Segundo Aluísio de Almeida “todos iam morrendo no sonho da Sabarabuçú, como repete em ritornelo Paulo Setúbal”. [8] Na verdade Paulo Setubal escreveu em “O Romance da Prata”: “Todos os que buscaram o Sabarabussú morreram! Não sobrou um só.” [7]
Considerada a “primeira Constituição do Brasil”, o Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil em 17 de dezembro de 1548, considerada cita o Rio Jequitinhonha. [1]
A notícia da Serra Resplandecente surge em 1550, em uma carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III. Na carta de Felippe Guilhem, vê-se que a serra resplandescente, suposta serra do ouro ficava a oeste de Porto Seguro, ao lado ocidental de um grande rio, junto dele. Esse veio de água era o rio Grande (Jequitinhonha). [2]
BENTO MASCARENHAS JEQUITINHONHA
A importância dos “poderosos e influentes, Mascarenhas Camello”, para a cidade de Sorocaba é imensa. Bento Mascarenhas Jequitinhonha era um dos 22 alunos que faziam parte da prmimeira escola de Sorocaba. Inaugurada em fevereiro de 1854. [5]
O professor Toledo, o primeiro de Sorocaba, era genro do tenente-coronel Antônio de Mascarenhas Camelo. Havia casado com Delfina Mascarenhas Martins em 1848. [4] Quando faleceu, em 17 de agosto de 1903, foi sepultado no mausoléu dos Mascarenhas, no cemitério da Saudade, vila Santana. [8]
Uma série publicada pelo próprio Aluísio de Almeida que descreve alguns personagens ligados ao ciclo do tropeirismo, intitulada de “Alguns Tropeiros Sorocabanos” e foi publicada no ano de 1976. Na edição de 10/10/1976, o jornal apresenta um pouco da vida e aventuras do Tropeiro Francisco de Mascarenhas Camelo.
LOCAL DE NASCIMENTO
A imagem 2 é uma das muitas reproduções que registram o nascimento de Bento Mascarenhas Jequitinhonha em São Paulo em 1835.
O jornal coloca que Francisco de Mascarenhas Camelo foi um tropeiro negociante de animais. Corajosa era também a sua esposa dona Gertrudes de Mascarenhas Martins, que o acompanhou quando foi vender tropas na Bahia, por maus caminhos [...] Junto ao rio Jequitinhonha ai por 1848 nasceu-lhes o filho, a quem deram o nome de Bento de Mascarenhas Jequitinhonha, como lembrança.
O vigário de uma paróquia próxima que o batizou enviou à Matriz de Sorocaba o assentamento do batismo. Outra curiosidade: o sorocabano e sua mulher que serviram de padrinho e madrinha também eram valentes. O tropeiro e o novo compadre que devia ser a capataz, levaram as esporas por esses brasis a dentro. Assim uma mulher servia de companheira a outra [...] O nosso tropeiro Franciso fixou-se depois no longínquo Passo Fundo (RS) e com o outro irmão, partiu como voluntário para a guerra do Paraguai, onde ambos faleceram gloriosamente.
Pela passagem acima, extraída de reportagem do Jornal, notamos o tom heróico que é atribuído ao tropeiro mencionado. Assim, quando a figura do tropeiro aparece, principalmente o sorocabano, sempre se exaltam sua aventuras, seus desbravamentos pelo Brasil. Ele é sempre colocado como herói e pioneiro da conquista de novas terras e sempre disposto a percorrer longos caminhos, por mais difícil que possa se apresentar. |