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15 de março de 201907/04/2024 17:48:40
Registrado por Adriano Koboyama

LEI ORDINÁRIA Nº 11914/2019 - TEXTO ANEXODispõe sobre denominação de “SARGENTO LUIZ ANTÔNIO FARIA” a uma via pública e dá outras providências.Promulgação: 15/03/2019 Tipo: Lei OrdináriaJUSTIFICATIVA:SAJ-DCDAO-PL-EX- 36/2019 - SubstitutivoProcesso nº 37.404/2018Excelentíssimo Senhor Presidente:

Tenho a honra de encaminhar à apreciação e deliberação de Vossa Excelência e Nobres Pares, o presente Substitutivo ao Projeto de Lei nº 12/2019, que dispõe sobre a denominação de “SARGENTO LUIZ ANTÔNIO FARIA” a uma via pública e dá outras providências.

O presente Substitutivo tem por objetivo sanar a falha na indicação da via a ser denominada, considerando que a via pública indicada já se encontra em processo de denominação com outro homenageado.

Inicialmente cumpre informar que este Projeto de Lei é consequência de sugestão efetivada pelo Vereador Rafael Militão, com a apresentação da Justificativa que segue abaixo:Luiz Antônio Faria, nasceu no Município de Manduri, interior do Estado de São Paulo, aos 14 de janeiro de 1972.

Filho de Lourdes Ferreira Faria (in memoriam) que era do lar e de Roque Faria (in memoriam) que era motorista na fazenda Ataliba Leonel e irmão de Valter, Silvio, Sérgio, Marciana, Silvana, Rosana, Simone, Josanda e Joyce, aprendeu desde cedo os valores que carregou para vida: cuidar e proteger ao máximo.

Sempre muito honrado, desde muito cedo o trabalho e a honestidade foram seus companheiros.

Estudioso, até o ano de 1988 em seu período de férias escolares trabalhava na roça para auxiliar seus pais e em 1989 quando terminou seus estudos, de imediato se empregou em um mercadinho e posteriormente em um posto de combustível lá no Município de Manduri/SP, sempre pensando em auxiliar seus pais financeiramente com o pouco que ganhava.

Ainda menino, já demonstrava ter herdado dos pais o caráter sólido e esses valores de retidão, disciplina e lealdade despertaram em Luiz o sonho em ingressar na carreira militar.

Esse sonho tornou-se realidade quando finalmente ingressou na carreira militar no ano de 1994.

No dia 25 de agosto de 1996 começou a namorar e no ano de 1999 noivou.

Pouco tempo depois, resolveu dar um passo muito importante em sua vida e casou-se com Karina Paula Leite no dia 20 de maio de 2000.

Nesse feliz matrimônio, o casal gerou uma única filha, a menina Giovanna Carolina Leite Faria, que veio ao mundo 9 de abril de 2003.

Em sua carreira militar de 24 anos na corporação, o 1° Sargento Luiz Antônio Faria, mais conhecido como Sargento Faria, planejava se aposentar nos próximos anos. Sempre muito discreto, não costumava levar as preocupações do trabalho para a esposa e filha, e gostava de ficar com a família nos momentos de folga.

Pai presente, amigo, companheiro, sempre ajudando em tudo, uma pessoa verdadeira que sempre dizia para a esposa que envelheceriam juntos. Todos que o conheciam o admiravam.

Um homem que não tinha hora e nem lugar para ajudar a sua família, amigos e até mesmo pessoas desconhecidas.

Na noite do dia 18 de outubro de 2018, a corporação da Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima de que criminosos fortemente armados estavam reunidos em uma chácara. No local as informações não confirmaram, mas, durante a averiguação da chácara, ao realizar a varredura em um dos cômodos, o 1° Sgt. PM Faria acabou por ser alvejado no peito por um disparo acidental de outro policial militar.

Integrante da Força Tática do 7° Batalhão da Polícia Militar de Sorocaba, o 1º Sargento Luiz Antônio Faria, faleceu em combate, precocemente aos 46 anos em 18 de outubro de 2018.Sargento Faria, deixou a esposa Karina Paula Leite Faria, a filha Giovanna Caroline Leite Faria, família e amigos que jamais esquecerão, mas deixou também o legado de retidão e disciplina.A impressão sobre Sargento Faria era de um homem extremamente sério que se impunha pelo olhar, afinal sua profissão exigia, mas bastava um pouco de convívio para se ver que aquele homem sério logo soltava um belo sorriso e se revelava um grande homem.Vocacionado em tratar todos com cordialidade e simpatia, deixou como legado a todos os que o cercavam o exemplo de homem honesto, humildade, sincero, leal, correto, digno, e o pesar pela falta que faz o marido e pai amoroso, o vizinho dedicado, a pessoa carinhosa, o amigo bondoso e sincero.Sargento Faria merece ser lembrado por sua amizade, generosidade e heroísmo.Por todas as razões aqui expostas, entendo estar devidamente justificado o presente Projeto de Lei, conto com o costumeiro apoio de Vossa Excelência e D. Pares no sentido de transformá-lo em Lei, solicitando ainda que sua apreciação se dê em REGIME DE URGÊNCIA, na forma disposta na Lei Orgânica do Município.

Relacionamentos
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Luiz Antonio Faria (1972-2018)
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Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

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A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.
Martinho Lutero
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