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Aos 293 anos, Cuiabá que nasceu da mineração ainda é rica em ouro. Por Pollyana Araújo, em g1.globo.com
6 de abril de 201208/04/2024 13:42:52
Registrado por Adriano Koboyama

Passados 293 anos, completados neste domingo (8), Cuiabá não se mostra rica somente em culturas e tradições, mas também em ouro. Apesar de terem sido amplamente exploradas pelos colonizadores que vieram para Mato Grosso, ainda há minas que não foram exploradas. Um dos exemplos, de acordo com o historiador João Carlos Vicente Ferreira, ex-secretário de Cultura de Mato Grosso, é a Avenida Tenente Coronel Duarte, mais conhecida como Prainha, na região central da capital.

Em comemoração ao aniversário de 293 anos de Cuiabá, no dia 8 de abril, o site G1 Mato Grosso preparou uma série de reportagens especiais. As matérias sobre curiosidades da capital, fatos históricos que marcaram Cuiabá e também sobre o futuro da cidade serão publicadas até domingo, quando a cidade celebra o aniversário.

“Hoje a avenida está coberta por asfalto, mas embaixo daquele asfalto ainda tem muito ouro”, frisou ao afirmar que, conforme a história, os portugueses ficaram alucinados com tanto ouro. “A cidade toda era uma grande mina a céu aberto. Nós pertenciamos à capitania de São Paulo e em 1926 o governo paulista tomou medidas porque apesar da extração de ouro os garimpeiros não pagavam nada de imposto”, enfatizou.

Segundo o superintendente regional do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Mato Grosso, Jocy Gonçalo de Miranda, é possível encontrar ouro na região do bairro Três Barras, na capital. Ele explica que o local era uma região de garimpo e há 10 anos a mineradora paralisou as escavações por questões ambientais. "Atualmente uma outra mineradora quer reorganizar o local e será reavaliada uma possível ativação do garimpo", pontuou.

Porém, de acordo com ele, não há confirmação de que há ouro na região central da cidade, e explica que hoje existem somente dois garimpos na Baixada Cuiabana, que ficam nos municípios de Nossa Senhora do Livramento e Poconé, a 42 e 104 quilômetros de Cuiabá, respectivamente. No ano passado, conforme levantamento do órgão federal, esses dois garimpos foram responsáveis por parte das cerca de 8 toneladas de ouro em Mato Grosso.

O ouro extraído atualmente no estado é encontrado na forma de pó e, em seguida, é transformado em barras para ser comercializado. O material é vendido por empresas autorizadas pelo Banco Central, principalmente para a fabricação de joias, como explica o superintendente regional do DNPM.

´Nascida´ do ouroPor volta do ano de 1700, Cuiabá nasceu após a descoberta de ouro feita pelo bandeirante Antônio Pires de Campos que comunicou a Paschoal Moreira Cabral, fundador da capital, sobre a existência de minas. No entanto, a cidade foi fundada oficialmente em 8 de abril de 1719. Naquela época, Paschoal Moreira Cabral estava em Mato Grosso para capturar índios e vendê-los como mão de obra escrava.

Ele então decidiu mudar de rumo e procurar ouro na região da antiga comunidade São Gonçalo Velho, hoje conhecida como São Gonçalo Beira Rio. “Foi descoberta uma mina fabulosa de ouro e em poucos dias se formou uma cidade de garimpeiros”, pontuou João Carlos, ao citar que o Arraial da Forquilha foi o primeiro povoado formado na região.Algum tempo depois, com a chegada da coroa portuguesa, o arraial passou a se chamar Vila Real do Senhor Jesus do Cuiabá, em 1.727. Naquele período, Miguel Sutil também descobriu a maior veia aurífera da época que foi batizada de "Lavras do Sutil".Dois grandes pontos de minas se encontravam na Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, localizadas na região central da cidade, na época da colonização. A gerente de Inventário, Registro e Tombamento da Secretaria Estadual de Cultura, Maria José Couto Valle, disse que a igreja foi construída pelos devotos dos santos na tentativa de acabar com a briga por ouro na região.Quando estava sendo construída a igreja, alguns casarões que ficavam no local onde hoje fica a Rua Coronel Escolástico foram demolidos e, durante essas demolições, foram encontradas muitas pepitas de ouro, de acordo com a gerente do setor. Ela cita ainda outro caso histórico. "Dizem que quando foram demolir um muro de pedra canga para construir a casa oficial do governador do estado um operário encontrou uma pepita de ouro muito grande". Segundo ela, o operário pegou o ouro, deixou o serviço e nunca mais foi visto.
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611)
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