia, da aldeia de Marueri”. [28]

14º - Em 28 de outubro de 1709 um servo do Cap. Bras Mendes Paes foi enterrado no interior da Igreja Matriz e não no cemitério como acontecia com as outras “almas carijós”.

Qual cemitério seria esse? Seria no cemitério dos nativos, na confluência de um riacho com o rio Ipanema, onde foram desenterradas as igaçabas lá por 1950? Afinal somente em 1824 foi inaugurado um cemitério da atual Praça Carlos de Campos, para enterrar as pessoas que morriam de doenças infecciosas. [30]

15º - Há casos em que todos os envolvidos são nativos, como ocorreu em dezembro de 1715, aos servos de Brás Esteves Leme, filho do sertanista homônimo que “teve grande escravaria indígena”, quando Joseph, “filho de Gabriel e Sebastianna serviços de Bras Esteves”, foi batizado por “Domingos da mesma caza” e “Andreza, serva de Manoel da Silva”, como no batismo de Romão, filho de Angela da administração de Fernão Dias Falcão o padrinho foi um “carijó” seu. [31]

16º - Um caso mais dramático surgiu em abril de 1772, quando Antonio Moreira trocou um rapariga do "gentio da terra" por Maria "do gentio Margis", de propriedade do capitão Gabriel Antunes Maciel. Consta da escritura que Maria era mãe de Antonio Moreira. Alguns meses depois, a 30 de setembro, Moreira passou uma carta de liberdade a favor de Maria Carijó. [32]

17º - Em janeiro de 1723 os irmãos João e Lourenço Leme da Silva chegavam a Sorocaba, com os seus índios, negros, bastardos e carijós. Vinham adquirir mais escravos e novos elementos necessários ao maior êxito de sua prospérrima mineração. Ambos haviam assassinado, em 1717, Antônio Fernandes de Abreu, filho de Cayacanga em Itu. [33]

CIDADES RELACIONADAS

Sorocaba/SP
São Paulo/SP
Barueri/SP
Cananéia/SP
Araçoiaba da Serra/SP
São Vicente/SP
Itu/SP
Santo Amaro/SP
Carapicuiba/SP
Santana de Parnaíba/SP
Iguape/SP
São Roque/SP
Cotia/Vargem Grande/SP
Porto Feliz/SP
Cubatão/SP
Paranapanema/SP
Santos/SP
Capão Bonito/SP
Guarulhos/SP
Ibiúna/SP
Nossa Senhora de Monserrate/SP
Apiaí/SP
Xiririca/SP
Curitiba/PR
Peruíbe/SP
Itapetininga/SP
Botucatu/SP
Tietê/SP
Paraty/RJ
Bananal/SP
Buenos Aires/ARG
Mogi das Cruzes/SP
Jacareí/SP
Niterói/RJ
Votorantim/SP
Taubaté/SP
Sete Barras/SP


RELACIONAMENTOS

Carijós205 registros
Bandeirantes754 registros
Balthazar Fernandes223 registros
Ouro945 registros
Caminho do Peabiru224 registros
Jesuítas311 registros
Capelas e igrejas antigas258 registros
José de Anchieta184 registros
“Sorocabanos” históricos1179 registros
Cemitérios142 registros
Afonso Sardinha, o Velho232 registros
Estradas antigas509 registros
Bairro Itavuvu93 registros
“Índios”368 registros
Escravizados em Sorocaba195 registros
Bilreiros24 registros
Montanha Sagrada DO Araçoiaba91 registros
Francisco de Sousa311 registros
Geógrafos e geografia434 registros
Manuel da Nóbrega93 registros
Escravizados no Brasil352 registros
Vuturuna42 registros
Pero Correia30 registros
Apiassava das canoas36 registros
Pela primeira vez445 registros
Jeribatiba (Santo Amaro)22 registros
Salvador de Oliveira Leme55 registros
Porto "misterioso"16 registros
Diogo de Quadros40 registros
André Fernandes97 registros
Leonardo Nunes19 registros
Fazendas60 registros
Clemente Álvares100 registros
Cayacangas11 registros
Caminho do Mar98 registros
Apóstolo Tomé30 registros
Domingos Luís Grou195 registros
Peru85 registros
Simão de Vasconcelos18 registros
Caminho do gado43 registros
João Ramalho81 registros
Tupinambás38 registros
Maniçoba23 registros
Rio Anhemby / Tietê224 registros
Itapeva (Serra de São Francisco)108 registros
Cahativa / Bacaetava61 registros
Nossa Senhora da Escada25 registros
Guaianase de Piratininga30 registros
São Paulo de Piratininga63 registros
João Fernandes Saavedra11 registros
Catedral / Igreja Matriz65 registros
Guaiaó2 registros
Vinho8 registros
Jurupará14 registros
Karaibas2 registros
Salvador Correia de Sá, O Velho41 registros
Rio São Francisco38 registros
Luís da Grã15 registros
Padre Manoel de Chaves registros
Paranaitú6 registros
Pelourinhos32 registros
João de Azpilcueta4 registros
Nicolau Barreto27 registros
Rio Pinheiros27 registros
Martim Afonso de Sousa93 registros
Caiubi, senhor de Geribatiba33 registros
Jurubatuba22 registros
Ururay29 registros
Bituruna43 registros
Sabarabuçu139 registros
Habitantes140 registros
João Pereira de Souza14 registros
Cavalos114 registros
Ybyrpuêra86 registros
Cornélio de Arzão50 registros
Boigy33 registros
Antônio Raposo Tavares58 registros
Paulo do Amaral16 registros
Guaranis12 registros
Cayanga11 registros
Diogo Domingues Vidigal11 registros
Prata28 registros
Tamoios59 registros
Câmara Municipal de Sorocaba255 registros
Lagoa Dourada75 registros
Açúcar...120 registros
Tupiniquim37 registros
Guaianás28 registros
Serra de Jaraguá48 registros
Rio Ypanema35 registros
Brás Gonçalves, o velho23 registros
Antonio Ruiz de Montoya10 registros
Manoel de Chaves2 registros
Cachoeira da Escada6 registros
Tibiriçá42 registros
Rio Cubatão36 registros
João III "o Piedoso"60 registros
Rio das Cobras2 registros
Tupis11 registros
Carlos V11 registros
Rio Geribatiba21 registros
Suzana Dias56 registros
Cacique de Ybyrpuêra8 registros
Ulrico Schmidl19 registros
Tapuias1 registros
João Gomes Sardinha2 registros
Nossa Senhora das Dores de Campo Largo18 registros
Beneditinos68 registros
Bairro de Aparecidinha66 registros
Apoteroby (Pirajibú)44 registros
Pedro de Sousa Pereira45 registros
Santa Cruz de Itaparica3 registros
Pontes108 registros
Padre Balthazar12 registros
Cacique dos Carijós3 registros
Guaré ou Cruz das Almas19 registros
Cachoeiras67 registros
Abayandava17 registros
Abarê3 registros
Caminho Sorocaba-Itapetininga11 registros
Nossa Senhora de Montserrate92 registros
Salvador Correia de Sá e Benevides113 registros
Raul (fictício)4 registros
Aldeia de São Miguel (Guarapiranga)26 registros
João de Laet18 registros
Rodovia Raposo Tavares24 registros
Rio Tibagi18 registros
São Filipe74 registros
Rio dos Meninos7 registros
Praça Fernando Prestes12 registros
Epidemias e pandemias162 registros
Baltazar Carrasco dos Reis12 registros
Aldeia de Pinheiros10 registros
Cosme Fernandes57 registros
Marumiminis10 registros
Mem de Sá75 registros
Caminhos/Estradas até Ibiúna14 registros
Pories8 registros
Vale do Paraíba2 registros
Avenida Itavuvu8 registros
Avenida Ipanema16 registros
Afonso Sardinha "Moço"10 registros
Serra de Cubatão 31 registros
Cariós10 registros
Primeira Matriz27 registros
Caminho Itú-Sorocaba28 registros
Carl Friedrich Philipp von Martius3 registros
Daniel Pedro Müller7 registros
Biesaie25 registros
Bairro Éden, Sorocaba29 registros
Manuel Fernandes Ramos55 registros
Serra Negra (Piedade)8 registros
Manuel Eufrásio de Azevedo Marques9 registros
Rio Iguassú16 registros
Pero Lobo5 registros
Diogo Gonçalves Lasso26 registros
Fazenda Ipanema291 registros
Ilha de Barnabé22 registros
Henrique Montes15 registros
Francisco de Chaves9 registros
Mulas6 registros
Assunguy52 registros
Cabusú5 registros
Rua São Bento11 registros
Mudanças geográficas67 registros
Prisões e presídios75 registros
Praças de Sorocaba3 registros
Inacreditáveis e curiosas90 registros
Ana Pimentel Henriques Maldonado2 registros
Anthony Knivet30 registros
A primeira ponte15 registros
Luís Gonzaga da Silva Leme6 registros
Africanos72 registros
Aldeia de Maruiry3 registros
Montanhas24 registros
Rio Cubatão em Cubatão18 registros
Rio subterrâneo2 registros
Redução de Santa Tereza5 registros
Vila de Santo André da Borda43 registros
Pandiá Calógeras6 registros
Brás Cubas120 registros
Rodrigo de Castelo Branco93 registros
Fernando Dias Falcão17 registros
Nossa Senhora da Penha10 registros
Inhayba18 registros
Igreja St. Antônio Sorocaba52 registros
João Leme11 registros
Diogo Domingues Vidigal6 registros
Diogo Domingues de Faria8 registros
Rua Padre Luiz3 registros
Antonio Ribeiro Garcia registros
Casarões e prédios históricos10 registros
Pascoal Moreira Cabral Leme23 registros
Jacinto Moreira Cabral11 registros
Lourenço Leme da Silva6 registros
Rua Barão do Rio Branco2 registros
Convento/Galeria Santa Clara34 registros
Capela de Santa Ana de Sorocaba11 registros
Capela “Nossa Senhora da Ponte”29 registros
Serra de Paranapiacaba67 registros
capelas nulas33 registros
Sebastião Caboto4 registros
Ordem de Cristo50 registros
Pedro Taques de Almeida Pais Leme15 registros
Piqueroby37 registros
Porto em Sorocaba6 registros
Belchior Dias Carneiro55 registros
Portos15 registros
Jerônimo Leitão88 registros
Serra da Mantiqueira13 registros
Rui Garcia de Moschera2 registros
Aldeia dos Reis Magos1 registros
Buraco de Prata15 registros
Incas4 registros
Leis, decretos e emendas202 registros
Robério Dias5 registros
Gabriel Antunes Maciel10 registros
Pirapitinguí79 registros
Padre Francisco Fernandes de Oliveira8 registros
Aldeias17 registros
Gonçalo Correia de Sá11 registros
Jorge Correa11 registros
Dom Francisco Rendon18 registros
Juan del Campo y Medina3 registros
Judaísmo19 registros
Aleixo Garcia10 registros
Amador Bueno de Ribeira35 registros
Fernão Dias Paes Leme66 registros
Padre João de Almeida registros
Bartholomeu Bueno I33 registros
Trigo3 registros
Ferreiros/Metais99 registros
Gaspar da Madre de Deus10 registros
Jacques Oalte9 registros
Geraldo Beting30 registros
Gaspar Conqueiro34 registros
Guaramimis9 registros
Luiz Lopes de Carvalho22 registros
Mosteiro de São Bento SP89 registros
Filipe IV, “O Grande”20 registros
Fontes/Referências:

[1] "Memória História de Sorocaba (I)" Aluisio de Almeida p.336;337 / “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP (10/1971) p. 10 / ALFREDO MARIO SAVELLI (2009) p.145 / "Memória histórica de Sorocaba (I)" p.336 / Evolução Urbana de Sorocaba (2012). Andressa Celli (USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) p.44 / “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença
[2] “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru”, 14.09.2018. Professor Jorge Ubirajara Proença / "A Guerra de Iguape", Eduardo Bueno / Na capitania de São Vicente”, 1957. Washington Luis / O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais, 1625. Jean de Laet / São Paulo nos primeiros anos: 1554-1601, 1920. Afonso de E. Taunay. Páginas 179 e 180 / Revista Brasileira, 1976. Páginas 77 e 78 / 7 - Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 62 / 8 - Capitanias Paulistas, 1927. Benedito Calixto
[3] Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista, 1942. Sociedade Hans Staden. Página 79
[4] José Alfredo Vidigal Pontes / "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005
[5] "SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.157 / "Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo" Volume LVIII
[6] Na Capitania de São Vicente p.180 - Processos Anchietanos - carapicuibaconectada.blogspot.com / "Os Tupi de Piratininga. Acolhida, ressitência e colaboração" Benedito A. G. Prezia (2008) / Washington Luís p.180
[7] Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I.
[8] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=25778
[9] ACVSP, 09/09/1606 / "SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.117
[10] Washington Luís p.350
[11] Washington Luís p.334
[12] O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Páginas 30, 31 e 32
[13] Taunay, História geral das bandeiras paulistas, v. 1, p. 263 / "As Minas Imaginárias" Marcelo Motta Delvaux p.151
[14] "Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?" pág. 44/45 - Bandeirantes e Bandeirantes p.85 / projetocompartilhar.org/ Familia/ClementeAlvares.htm
[15] aventurasnahistoria.uol.com.br / Fazenda São Jorge
[16] Washington Luís p.386 / "SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga (2010)
[17] Revistado do IHGSP p.212
[18] Memória Histórica de Sorocaba p.342
[19] projetocompartilhar.org/Familia/ PedroVazdeBarros.htm
[20] Textos de Aluísio de Almeida / "O Tupi na Geografia Nacional" Teodoro Sampaio p.310
[21] "Memória Histórica de de Sorocaba" Aluísio de Almeida / "Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?" p.71
[22] DOCUMENTOS DE LEGISLAÇÃO INDIGENISTA COLONIAL Parte 1 (1500-1700) p. 138
[23] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco Assis Carvalho Franco. Página 84
[24] Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, 1663. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
[25] "Culpado ou Inocente?" p. 93; / “Memória História de Sorocaba II” Aluísio de Almeida p. 352
[26] Jornal Cruzeiro do Sul (14.08.2011) Carolina Santana
[27] “História Geral das bandeiras paulistas” Affonso de E. Taunay p.188
[28] Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies. Página 286
[29] “Sorocaba Através da História” (30/10/2020) Sandro Aranha
[30] Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies. Páginas 303 e 304
[31] Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies. Páginas 303 e 304
[32] Anuário de Antropologia, Política e Sociologia (1990) p.247
[33] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=15572
[34] Diario de S. Paulo, 06.10.1865. Página 2
[35] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=14161
[36] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=6092
[37] MEMÓRIA HISTÓRICA SOBRE SOROCABA; CAPITULO III; TROPEIRISMO. la. FASE 1733-1822 de Aluísio de Almeida
[38] Textos de Aluísio de Almeida
[39] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=26863
[40] O Espirito-Santense do Espirito Santo
[41] Revista do Museu Paulista, 1895.
[42] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=26850
[43] Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro. Páginas 250, 251 e 252
[44] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1918
[45] Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933
[46] “Quando o Brasil amanhecia...” Viriato Correia (Academia Brasileira de Letras). Revista da Semana, 29.11.1949
[47] "Memória História de Sorocaba (I)" Aluisio de Almeida p.337
[48] Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar.
[49] Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies
[50] Guerras do Brasil.doc: As Guerras da Conquista Documentário/Netflix
[51] Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico, 2020. Franciely da Luz Oliveira.


Procurar


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP