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Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, consulta em Wikipedia
28 de fevereiro de 202408/04/2024 04:23:38
Registrado por Adriano Koboyama

As Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM)[1] foi um grupo empresarial brasileiro, maior da América Latina, com sede no município de São Paulo, capital do estado homônimo, onde empregava cerca de 6% da população. Detinha a quarta maior renda bruta do Brasil e chegou a contar com mais de trinta mil empregados em suas inúmeras unidades espalhadas pelo país.[2][3]Seu fundador foi o imigrante italiano Francesco Matarazzo, que se tornou o homem mais rico do país.[4][5][6]Matarazzo, que foi agricultor em sua terra natal e mascate logo após chegar ao Brasil, iniciou sua vida empresarial com uma pequena casa comercial que vendia banha, em Sorocaba. Na década de 1940, durante seu apogeu, o grupo contava com mais de 350 empresas nos ramos de alimentos, tecidos, bebidas, transportes terrestres e marítimos, portos, ferrovias, estaleiros, metalúrgicas, agricultura, energia, bancos, imóveis e outros.[7]Casa das Caldeiras, na região da Água Branca, parte do antigo maior complexo industrial da América Latina.Ao fim dos anos 1980 pediu concordata, sob o comando de Maria Pia Matarazzo, neta do fundador, indo à falência logo em seguida. A única fábrica que restou do antigo complexo, sobrevivendo ao século XXI, era a de sabonete "Francis", vendida para o grupo Bertin, que por sua vez revendeu a marca para o grupo JBS, dono da Flora Higiene e Limpeza.[8] Detém ainda diversos imóveis e terrenos espalhados pelo país, como também arrenda fábricas de papel, usinas de açúcar e álcool.

Surgimento

Francesco Matarazzo chegou ao Brasil em 1881, fugindo de uma grave crise econômica na Itália. Trazia consigo uma tonelada de banha de porco, seu único capital para iniciar um negócio. Porém, num acidente, todo seu estoque foi parar no fundo mar. Em seguida juntou recursos e no ano de 1883 estabeleceu em Sorocaba a "Casa Matarazzo", um comércio de secos e molhados, que pode ser considerado sua primeira indústria. Lá extraia banha para a venda. Passou então a percorrer cidades no lombo de uma mula, comprando porcos e vendendo banha, item culinário essencial para a época.[9]

Em 1890 mudou-se para a capital e no ano seguinte, com os irmãos Giuseppe e Luigi, Francesco Matarazzo criou a Companhia Matarazzo S.A., que contava com 41 acionistas minoritários, principalmente italianos. A principal atividade da empresa era a importação de farinha de trigo e algodão, dos Estados Unidos.[8]Locomotiva da IRFMCom a Guerra Hispano-Americana, em 1898, que envolveu algumas colônias da América Central, a importação de farinha ficou comprometida. Matarazzo passou então a comprar o produto da Argentina. Em seguida, decidiu processar a farinha no Brasil. Com a ajuda de crédito do banco inglês The London and Brazilian Bank (mais tarde Bank of London and South America), ele construiu um moderno moinho em São Paulo, na rua Monsenhor Andrade, no Pari, em 1900.Moinho Matarazzo, na região do Brás.O Moinho Matarazzo, como passou a ser chamado, era a maior unidade industrial da cidade de São Paulo, que processava 2 500 sacos de farinha por dia, cada um pesando 44 quilos [10]Logo em seguida, Francesco decidiu fabricar também as latas de embalagem, abrindo uma metalúrgica. Mantendo-se fiel à prática de investir em diversos ramos da cadeia produtiva, criou uma tecelagem de algodão, a partir da seção de sacaria do moinho.[11] Em 1911, as unidades industriais que atendiam as variadas atividades de Matarazzo se reuniram numa organização formal, nascendo assim a IRFM - Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, uma sociedade anônima. O lema da empresa era Fides, Honor, Labor (Fé, Honra, Trabalho). Ascensão
Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, consulta em Wikipedia

Relacionamentos
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Pessoas (1)
Francesco Matarazzo (1854-1937)
45 registros
-
Cidades (1)
Sorocaba/SP
10973 registros
Você sabia?
Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
Todos podem destruir nossas esperanças e sonhos, o único que não podem somos nós que alimentamos por muito tempo.José de Anchieta (1534-1597)
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