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A menção que Flávio Josefo faz de Jesus é uma falsificação? Por Emerson de Oliveira, em logosapologetica.com
14 de abril de 201608/04/2024 13:49:43
Registrado por Adriano Koboyama

Quando confrontados por céticos que acreditam que não há evidências não-cristãs de um Jesus histórico, muitas vezes os apologistas apontam para os escritos do antigo historiador judeu Josefo. Os céticos podem responder, alegando que Josefo realmente nunca mencionou Jesus em seus escritos.Como podemos responder quando confrontado com esta afirmação?Quem foi Josefo?

Josefo nasceu em uma família rica na Judeia no ano 37 d.C. No ano 66, estourou uma revolta nacional contra Roma e Josefo foi nomeado comandante das forças insurgentes na Galileia. A resistência foi esmagada no verão de 67, e ele foi levado perante Vespasiano, o general romano encarregado de suprimir a revolta. Josefo previu que Vespasiano se tornaria imperador um dia, e por isso a sua vida foi poupada, mas ele foi mantido prisioneiro até dois anos mais tarde, quando a profecia se tornou realidade.Josefo não menciona Jesus em qualquer de seus escritos?Em sua obra histórica Antiguidades dos Judeus, Josefo escreve que o procurador romano da Judeia morreu subitamente em 62 dC. Durante um período de interregno de três meses, Anás o jovem, filho de Anás, que é mencionado em Lucas 3,2, João 18,3 , e Atos 4,6, é nomeado sumo sacerdote e ordena o apedrejamento de infratores:

Ele convocou uma sessão judicial do Sinédrio e mandou trazer Tiago, o irmão de Jesus, chamado Cristo - e alguns outros, a quem ele acusou de violar a lei e os entregou a ser apedrejados até a morte. (Josefo, Antiguidades, livro 20)Este Tiago foi provavelmente Tiago, o Justo, a quem S. Paulo descreve como “Tiago, o irmão do Senhor” (Gálatas 1,19). A esmagadora maioria dos estudiosos acredita que esta passagem é autêntica, mas há outra menção de Jesus em Antiguidades conhecida como o Testimonium Flavianum, sobre a qual muitos estão divididos:

Nesse mesmo tempo, apareceu Jesus, que era um homem sábio, se é que podemos considerá-lo simplesmente um homem, tão admiráveis eram as suas obras. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas também por muitos gentios. Ele era o Cristo. Os mais ilustres dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas haviam predito, dizendo também que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram o seu nome. — História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, 18, 772.

Josefo certamente não era um cristão, e por isso é improvável que ele teria frases usadas como: “se é que podemos considerá-lo simplesmente um homem”, ou “ele era o Cristo.” A maioria dos estudiosos do judaísmo e especialistas nos escritos de Josefo acreditam que isto foi provavelmente inserido por escribas cristãos em um momento posterior. Em vez disso, a passagem deve ter lida assim:Nesse mesmo tempo, apareceu Jesus, que era um homem sábio; pois ele era um fazedor de obras maravilhosas, um mestre de homens que receberam a verdade com prazer. Ele atraiu para si muitos dos judeus e muitos dos gentios. E quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, condenou-o à cruz, os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram o seu nome. (J. Klausner, Jesus de Nazaré, pg 55)Como podemos responder às objeções ao Testimonium Flavianum?Muitos céticos argumentam que Josefo realmente não fez nenhuma referência a Jesus, e que todas as menções a ele foram adicionados pelos cristãos. Segundo eles, se o Testimonium Flavianum fosse retirado do texto, o parágrafo precedente e aquele depois fluem bem juntos. Este argumento é fraco, no entanto, porque os escritores antigos, muitas vezes desviam dos seus principais pontos. As Antiguidades em si contém muitas dessas digressões.Outra afirmação cética comum é que há autores cristãos que não mencionam a passagem até o historiador da Igreja Eusébio mencioná-la no século IV. Por exemplo, Orígenes, o teólogo do segundo século, cita Josefo livremente em seu escrito Contra Celso mas, como o ateu Dan Barker escreve: “Em nenhuma uma vez utiliza este parágrafo, o que teria sido o ás final na manga” (Godless, pg 255). Dada a natureza das acusações pagãs contra Jesus (ele nasceu fora do casamento e morreu vergonhosamente), não há nada na versão abreviada do Testimonium que teria ajudado os argumentos dos primeiros apologistas cristãos.Se as citações sobreviventes contêm interpolações cristãs ou não, o consenso acadêmico é que Josefo de fato sabia alguma coisa de um mestre obscuro chamado Jesus. O que nos resta é um relato não-cristão que nos faz saber pelo menos três pontos principais sobre ele: Ele existiu, ele começou o movimento cristão, e ele foi crucificado sob Pôncio Pilatos.Para mais informações sobre este assunto, consulte o novo DVD de Trent Horn, Por que crer em Jesus? Uma defesa para a existência, Divindade e Ressurreição de Cristo.Fonte: catholic.com/blog/jon-sorensen/is-this-mention-of-jesus-a-forgeryTradução: Emerson de Oliveira
A menção que Flávio Josefo faz de Jesus é uma falsificação? Por Emerson de Oliveira, em logosapologetica.com

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Escreveram de Sorocaba ao Diário Mercantil, de São Paulo: “No sítio do Sr. Francisco Moreira Farrapo, em Pirapora, distante desta cidade quatro léguas, existe um homenzinho com 20 anos de idade, completamente barbado e que mede apenas 3 palmos de altura. Este fenômeno humano, que foi criado pelo Sr. Farrapo, dispõe de um físico perfeito e todo ele proporcionado á sua pequenez; é inteligente e ativo. Por vezes tem sido instado a vir passear á cidade, mas sempre inutilmente. Não ha poder que o faça sair por um momento do sítio onde nasceu, creou- se e cresceu.

1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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