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POVOADORES DE SÃO PAULO - DIOGO DE LARA, O VELHO, data da consulta em Asbrasp
3 de fevereiro de 202409/04/2024 16:14:53
Registrado por Adriano Koboyama

I- DIOGO DE LARA, nascido por volta de 1550, veio para a Capitania deS. Vicente cerca de 1590, casado ou viúvo, trazendo um ou mais filhos, menores. Conforme informação transmitida por seus netos, foramorador em Zamora, Espanha, e tinha o nome completo de Diogo Ordonhez de Lara.

Em 1590 registrou marca de gado na Câmara da Vila de S. Paulo(RGCSP, I,25) e no ano seguinte serviu o cargo de almotacel (ACCSP,I, 429). Entre os anos de 1592 e 1600 assinou na Câmara, com osprincipais moradores da vila, diversos termos de ajuntamentos,quando se requeriam "das cousas pertencentes ao bem comum": em maioe a 20 de setembro de 1592, a 5 de junho de 1593, a 5 de fevereirode 1595 e a 22 de novembro de 1597.

A 16 de janeiro de 1600, como sendo um dos "homens do regimentoda terra" (em número de treze nesse termo) assinou acordo para seestabelecer a autoridade dos capitães e juizes ordinários sobre osíndios e, a 24 do mesmo mês, pela manutenção das antigas posturas daCâmara (1).A 14 de novembro de 1598, tendo requerido à Câmara, obteve umadata de chãos para fazer casas e quintal "indo para o Pequiri dosegundo ribeiro a mão direita até o rio Tamendoatei". Alegou na petição ter mulher e filhos e que lutara nas "guerras e rebates daterra" (RGCSP, VII, 52).

Diogo de Lara havia casado a 2ª vez em S. Paulo por 1595 comANTONIA DE OLIVEIRA, viúva, nascida por 1575, irmã, segundo SilvaLeme e outros autores, de Antonio de Oliveira ou Antonio de OliveiraFalcão, o velho (INV. E TEST. XXVII, 91 etc.) "povoador e conquistador" da Capitania de S. Vicente, o qual foi casado com Ângela Fernandes, filha de povoadores da Capitania, tudo conforme declarou oCap. João Missel Gigante, genro do dito Antonio de Oliveira, no seurequerimento de sesmaria em 1638 (SESMARIAS, I, 265, DAESP). Outroirmão de Antonia de Oliveira foi Manuel de Oliveira, casado no Riode Janeiro a 4 de outubro de 1617 com Sebastiana (?) de Mariz, fª deFrancisco de Mariz (PFRJ, III, 39). Deve tratar-se do mesmo Manoelde Oliveira Falcão, nascido em 1596 (INV. E TEST., XLIII, 270) e quefoi juiz de órfãos em Taubaté em 1649 (2).

Faleceu Diogo de Lara antes de 29 de junho de 1602, ocasião emque, estando nomeado almotacel, assentaram os oficiais da Câmara quefosse o cargo exercido por seu "sucessor", André Fernandes (ACCSP,II, 107).A viúva, Antonia de Oliveira, casou a 3ª vez em S. Paulo em 1602com o Cap. André Fernandes (irmão inteiro da mencionada ÂngelaFernandes) nascido em 1578, filho de Manuel Fernandes (Ramos)natural de Portugal, e de s/m. Susana Dias, esta, irmã dobandeirante Cap. Belchior Dias Carneiro, filhos de Lopo DiasMachado, benfeitor dos Carmelitas, e de s/m. Beatriz Dias,povoadores da Capitania de S. Vicente.Faleceu Antonia de Oliveira com testamento em Parnaíba em 1632,deixando do 3º matrimônio um filho, padre Francisco Fernandes deOliveira, que foi o 1º Vigário de Santana de Parnaíba, em 1653, compatrimônio sacerdotal doado pelos pais. O Cap. André Fernandes haviasido o instituidor da capela de Santana de Parnaíba. [Página 1 do pdf]
POVOADORES DE SÃO PAULO - DIOGO DE LARA, O VELHO, data da consulta em Asbrasp

Relacionamentos
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Pessoas (3)
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Burro castiço
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611)
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